Mulher que deixou o marido e dormiu com 200 homens após diagnóstico de câncer compartilhou uma mensagem poderosa antes da morte

Quando recebe um diagnóstico de câncer terminal, cada pessoa reage de maneira única. Algumas buscam tratamentos experimentais, outras dedicam tempo… Esse Mulher que deixou o marido e dormiu com 200 homens após diagnóstico de câncer compartilhou uma mensagem poderosa antes da morte foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Abr 29, 2025 - 18:02
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Mulher que deixou o marido e dormiu com 200 homens após diagnóstico de câncer compartilhou uma mensagem poderosa antes da morte
Mulher que deixou o marido e dormiu com 200 homens após diagnóstico de câncer compartilhou uma mensagem poderosa antes da morte

Quando recebe um diagnóstico de câncer terminal, cada pessoa reage de maneira única. Algumas buscam tratamentos experimentais, outras dedicam tempo à família, e há quem decida desafiar expectativas sociais. Foi esse o caso de Molly Kochan, uma americana que transformou seus últimos anos em uma jornada de liberdade e autodescoberta — um caminho que incluiu romper um casamento de 15 anos e explorar sua sexualidade de forma intensa.

Molly descobriu em 2017 que enfrentava um câncer de mama em estágio avançado, com metástase. A doença, considerada incurável, fez com ela questionasse não apenas sua saúde, mas também as estruturas de sua vida. Em entrevistas e em seu podcast Dying for Sex (algo como “Morrendo por Sexo”), ela descreveu o matrimônio como uma relação sem paixão, na qual já não se sentia realizada. A decisão de se separar não foi motivada apenas pela doença, mas por um desejo de viver plenamente o tempo que lhe restava.

Molly Kochan (à direita) deixou seu marido e dedicou-se a encontrar alegria no sexo após receber um diagnóstico terminal (Podcast Dying For Sex).

Molly Kochan (à direita) deixou seu marido e dedicou-se a encontrar alegria no sexo após receber um diagnóstico terminal (Podcast Dying For Sex).

Nos dois anos seguintes, Molly mergulhou em experiências que considerava adiadas. Relatou ter se relacionado intimamente com cerca de 200 homens, número que chamou atenção da mídia. Para ela, porém, não se tratava de uma busca por notoriedade, mas de reconectar-se com seu corpo e suas vontades. “A doença me fez perceber que meu tempo era limitado. Por que não experimentar tudo o que a vida oferece?”, questionou em um episódio do podcast, coapresentado por sua melhor amiga, Nikki Boyer.

A jornada de Molly ganhou destaque além das redes sociais. Suas histórias inspiraram um livro de memórias e uma série documental produzida pela Disney+, que explora não apenas suas aventuras sexuais, mas também temas como mortalidade, resiliência e a busca por significado. O projeto audiovisual mostra como ela usou o humor e a franqueza para enfrentar a fragilidade da vida — incluindo cenas em que brincava sobre suas cicatrizes cirúrgicas ou discutia tabus relacionados ao prazer feminino.

Em março de 2019, aos 45 anos, Molly faleceu. Dias antes, compartilhou uma mensagem reflexiva nas redes sociais, que viralizou. Nela, abordava a aceitação da morte iminente e a importância de focar no presente: “Controlar a doença nunca esteve em minhas mãos, mas controlar como vivo cada dia sempre foi. Cada passo que dou, cada risada, cada conexão com alguém — isso é o que importa”. Ela também admitiu vulnerabilidades comuns, como a necessidade de validação nas redes sociais, mas deixou claro que não se arrependia de suas escolhas.

Molly faleceu em março de 2019 (Podcast Dying For Sex).

Molly faleceu em março de 2019 (Podcast Dying For Sex).

A postagem final, programada para ser publicada após sua morte, continha uma frase simples: “Eu morri”. A simplicidade contrastou com a complexidade de sua trajetória, marcando o fim de uma vida que desafiou convenções. Seu legado, porém, continua vivo. O podcast Dying for Sex permanece como um arquivo de conversas sinceras sobre sexualidade, doença e amizade, enquanto a série na Disney+ introduziu sua história a novas audiências.

Molly Kochan não se via como um símbolo, mas suas ações abriram diálogos importantes. Em fóruns sobre câncer, pacientes discutem como sua história os inspirou a repensar prioridades. Para o público geral, ela se tornou um exemplo de como enfrentar adversidades com autenticidade — mesmo que isso signifique escolhas incomuns. Seu caso também levantou debates éticos: até que ponto a sociedade aceita que pessoas em situações extremas quebrem padrões?

Apesar das críticas de alguns, que viram em sua conduta uma “promoção da irresponsabilidade”, Molly manteve até o fim a convicção de que estava certa. Em uma entrevista meses antes de morrer, resumiu: “Não estou aqui para dar lições. Só quero que as pessoas saibam que é possível encontrar luz mesmo no fim do caminho”. Sua luz, como mostrou, pode ter brilhado de formas inesperadas — mas brilhou intensamente até o último instante.

Esse Mulher que deixou o marido e dormiu com 200 homens após diagnóstico de câncer compartilhou uma mensagem poderosa antes da morte foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.