Enfermeira de cuidados paliativos revela as coisas mais perturbadoras que as pessoas fazem antes de morrer
Julie McFadden, uma enfermeira especializada em cuidados paliativos, dedica sua carreira a desmistificar um dos temas mais delicados da vida:… Esse Enfermeira de cuidados paliativos revela as coisas mais perturbadoras que as pessoas fazem antes de morrer foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Julie McFadden, uma enfermeira especializada em cuidados paliativos, dedica sua carreira a desmistificar um dos temas mais delicados da vida: o processo da morte. Com vídeos informativos e um livro sobre o assunto, ela busca ajudar famílias a compreenderem os sinais físicos que surgem nos momentos finais, reduzindo o medo e a ansiedade que cercam esse momento. Entre os fenômenos que mais causam impacto nos familiares, dois se destacam por sua frequência e pela reação que provocam: as alterações na respiração e o chamado “estertor da morte”.
A Respiração Que Muda de Ritmo
Um dos primeiros sinais que Julie destaca é a mudança no padrão respiratório. Muitas famílias relatam surpresa ao ver a respiração do ente querido se tornar irregular, com fases de respiração rápida seguidas por longas pausas. Esse fenômeno, conhecido como respiração de Cheyne-Stokes, é comum em pacientes próximos ao fim da vida e está ligado a alterações metabólicas no organismo. “O peito parece subir e descer rapidamente, depois para por alguns segundos e volta a se mover de forma acelerada”, explica McFadden.

Julie compartilha insights sobre a morte para ajudar as pessoas a se prepararem (Instagram/@hospicenursejulie)
Apesar de parecer angustiante para quem observa, a enfermeira reforça que esse padrão não indica sofrimento. O corpo, nessa fase, está seguindo processos naturais, e a pessoa geralmente não sente desconforto. Estudos mostram que, durante a respiração de Cheyne-Stokes, o cérebro prioriza funções essenciais, reduzindo a necessidade de oxigênio. Por isso, mesmo com pausas prolongadas, o paciente permanece em paz.
O “Estertor da Morte”: Um Som Que Assusta, Mas Não Machuca
Outro momento que gera apreensão é o aparecimento de um ruído gutural, popularmente chamado de “estertor da morte”. O som, semelhante a um gargarejo ou respiração congestionada, ocorre quando a saliva se acumula na boca ou na garganta. Com a diminuição dos reflexos, o corpo perde a capacidade de engolir, fazendo com que o ar passe pelo líquido e produza o barulho característico.
Julie McFadden esclarece que, embora o som seja intenso, ele não está relacionado aos pulmões nem à sensação de sufocamento. “Muitos acham que é um problema respiratório, mas é apenas saliva na boca”, diz. Ela ressalta que, nessa fase, o corpo já está em um estado profundo de relaxamento, e o paciente não tem consciência do ruído. Para familiares que se sentem incomodados, a enfermeira sugere mudar suavemente a posição da cabeça do paciente ou usar medicamentos prescritos para reduzir a produção de saliva, se necessário.

McFadden garantiu que os pacientes não sentem dor no fim da vida (TikTok/@hospicenursejulie)
O Corpo Sabe Como Partir
Um dos pontos centrais das explicações de Julie é a ideia de que o corpo humano está preparado para o processo natural da morte. Tanto a respiração de Cheyne-Stokes quanto o estertor são mecanismos fisiológicos que não causam dor ou angústia. “Se o paciente parecer agitado, existem medicações para aliviar qualquer sinal de desconforto”, afirma. No entanto, na maioria dos casos, o corpo segue seu curso sem intervenções.
Ao compartilhar essas informações, Julie McFadden espera que as famílias possam viver os momentos finais com mais serenidade, entendendo que certas mudanças são inevitáveis — e não um sinal de sofrimento. Seu trabalho, disponível em plataformas digitais e em suas publicações, serve como um guia para quem precisa enfrentar a despedida com mais clareza e menos medo.
Esse Enfermeira de cuidados paliativos revela as coisas mais perturbadoras que as pessoas fazem antes de morrer foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.