Celulares têm os dias contados: Mark Zuckerberg deu 10 anos e este aparelho vai substituí-los

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Mar 8, 2025 - 04:02
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Celulares têm os dias contados: Mark Zuckerberg deu 10 anos e este aparelho vai substituí-los
Mark Zuckerberg deu 10 anos e este aparelho vai substituí-los

Imagine um mundo onde você não precisa mais carregar um celular no bolso, onde as telas que usa para trabalhar, se comunicar ou se divertir flutuam no ar à sua frente. Essa é a visão de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que previu em um evento recente que os smartphones podem desaparecer dentro de dez anos. Segundo ele, os aparelhos que hoje são essenciais estão com os dias contados — e as substituições já estão chegando.

A Estagnação dos Celulares

Zuckerberg argumenta que os smartphones atingiram um limite em sua evolução. Eles são pequenos demais para oferecer experiências mais imersivas, distraem os usuários com notificações constantes e, segundo ele, prejudicam as interações presenciais. “Os celulares são limitados, tiram sua atenção e afastam você do contato real com as pessoas”, disse durante o Meta Connect 2024, evento onde apresentou os novos óculos inteligentes Meta Quest 3S, que prometem revolucionar a forma como nos conectamos.

Para o CEO, a solução está em dispositivos que integrem realidade aumentada e funções avançadas em um formato mais discreto e prático. Os óculos inteligentes, como os da Meta, seriam capazes de projetar telas virtuais em qualquer ambiente — de um café a uma sala de reuniões —, eliminando a necessidade de telas físicas.

Para Zuckerberg, os celulares são limitados em tamanho e experiência do usuário

Para Zuckerberg, os celulares são limitados em tamanho e experiência do usuário

Óculos Inteligentes: Mais que um Acessório

Durante o evento, Zuckerberg demonstrou como os Meta Quest 3S podem transformar atividades cotidianas. Por exemplo, é possível jogar uma partida de pingue-pongue em uma mesa virtual ou trabalhar com monitores holográficos que aparecem diante dos olhos. A ideia é que essas funções tornem tarefas profissionais e de lazer mais dinâmicas, sem a necessidade de carregar dispositivos como laptops ou tablets.

Além disso, os óculos oferecem uma experiência menos intrusiva. Em vez de olhar para uma tela pequena, o usuário teria informações sobrepostas ao mundo real, como mensagens flutuantes ou orientações de navegação em tempo real. Zuckerberg destacou que essa integração pode melhorar a produtividade e até mesmo restaurar interações mais naturais entre as pessoas, já que os óculos não exigem que o usuário desvie o olhar para um dispositivo.

Desafios e Tendências do Mercado

A substituição dos celulares por óculos inteligentes, porém, não é simples. Questões como acessibilidade, privacidade e dependência tecnológica preocupam especialistas. Dispositivos de realidade aumentada exigiriam, por exemplo, conexões estáveis com a internet, baterias de longa duração e designs confortáveis para uso prolongado. Além disso, o risco de coleta excessiva de dados pessoais — como imagens capturadas pelas câmeras dos óculos — gera debates sobre regulamentações.

Outro ponto é a concorrência. Empresas como Apple e Google também investem pesado em tecnologias similares, o que indica uma corrida pelo domínio desse mercado. A Apple, por exemplo, já trabalha em seu projeto de óculos de realidade mista, enquanto a Google retomou os investimentos em dispositivos vestíveis após o fracasso inicial do Google Glass. Para Zuckerberg, 2025 será um ano decisivo para o avanço da realidade aumentada, com lançamentos que podem acelerar a adoção em massa.

Os Óculos que já Funcionam como Celular

Zuckerberg espera lançar a terceira geração do Ray-Ban Meta em 2025

Zuckerberg espera lançar a terceira geração do Ray-Ban Meta em 2025

Enquanto os Meta Quest 3S ainda estão em desenvolvimento, a Meta já oferece um vislumbre do futuro com os Ray-Ban Meta. Esses óculos, que combinam o estilo clássico da marca Ray-Ban com tecnologia moderna, permitem fazer chamadas, receber mensagens, reproduzir música e até gravar vídeos sem precisar de um celular por perto. Em um vídeo recente, o próprio Zuckerberg mostrou como usa os óculos para filmar momentos familiares, como seus filhos esquiando.

Os Ray-Ban Meta possuem assistente de voz integrado, reconhecimento de músicas via Shazam e opção de lentes graduadas. A próxima geração do dispositivo, que deve ser anunciada em setembro de 2024, promete funções como visualização de textos em realidade aumentada, tradução instantânea de idiomas e leitura de códigos QR. Outra novidade é uma pulseira de interface neural, em desenvolvimento pela Meta, que permitiria controlar os óculos com gestos das mãos ou até mesmo sinais cerebrais.

Preço e Disponibilidade

Atualmente, os Ray-Ban Meta custam cerca de 299 dólares, valor semelhante a um smartphone básico. Porém, a terceira geração do produto, com recursos avançados de realidade aumentada, pode chegar a 1.000 dólares. Esse salto de preço reflete a complexidade das novas tecnologias, como visores holográficos e sistemas de tradução em tempo real. A Meta espera que, à medida que a produção aumente, os custos caiam — tornando os óculos acessíveis para o público geral.

Se as previsões de Zuckerberg se concretizarem, em uma década as ruas, escritórios e lares estarão repletos de pessoas usando óculos em vez de celulares. O caminho para isso, porém, depende não apenas da evolução técnica, mas da aceitação cultural. Afinal, substituir um dispositivo que cabe na palma da mão por um acessório no rosto exigirá mudanças profundas em hábitos que estão enraizados há mais de 20 anos.

Enquanto isso, a Meta continua a investir em parcerias com desenvolvedores para criar aplicativos exclusivos para seus óculos, desde ferramentas de trabalho até jogos imersivos. O objetivo é construir um ecossistema que torne a transição dos smartphones não apenas possível, mas inevitável. E você: está pronto para deixar seu celular de lado e vestir o futuro?

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