10 RPGs modernos para quem curtiu Clair Obscur: Expedition 33

Depois de mergulhar em uma jornada tão densa e impactante quanto a de Clair Obscur: Expedition 33, é normal ficar com aquela sensação de vazio que só surge depois de experiências especiais. Sendo assim, montamos uma lista com dez games que, com suas próprias peculiaridades, conseguem conversar de alguma forma com a história envolvente, atmosfera mórbida e jogabilidade única do título desenvolvido pela Sandfall Interactive e preencher essa lacuna. Confira: 10. Pathfinder: Wrath of the Righteous (2021)Adaptação de um cenário de RPG de mesa, Pathfinder: Wrath of the Righteous faz um trabalho muito bom na tradução do seu material de origem para o digital, trazendo um sistema de batalha que, embora dependa um pouco da sorte (afinal, ele emula os sistemas de um jogo que depende bastante do rolar dos dados), ainda traz mecânicas complexas de combate tático e montagem de equipe em um universo com atmosfera fantástica tão envolvente quanto amarga. 9. Trilogia Atelier Ryza (2019-2023)Depois de uma história carregada como a de Clair Obscur, Atelier Ryza é uma recomendação interessante para quem quer ver o outro lado dessa moeda no quesito de densidade narrativa. Assim como Expedition 33, a trilogia Atelier Ryza oferece personagens cativantes e desenvolvimento pessoal, mas em um contexto mais otimista, explorando amizade, crescimento e descobertas pessoais. Embora o combate de Atelier Ryza seja menos intenso e mais acessível, ele também conta com sua própria exigência estratégica, mantendo o sentimento de recompensa comum entre ambos os games. A estética vibrante oferece uma experiência imersiva de sua própria maneira, equilibrando aventura com momentos acolhedores, e é ideal para quem deseja uma mudança de ritmo após as jornadas emocionantes do título publicado pela Kepler Interactive, mas que ainda tenha a intenção de se aventurar em um RPG tradicional.8. Tales of Arise (2021)Tales of Arise é um feijão com arroz para o gênero, mas daqueles muito bem feitos e que dão gosto de repetir. Sendo concebido para se tornar uma porta de entrada para a série Tales, da Bandai Namco, o game é um RPG que consegue mesclar o que existe de mais clássico para uma aventura estilo, com uma narrativa que aborda temas como opressão e o poder das amizades, mas que traz uma jogabilidade mais arrojada, de ação, para os combates, além de uma construção de mundo verdadeiramente exemplar.7. Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven (2024)Romancing SaGa 2 traz uma história na qual o jogador assume o comando de uma dinastia no processo de travar um combate que se estende por várias gerações. Revenge of the Seven é o remake que moderniza esse clássico e o apresenta para novas audiências, trazendo sistemas mecânicos de evolução e combate próprios que podem servir bem àqueles que querem expandir seus horizontes após a experiência oferecida por Clair Obscur — cujos dilemas geracionais também são parte fundamental da trama. 6. Yakuza: Like a Dragon/Like a Dragon: Infinite Wealth (2020/2024)Sequência de uma franquia conhecida por sua jogabilidade clássica de ação, Yakuza: Like a Dragon subverte a fórmula e se apresenta como um RPG de turnos extremamente consistente para o Ryu Ga Gotoku Studio, que praticamente nunca tinha se aventurado no gênero antes — o mais próximo disso tendo sido com a versão de Game Boy Advance de Shining Force, que na verdade é um RPG tático. Servindo como um soft-reboot da série, o sétimo game da franquia apresenta traz um novo protagonista em uma história envolvente e um sistema de combate dinâmico (aprimorado na sua sequência, Like a Dragon: Infinite Wealth) que provavelmente é um dos que mais se assemelha ao de Clair Obscur: Expedition 33. 5. Metaphor: ReFantazio (2024)Expandindo o portfólio da Atlus, Metaphor: ReFantazio é um título que definitivamente eleva o estúdio da Sega como uma das principais desenvolvedoras especializadas em RPGs do mercado. Considerando que Clair Obscur: Expedition 33 bebe bastante de Persona como fonte, é natural que ReFantazio seja uma ótima pedida para o mesmo público devido à profundidade estratégica do combate em turnos que ambas as IPs compartilham. Apesar de algumas similaridades, cada uma delas ainda consegue brilhar à sua própria maneira, oferecendo experiências distintas e igualmente significativas.4. Trilogia Voice of Cards (2021-2022)De Yoko Taro, trata-se de uma trilogia composta The Isle Dragon Roars, The Forsaken Maiden e Beasts of Burden que consiste em um JRPG de turnos de escopo reduzido — especialmente em relação aos outros nomes grandiosos da lista —, mas que ainda assim consegue ter seu próprio charme ao ostentar uma atmosfera melancólica (como a de Clair Obscur) como principal diferencial em conjunto com sua apresentação de RPG que mescla elementos de RPG de mesa e cartas, mesmo que, em sua espinha dorsal, continue como um representante bem tradicional do gênero.  3. Shin Megami Tensei V: Vengeance (2024)A série Shin Megami Tensei, antes mesmo de Persona surgir como um spin-off,

