Meta lança modelos AI Llama 4
A Meta lançou a nova geração dos seus modelos de AI Llama 4, que chega em três variantes e usando a arquitectura "mixture of experts". Quando se criticava a Meta de estar a ficar para trás num sector em que a OpenAI, Google, e outros, têm avançado a ritmo acelerado, eis que a empresa de Mark Zuckerberg relembra que ainda está pronta para dar luta. A Meta lançou a nova geração dos seus modelos de AI Llama 4. A colecção inclui três modelos — Scout, Maverick e Behemoth (ainda em treino) — treinados com grandes volumes de texto, imagens e vídeo para capacidades multimodais mais robustas. Os modelos Scout e Maverick já estão disponíveis para download através do site Llama.com e parceiros como Hugging Face. Além disso, o assistente Meta AI já foi actualizado com Llama 4 em 40 países, embora as funções visuais avançadas estejam limitadas aos EUA e apenas em inglês. O que distingue o Llama 4 é a nova arquitectura "mixture of experts" (MoE), que distribui tarefas por módulos especializados, tornando o processamento mais eficiente. O Maverick, por exemplo, tem 400 mil milhões de parâmetros totais, mas só usa 17 mil milhões simultaneamente, espalhados por 128 "especialistas". Já o Scout destaca-se pela sua janela de contexto de 10 milhões(!) de tokens, ideal para analisar documentos extensos e imagens. O Behemoth, ainda em fase de treino, foi desenhado para tarefas técnicas exigentes e conta com quase dois biliões de parâmetros totais. Em termos de desempenho, o Maverick ultrapassa modelos como o GPT-4o da OpenAI e o Gemini 2.0 da Google em algumas áreas - como programação e raciocínio com contexto longo - mas ainda fica aquém de modelos mais recentes como o Gemini 2.5 Pro e o GPT-4.5. O Scout é indicado para resumo de documentos e análise de grandes bases de código, tendo como grande vantagem poder ser executado num único GPU. O Behemoth exigirá hardware bem mais potente e destina-se a contextos de alta performance. Contudo, há limitações importantes. A licença do Llama 4 proíbe o uso ou distribuição dos modelos por empresas ou utilizadores da UE, algo que tanto pode ser atribuído às exigências da legislação europeia, como também ser uma forma da Meta demonstrar o seu desagrado com as repetidas multas que lhe vão sendo aplicadas. Empresas com mais de 700 milhões de utilizadores activos mensais também precisam de uma licença especial da Meta; algo com que até a OpenAI já "gozou", dizendo que o seu prometido modelo AI open-source, que chegará nos próximos meses, será verdadeiramente open-source sem este tipo de limitações.

Quando se criticava a Meta de estar a ficar para trás num sector em que a OpenAI, Google, e outros, têm avançado a ritmo acelerado, eis que a empresa de Mark Zuckerberg relembra que ainda está pronta para dar luta.
A Meta lançou a nova geração dos seus modelos de AI Llama 4. A colecção inclui três modelos — Scout, Maverick e Behemoth (ainda em treino) — treinados com grandes volumes de texto, imagens e vídeo para capacidades multimodais mais robustas. Os modelos Scout e Maverick já estão disponíveis para download através do site Llama.com e parceiros como Hugging Face. Além disso, o assistente Meta AI já foi actualizado com Llama 4 em 40 países, embora as funções visuais avançadas estejam limitadas aos EUA e apenas em inglês.
O que distingue o Llama 4 é a nova arquitectura "mixture of experts" (MoE), que distribui tarefas por módulos especializados, tornando o processamento mais eficiente. O Maverick, por exemplo, tem 400 mil milhões de parâmetros totais, mas só usa 17 mil milhões simultaneamente, espalhados por 128 "especialistas". Já o Scout destaca-se pela sua janela de contexto de 10 milhões(!) de tokens, ideal para analisar documentos extensos e imagens. O Behemoth, ainda em fase de treino, foi desenhado para tarefas técnicas exigentes e conta com quase dois biliões de parâmetros totais.
Em termos de desempenho, o Maverick ultrapassa modelos como o GPT-4o da OpenAI e o Gemini 2.0 da Google em algumas áreas - como programação e raciocínio com contexto longo - mas ainda fica aquém de modelos mais recentes como o Gemini 2.5 Pro e o GPT-4.5. O Scout é indicado para resumo de documentos e análise de grandes bases de código, tendo como grande vantagem poder ser executado num único GPU. O Behemoth exigirá hardware bem mais potente e destina-se a contextos de alta performance.
Contudo, há limitações importantes. A licença do Llama 4 proíbe o uso ou distribuição dos modelos por empresas ou utilizadores da UE, algo que tanto pode ser atribuído às exigências da legislação europeia, como também ser uma forma da Meta demonstrar o seu desagrado com as repetidas multas que lhe vão sendo aplicadas. Empresas com mais de 700 milhões de utilizadores activos mensais também precisam de uma licença especial da Meta; algo com que até a OpenAI já "gozou", dizendo que o seu prometido modelo AI open-source, que chegará nos próximos meses, será verdadeiramente open-source sem este tipo de limitações.