Médico faz alerta assustador: nunca deixe seu cachorro lamber seu rosto; entenda o motivo

Quem resiste a um cachorro cheio de amor, lambendo o rosto para demonstrar carinho? A cena é comum e até… Esse Médico faz alerta assustador: nunca deixe seu cachorro lamber seu rosto; entenda o motivo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Abr 1, 2025 - 16:24
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Médico faz alerta assustador: nunca deixe seu cachorro lamber seu rosto; entenda o motivo
Médico faz alerta assustador: nunca deixe seu cachorro lamber seu rosto; entenda o motivo

Quem resiste a um cachorro cheio de amor, lambendo o rosto para demonstrar carinho? A cena é comum e até considerada um gesto de afeto entre tutores e pets. No entanto, um alerta recente de um gastroenterologista conhecido como The Gut Doc nas redes sociais está gerando preocupação. Segundo ele, esse hábito aparentemente inofensivo pode expor as pessoas a uma bactéria perigosa, capaz de causar infecções graves, sepse e até a amputação de membros.

A bactéria em questão se chama Capnocytophaga. Presente naturalmente na boca de cães e gatos, ela raramente causa problemas aos humanos, mas em casos específicos, pode desencadear uma infecção mortal. O médico destacou em um vídeo no TikTok, que já ultrapassou 3,6 milhões de visualizações, que o contato da saliva do animal com feridas abertas ou mucosas (como boca, nariz ou olhos) é a principal porta de entrada para o microrganismo. Pessoas com sistema imunológico comprometido — como diabéticos, pacientes em quimioterapia, portadores de HIV ou doenças hepáticas — estão no grupo de maior risco.

O médico alertou que pessoas com sistema imunológico mais fraco podem correr risco com uma lambida de cachorro.

O médico alertou que pessoas com sistema imunológico mais fraco podem correr risco com uma lambida de cachorro.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) reforça que a Capnocytophaga é uma infecção rara, mas potencialmente grave. A transmissão ocorre principalmente por mordidas, arranhões ou quando a saliva do animal entra em contato com uma lesão na pele. Apesar de a maioria das pessoas conviver com cães e gatos sem complicações, os germes presentes na boca dos pets podem causar infecções oportunistas. Entre as consequências mais extremas estão gangrena, meningite, abscessos internos e falência de órgãos.

Os sintomas iniciais podem ser confundidos com doenças comuns: febre, dor de cabeça, diarreia, vômito, inchaço ou vermelhidão no local do contato. Em estágios avançados, a bactéria pode entrar na corrente sanguínea, levando à sepse — uma resposta descontrolada do organismo que exige tratamento imediato. Em casos extremos, a única forma de salvar a vida do paciente é amputando membros afetados pela gangrena.

Um exemplo chocante é o de Marie Turner, uma moradora de Ohio, nos Estados Unidos. Em 2019, ela retornou de uma viagem e recebeu “beijos” de boas-vindas de seu cachorro. Sem saber, tinha um pequeno corte na mão. Dias depois, começou a sentir sintomas graves e foi diagnosticada com Capnocytophaga canimorsus. A infecção evoluiu rapidamente, e os médicos precisaram amputar seus braços e pernas para evitar que a bactéria se espalhasse ainda mais.

O CDC recomenda lavar imediatamente com água e sabão qualquer área da pele que teve contato com a saliva de animais, principalmente se houver feridas. Para quem está no grupo de risco, a orientação é evitar lambidas próximas ao rosto ou em regiões com lesões. Não se trata de demonizar os pets, mas de entender que, por mais domesticados que sejam, eles ainda carregam microrganismos naturais de sua espécie.

nunca deixe seu cachorro lamber seu rosto; entenda o motivo

Um simples “beijo” pode fazer com que a infecção entre no seu corpo.

Apesar do susto, é importante ressaltar que a maioria das interações entre humanos e animais de estimação não resulta em problemas. A chave está no cuidado redobrado com a higiene e na atenção a sinais incomuns após o contato. Para quem tem saúde frágil, uma conversa com o médico sobre medidas preventivas pode fazer toda a diferença.

Enquanto os cães continuam sendo nossos melhores amigos, um pouco de cautela pode garantir que a relação permaneça segura — e cheia de amor, sem riscos invisíveis.

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