Mai 15, 2025 - 06:30
 0
10 RPGs modernos para quem curtiu Clair Obscur: Expedition 33


Depois de mergulhar em uma jornada tão densa e impactante quanto a de Clair Obscur: Expedition 33, é normal ficar com aquela sensação de vazio que só surge depois de experiências especiais. Sendo assim, montamos uma lista com dez games que, com suas próprias peculiaridades, conseguem conversar de alguma forma com a história envolvente, atmosfera mórbida e jogabilidade única do título desenvolvido pela Sandfall Interactive e preencher essa lacuna. Confira: 

10. Pathfinder: Wrath of the Righteous (2021)

Adaptação de um cenário de RPG de mesa, Pathfinder: Wrath of the Righteous faz um trabalho muito bom na tradução do seu material de origem para o digital, trazendo um sistema de batalha que, embora dependa um pouco da sorte (afinal, ele emula os sistemas de um jogo que depende bastante do rolar dos dados), ainda traz mecânicas complexas de combate tático e montagem de equipe em um universo com atmosfera fantástica tão envolvente quanto amarga. 



9. Trilogia Atelier Ryza (2019-2023)

Depois de uma história carregada como a de Clair Obscur, Atelier Ryza é uma recomendação interessante para quem quer ver o outro lado dessa moeda no quesito de densidade narrativa. Assim como Expedition 33, a trilogia Atelier Ryza oferece personagens cativantes e desenvolvimento pessoal, mas em um contexto mais otimista, explorando amizade, crescimento e descobertas pessoais. 

Embora o combate de Atelier Ryza seja menos intenso e mais acessível, ele também conta com sua própria exigência estratégica, mantendo o sentimento de recompensa comum entre ambos os games. A estética vibrante oferece uma experiência imersiva de sua própria maneira, equilibrando aventura com momentos acolhedores, e é ideal para quem deseja uma mudança de ritmo após as jornadas emocionantes do título publicado pela Kepler Interactive, mas que ainda tenha a intenção de se aventurar em um RPG tradicional.



8. Tales of Arise (2021)

Tales of Arise é um feijão com arroz para o gênero, mas daqueles muito bem feitos e que dão gosto de repetir. Sendo concebido para se tornar uma porta de entrada para a série Tales, da Bandai Namco, o game é um RPG que consegue mesclar o que existe de mais clássico para uma aventura estilo, com uma narrativa que aborda temas como opressão e o poder das amizades, mas que traz uma jogabilidade mais arrojada, de ação, para os combates, além de uma construção de mundo verdadeiramente exemplar.



7. Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven (2024)

Romancing SaGa 2 traz uma história na qual o jogador assume o comando de uma dinastia no processo de travar um combate que se estende por várias gerações. Revenge of the Seven é o remake que moderniza esse clássico e o apresenta para novas audiências, trazendo sistemas mecânicos de evolução e combate próprios que podem servir bem àqueles que querem expandir seus horizontes após a experiência oferecida por Clair Obscur — cujos dilemas geracionais também são parte fundamental da trama. 



