Segredo para reduzir risco de demência? Ter vida social ativa, diz estudo
Quem diria que uma das chaves para reduzir o risco de demência seria ter uma vida social ativa? Pois essa é a descoberta de um estudo do periódico Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association. Tudo porque a atividade social pode fortalecer os circuitos neurais. 5 perguntas sobre a doença de Alzheimer Tudo o que você precisa saber sobre o Alzheimer Segundo o estudo, o comportamento social ativa as mesmas áreas do cérebro envolvidas no pensamento e na memória. Com isso, as atividades sociais mais frequentes indicam uma redução de 38% no risco de demência e uma redução de 21% no risco de comprometimento cognitivo leve. O estudo incluiu 1.923 idosos sem demência, com idade média de cerca de 80 anos. Desses, 545 participantes desenvolveram demência e 695 desenvolveram comprometimento cognitivo leve. Cada um deles passou por avaliações anuais que incluíam histórico médico e testes neuropsicológicos. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Atividade social atrasa a demência Para que os pesquisadores pudessem entender o nível de atividade social, os idosos foram orientados a preencher um questionário sobr e a frequência de atividades que envolvem interação social, como: Ir a um restaurante Participar de um evento esportivo Jogar bingo Fazer uma viagem Fazer um trabalho voluntário Ir a uma festa Visitar parentes ou amigos. A função cognitiva foi avaliada usando 21 testes para vários tipos de memória, a velocidade da percepção e a capacidade de reconhecer o espaço. No início do estudo, ninguém tinha sinais de comprometimento cognitivo, mas cinco anos depois, aqueles que eram mais socialmente ativos mostraram as menores taxas de demência. Ter vida social ativa é o segredo para reduzir o risco de demência (Imagem: Philippe Leone/Unsplash) "Nossas descobertas destacam o valor da atividade social como uma possível intervenção em nível comunitário para reduzir a demência", escreve a equipe, no artigo. "Descobrimos que uma maior atividade social estava associada a uma idade cinco anos mais avançada no início da demência, em comparação com os menos ativos socialmente", conclui a equipe. Ou seja: "é importante desenvolver e testar iniciativas direcionadas à atividade social entre idosos". Como reduzir o risco de demência Além de uma vida social ativa, existem outros fatores que podem reduzir o risco de demência, como o hábito de caminhar diariamente. Estudos anteriores também já tinham destacado os benefícios das atividades de lazer. Leia também: Sono profundo protege contra demência Atividade física pode reduzir risco de demência em cães VÍDEO | Sinais de Alzheimer podem estar na forma como conversamos Leia a matéria no Canaltech.

Quem diria que uma das chaves para reduzir o risco de demência seria ter uma vida social ativa? Pois essa é a descoberta de um estudo do periódico Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association. Tudo porque a atividade social pode fortalecer os circuitos neurais.
Segundo o estudo, o comportamento social ativa as mesmas áreas do cérebro envolvidas no pensamento e na memória. Com isso, as atividades sociais mais frequentes indicam uma redução de 38% no risco de demência e uma redução de 21% no risco de comprometimento cognitivo leve.
O estudo incluiu 1.923 idosos sem demência, com idade média de cerca de 80 anos. Desses, 545 participantes desenvolveram demência e 695 desenvolveram comprometimento cognitivo leve. Cada um deles passou por avaliações anuais que incluíam histórico médico e testes neuropsicológicos.
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Atividade social atrasa a demência
Para que os pesquisadores pudessem entender o nível de atividade social, os idosos foram orientados a preencher um questionário sobr e a frequência de atividades que envolvem interação social, como:
- Ir a um restaurante
- Participar de um evento esportivo
- Jogar bingo
- Fazer uma viagem
- Fazer um trabalho voluntário
- Ir a uma festa
- Visitar parentes ou amigos.
A função cognitiva foi avaliada usando 21 testes para vários tipos de memória, a velocidade da percepção e a capacidade de reconhecer o espaço.
No início do estudo, ninguém tinha sinais de comprometimento cognitivo, mas cinco anos depois, aqueles que eram mais socialmente ativos mostraram as menores taxas de demência.

"Nossas descobertas destacam o valor da atividade social como uma possível intervenção em nível comunitário para reduzir a demência", escreve a equipe, no artigo.
"Descobrimos que uma maior atividade social estava associada a uma idade cinco anos mais avançada no início da demência, em comparação com os menos ativos socialmente", conclui a equipe. Ou seja: "é importante desenvolver e testar iniciativas direcionadas à atividade social entre idosos".
Como reduzir o risco de demência
Além de uma vida social ativa, existem outros fatores que podem reduzir o risco de demência, como o hábito de caminhar diariamente. Estudos anteriores também já tinham destacado os benefícios das atividades de lazer.
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VÍDEO | Sinais de Alzheimer podem estar na forma como conversamos
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