Preview – Mandragora: Whispers of the Witch Tree

O gênero Souls-like recentemente conquistou sua emancipação e, atualmente, é reconhecido como um dos tantos estilos presentes na indústria de games. Entre os diversos títulos que oferecem essa experiência desafiadora, alguns conseguem trazer um frescor inovador ao gênero. Mandragora: Whispers of the Witch Tree é um desses jogos. O estúdio húngaro Primal Game Studio, localizado […] O post Preview – Mandragora: Whispers of the Witch Tree apareceu primeiro em Combo Infinito.

Mar 7, 2025 - 17:16
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Preview – Mandragora: Whispers of the Witch Tree

O gênero Souls-like recentemente conquistou sua emancipação e, atualmente, é reconhecido como um dos tantos estilos presentes na indústria de games. Entre os diversos títulos que oferecem essa experiência desafiadora, alguns conseguem trazer um frescor inovador ao gênero. Mandragora: Whispers of the Witch Tree é um desses jogos.

O estúdio húngaro Primal Game Studio, localizado em Budapeste, desenvolveu este novo RPG de ação com elementos de Souls-like, que apresenta um grande potencial. A convite do estúdio, o Combo Infinito teve a oportunidade de jogar uma versão demo do título, que estreia em 17 de abril de 2025 para PS5, Xbox Series, Switch e PC (via Steam e Epic Games Store).

Um visual impressionante

Desde o primeiro contato, um dos grandes destaques de Mandragora é o seu visual. Apostando em uma estética gótica impactante, o jogo apresenta cenários 2.5D com camadas que saltam da tela, criando uma profundidade visual impressionante.

Os desenvolvedores se inspiraram no folclore europeu obscuro, na arte medieval e no horror gótico clássico. Dessa forma, a identidade artística remete a títulos como The Witcher 3.

Cada novo cenário – apenas quatro estavam disponíveis na demo (Hinterlands, Swamp e Dark Forest) – carrega um encanto único. O cuidado e a qualidade da construção visual podem ser comparados à estética da franquia Ori, do Xbox. Além disso, cada elemento da tela transmite a sensação de ter sido feito à mão.

Desde os cenários até os personagens, Mandragora impressiona pelo seu aspecto visual detalhado e cuidadosamente elaborado.

Jogabilidade e mecânicas

Partindo para o gameplay, este RPG de ação combina um combate no estilo Souls-like com uma exploração inspirada em Metroidvania, oferecendo locais não lineares para descobrir. Na versão testada, estavam disponíveis três classes (Vanguard, Spellbinder e Nightshade), mas a versão final contará com seis classes iniciais: Vanguard, Flameweaver, Spellbinder, Nightshade, Wyldwarden e Vindicator.

Cada uma dessas classes possui uma árvore de habilidades extensa e profunda, com vantagens, habilidades ativas e passivas. Conforme o jogador sobe de nível, ele pode distribuir pontos nessas árvores e até mesmo investir em habilidades de classes diferentes, ampliando as possibilidades de personalização.

Após escolher sua classe, o espírito Souls-like do jogo entra em cena. O mundo de Faelduum oferece uma experiência hostil e implacável, repleto de inimigos desafiadores e uma atmosfera sombria que transmite perigo a cada novo passo. Como de praxe no gênero, há gerenciamento de stamina, opções de recuperação de vida e magia, além dos tradicionais locais de descanso. Se você aprecia a fórmula Souls, certamente encontrará um grande atrativo em Mandragora.

A build testada apresentava quatro chefes e dez mini chefes, com um nível máximo de 35. A demo se mostrou desafiadora, com cenários repletos de nuances e segredos. Embora o estúdio destaque que o jogo não é um Metroidvania, a influência desse gênero fica evidente. Há muitas áreas para explorar, repletas de desafios e recompensas – essenciais para o sistema de crafting e obtenção de acessórios.

Personalização e narrativa

Os jogadores podem personalizar o personagem amplamente, com uma grande variedade de armas, acessórios e armaduras que podem ser criados e equipados. Além disso, esses itens influenciam diretamente nos atributos do personagem, permitindo diferentes abordagens para o combate.

Enquanto a jogabilidade promete profundidade, a narrativa de Mandragora: Whispers of the Witch Tree busca se destacar dentro do gênero RPG. Essa ambição se reflete na participação de Brian Mitsoda (conhecido por seu trabalho em Vampire: The Masquerade – Bloodlines), que assina a história do jogo, incluindo múltiplos caminhos e finais distintos.

A demo estava disponível apenas em inglês, mas o jogo final terá localização para o português do Brasil.

Na trama, uma força obscura conhecida como Entropia ameaça consumir o mundo. Rasgos no tecido da realidade espalham monstros e entidades malignas. O medo e a incerteza fazem as pessoas se tornarem vulneráveis a líderes manipuladores que prometem segurança em troca de submissão.

Assim, como um Inquisidor, o jogador embarca em uma jornada para conter essa ameaça. Entretanto, essa missão será repleta de perigos, desde bestas selvagens até líderes ambiciosos, todos buscando explorar ou conter esse poder sombrio.

Após este primeiro contato com Mandragora: Whispers of the Witch Tree, posso dizer que este RPG de ação tem tudo para se destacar entre os títulos Souls-like já existentes. A aposta em uma perspectiva 2.5D foi uma escolha acertada, complementada por um trabalho visual primoroso e um gameplay promissor.

Mandragora: Whispers of the Witch Tree estreia em 17 de abril de 2025 para PS5, Xbox Series, Switch e PC.

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