6. Yakuza: Like a Dragon/Like a Dragon: Infinite Wealth (2020/2024)

Sequência de uma franquia conhecida por sua jogabilidade clássica de ação, Yakuza: Like a Dragon subverte a fórmula e se apresenta como um RPG de turnos extremamente consistente para o Ryu Ga Gotoku Studio, que praticamente nunca tinha se aventurado no gênero antes — o mais próximo disso tendo sido com a versão de Game Boy Advance de Shining Force, que na verdade é um RPG tático. 

Servindo como um soft-reboot da série, o sétimo game da franquia apresenta traz um novo protagonista em uma história envolvente e um sistema de combate dinâmico (aprimorado na sua sequência, Like a Dragon: Infinite Wealth) que provavelmente é um dos que mais se assemelha ao de Clair Obscur: Expedition 33. 



5. Metaphor: ReFantazio (2024)

Expandindo o portfólio da Atlus, Metaphor: ReFantazio é um título que definitivamente eleva o estúdio da Sega como uma das principais desenvolvedoras especializadas em RPGs do mercado. Considerando que Clair Obscur: Expedition 33 bebe bastante de Persona como fonte, é natural que ReFantazio seja uma ótima pedida para o mesmo público devido à profundidade estratégica do combate em turnos que ambas as IPs compartilham. Apesar de algumas similaridades, cada uma delas ainda consegue brilhar à sua própria maneira, oferecendo experiências distintas e igualmente significativas.



4. Trilogia Voice of Cards (2021-2022)

De Yoko Taro, trata-se de uma trilogia composta The Isle Dragon Roars, The Forsaken Maiden e Beasts of Burden que consiste em um JRPG de turnos de escopo reduzido — especialmente em relação aos outros nomes grandiosos da lista —, mas que ainda assim consegue ter seu próprio charme ao ostentar uma atmosfera melancólica (como a de Clair Obscur) como principal diferencial em conjunto com sua apresentação de RPG que mescla elementos de RPG de mesa e cartas, mesmo que, em sua espinha dorsal, continue como um representante bem tradicional do gênero.  



3. Shin Megami Tensei V: Vengeance (2024)

A série Shin Megami Tensei, antes mesmo de Persona surgir como um spin-off, já foi pioneira ao oferecer um RPG que mesclava temas sombrios e complexos com combate estratégico por turnos que envolvem aspectos de gerenciamento do controle dos vários demônios de uma mesma party. Shin Megami Tensei V: Vengeance é o representante mais atual dessa proposta, fazendo jus ao histórico disruptivo da série tanto no gênero em que é inserido quanto no estilo de gameplay, algo que pode fazer com que os jogadores do Clair Obscur: Expedition 33 se sintam em casa ao testar a última versão do título da Atlus. 



2. Baldur's Gate 3 (2023)

Quase no topo da lista está o verdadeiro elefante na sala, que é, sem dúvida, um dos RPGs mais aclamados dos últimos anos: Baldur’s Gate 3. Assim como Clair Obscur: Expedition 33, trata-se de um RPG de turnos produzido por um time ocidental que soube combinar um game design exemplar com excelentes estratégias de negócio, o que culminou no estrondoso sucesso do game. Sendo a revitalização de uma franquia clássica (originalmente desenvolvida pela BioWare), o Lariat Studios teve a preocupação de se ater às raízes do cenário, replicando a jogabilidade do Dungeons & Dragons (o RPG de mesa) para o game, o que criou um clássico quase instantâneo. 



1. Nier: Automata (2017)

Apresentando um tom soturno e atmosfera bem similar ao Clair Obscur, Nier: Automata é um dos maiores RPGs da última década, no mínimo. Abordando com maestria tópicos de cunho filosófico como o humanismo, unido à trama imersiva, taciturna e cheia de reviravoltas, Automata se sustenta em uma jogabilidade que, embora exemplar em sua proposta, se situa mais distante do tradicional para um JRPG e estando mais próxima de um jogo de ação puro. Ainda assim, dentre os títulos da nossa lista, trata-se de um game que provavelmente é o que melhor conversa com boa parte dos elementos temáticos da produção do Sandfall Interactive.



Revisão: Juliana Piombo dos Santos