Nova lei do óleo estreia no Brasil: o que muda no lubrificante?

Você já ouviu falar da “lei do óleo”? É ela que determina as exigências que as marcas precisam cumprir para que possam comercializar óleos lubrificantes para carros no Brasil. E, em 2025, há mudanças importantes na regulamentação. 5 dicas para prolongar a vida útil da bateria do carro Quanto tempo dura um pneu sem comprometer a segurança? As mudanças na lei do óleo, na verdade, são globais. Elas foram motivadas pela chegada de novos modelos de carros híbridos ao mercado do Brasil, já que o ciclo de funcionamento deles é diferente dos motores convencionais, encontrados nos modelos puramente a combustão. A partir desta terça-feira (1º), as novas regras passam a valer e, com elas, entram em cena as especificações API SQ e ILSAC GF-7A, que entregam formulação avançada e, consequentemente, maior proteção e eficiência aos veículos. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Em entrevista para o Autoesporte, Thiago Veiga, gerente de desenvolvimento de produto da Vibra, enumerou os quatro principais benefícios da nova lei do óleo: proteção contra pré-ignição, gelificação e corrosão, controle na formação de cinzas sulfatadas e economia de combustível. Óleo lubrificante tem que seguir regulamentações específicas (Imagem: Tim Mossholder/Unsplash) Carro híbrido é desafio A última mudança global em relação aos óleos lubrificantes utilizados nos carros ocorreu em meio à pandemia da Covid-19, em 2020. Agora, a adoção da nomenclatura SQ, por determinação da API (Instituto Americano do Petróleo), chega para acompanhar a evolução dos motores eletrificados. Danilo Sad, gerente de aditivos da Lubrizol na América Latina, conversou com o pessoal da Revista Petrus e destacou que o desafio será grande, especialmente para os carros híbridos, “já que o motor a combustão liga e desliga sucessivas vezes”. Além da eletrificação, cada vez mais presente, as alterações introduzidas também têm como objetivo aumentar a proteção dos motores que, hoje estão mais evoluídos, com taxas de compressão mais altas, uso de turbo e injeção direta de combustível. Leia também: Por que no Brasil não tem carro a diesel? 5 dicas para manter seu carro sempre como novo Vídeo: a verdade sobre as baterias BYD Blade   Leia a matéria no Canaltech.

Abr 1, 2025 - 21:41
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Nova lei do óleo estreia no Brasil: o que muda no lubrificante?

Você já ouviu falar da “lei do óleo”? É ela que determina as exigências que as marcas precisam cumprir para que possam comercializar óleos lubrificantes para carros no Brasil. E, em 2025, há mudanças importantes na regulamentação.

As mudanças na lei do óleo, na verdade, são globais. Elas foram motivadas pela chegada de novos modelos de carros híbridos ao mercado do Brasil, já que o ciclo de funcionamento deles é diferente dos motores convencionais, encontrados nos modelos puramente a combustão.

A partir desta terça-feira (1º), as novas regras passam a valer e, com elas, entram em cena as especificações API SQ e ILSAC GF-7A, que entregam formulação avançada e, consequentemente, maior proteção e eficiência aos veículos.

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Em entrevista para o Autoesporte, Thiago Veiga, gerente de desenvolvimento de produto da Vibra, enumerou os quatro principais benefícios da nova lei do óleo: proteção contra pré-ignição, gelificação e corrosão, controle na formação de cinzas sulfatadas e economia de combustível.

Óleo lubrificante tem que seguir regulamentações específicas (Imagem: Tim Mossholder/Unsplash)

Carro híbrido é desafio

A última mudança global em relação aos óleos lubrificantes utilizados nos carros ocorreu em meio à pandemia da Covid-19, em 2020. Agora, a adoção da nomenclatura SQ, por determinação da API (Instituto Americano do Petróleo), chega para acompanhar a evolução dos motores eletrificados.

Danilo Sad, gerente de aditivos da Lubrizol na América Latina, conversou com o pessoal da Revista Petrus e destacou que o desafio será grande, especialmente para os carros híbridos, “já que o motor a combustão liga e desliga sucessivas vezes”.

Além da eletrificação, cada vez mais presente, as alterações introduzidas também têm como objetivo aumentar a proteção dos motores que, hoje estão mais evoluídos, com taxas de compressão mais altas, uso de turbo e injeção direta de combustível.

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