A mochila do antropólogo Rafael Cristaldo

Olá, pessoal! Tudo bem? Meu nome é Rafael, nasci em novembro de 1997, sou natural de Farroupilha (RS) e, atualmente, sou um antropólogo que mora na capital Porto Alegre. Vocês podem me achar no LinkedIn e no Instagram. Escrevo este texto inspirado no meu amigo-artista e colega de apartamento Tiago Gasperin, que recentemente escreveu um […]

Abr 25, 2025 - 20:55
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A mochila do antropólogo Rafael Cristaldo

Nesta seção, leitores do Manual mostram o que carregam em suas mochilas no dia a dia. Veja as outras mochilas já publicadas e mande a sua — a continuidade da seção depende de você.

Olá, pessoal! Tudo bem? Meu nome é Rafael, nasci em novembro de 1997, sou natural de Farroupilha (RS) e, atualmente, sou um antropólogo que mora na capital Porto Alegre. Vocês podem me achar no LinkedIn e no Instagram.

Escrevo este texto inspirado no meu amigo-artista e colega de apartamento Tiago Gasperin, que recentemente escreveu um texto aqui sobre a sua pochete.

Vim contar para vocês sobre a minha mochilinha (uma NH100 de 10 litros da Decathlon) e o que vai nela. Eu chamo ela de mochila de porto-alegrense porque muita gente aqui tem uma dessas. Brinco que uma coisa muito porto-alegrense dela é que nela cabe perfeitamente uma garrafa de vinho.

Tenho essa mochila há alguns anos e antes ela era apenas a mochila que eu usava para dar rolês, mas, este ano, ela se tornou a minha mochila oficial por ser extremamente leve. Desde 2018, usava uma pesada mochila de lona que hoje eu uso apenas quando preciso sair de casa com o meu notebook.

Mochila cinza escuro segurada pela alça, em frente a uma parede branca.
Foto: Rafael Cristaldo/Arquivo pessoal.

O conteúdo que vai no bolso principal varia bastante, dependendo do que eu vou fazer no dia. Mas a mochila pode conter:

  • Garrafa de água mineral. Dessas de plástico que se compra no mercado. Sempre saio com água para evitar pagar por isso.
  • Óculos de sol Ray-Ban Clubmaster. Estão comigo desde 2020 e estão em boa condição. Escolhi esse modelo porque era o mais bonito na ótica na qual eu fui. Só tem uma coisa que eu não gosto e que eu não percebi na ansiedade da compra: ou eu tenho um cabeção os eles são pequenos kkkkk. Até agora, só um tio malvado fez um comentário sobre isso.
  • Fones de ouvido JBL Quantum 50. Fica atirado. Gosto deles por três motivos: (i) são intra-auriculares; (ii) pela qualidade do som; e (iii) por terem fio. O plug-and-play é essencial para eu trocar entre o celular e notebook rapidamente e sem dificuldades.
  • Caderno de anotações e caderno de campo. Os dois são sem pautas e isso é muito importante para antropólogos. Assim, podemos fazer anotações e desenhos livremente. Uso o caderno de anotações em aulas e em reuniões. Já o caderno de campo, uso para a minha pesquisa. O caderno de campo foi feito pelo Tiago e o caderno de anotações eu comprei numa papelaria.
Estojo e várias canetas e marcadores de texto.
Foto: Rafael Cristaldo/Arquivo pessoal.
  • Estojo. Comprei na Tok&Stok há 11 anos. O que eu gosto nele é que ele é bem sóbrio e compacto. Dentro dele vão:
    • Lapiseira Graphgear 500 0.7mm da Pentel. Escrevo principalmente com ela. A comprei porque transicionei do lápis para o lapiseira (não queria mais me preocupar em apontar) e na época eu queria um modelo que fosse bom além dos modelos tradicionais.
    • Borracha HI-Polymer Soft também da Pentel. Gosto dela porque é realmente macia, não faz sujeira e apaga bem sem manchar e sem ser agressiva ao papel.
    • Grafites extra-macias da Faber-Castell. Uso esses grafites desde criança e eles são confortáveis.
    • Coleção de canetas Stabilo point 88. Prefiro escrever com caneta esferográfica BIC porque gosto da escrita “firme”, mas uso as Stabilo para fazer destaques, apesar delas serem muito “rápidas” e “escorregadias”.
    • Marcador de texto. De uma cor não-fluorescente porque eu acho mais bonito assim. Passei anos usando a linha Stabilo Boss Original Pastel, mas agora estou me aventurando num Staedtler Textsurfer classic de cor bege. Importante: no estojo, todas as pontas devem estar na mesma direção.
    • Pen drive velho qualquer. Uso ele para transferir apresentações entre computadores porque não é bom confiar na rede de internet da UFRGS e para levar arquivos em gráficas.

O conteúdo do bolso menor é menor e fixo. Ali, sempre levo a minha carteira, um hidratante labial, as minhas chaves e um terço.

Carteira, hidratante labial, terço e molho de chaves.
Foto: Rafael Cristaldo/Arquivo pessoal.
  • A carteira é bem tradicional, simples e de couro. Nela vai a minha Carteira de Identidade, meus cartões e, principalmente, meu Cartão TRI. Ele é importante porque o ônibus é o meu principal meio de transporte e esse é o cartão do sistema.
  • Não vivo sem hidratante labial. Aplico ele várias vezes ao dia. Uso e gosto muito do Hidratante Labial Original Care da Nivea.
  • Molho de chaves, essencial para entrar e sair de casa e entrar e entrar e sair da sala do Núcleo de Estudos da Religião. Leva o meu número de celular caso alguma boa alma as encontre.
  • E o terço! A minha relação pessoal com a religião é complicada. Em algum momento da minha juventude, aprendi que Deus não existe. Porém, hoje eu convivo e amo pessoas para quem a religião é algo vivo e importante e, por isso, não posso deixar de levá-la a sério. Esse terço eu ganhei da avó de uma amiga. Quando ela me entregou o terço, disse para eu *sempre* levá-lo comigo. Esse terço tem um diferencial: uma Medalha das Duas Cruzes. Recentemente eu o esqueci em casa e fiquei com uma certa ansiedade na rua, um medo de que as coisas iam dar errado. Tomei mais cuidado.

Fora da mochila, mas sempre junto ao corpo:

Pulseira Xiaomi e celular Motorola azul, com um adesivo, sobre uma mesa.
Foto: Rafael Cristaldo/Arquivo pessoal.
  • Celular Moto G84 5G. Uso celulares dessa marca há muitos anos e enquanto eu não tiver mais dinheiro, acho que vou continuar com eles. Já me acostumei a como eles funcionam, gosto da câmera desse modelo e ele se tornou muito mais importante depois que eu comecei a usar a Carteira do Google. Acho mais seguro fazer pagamentos assim, com autenticação, do que ter os cartões com a aproximação habilitada. Importante: ele tem um adesivo bonito feito pelo artista Gabriel Bulbo.
  • Xiaomi Mi Band 7. Uma vez eu tive um relógio analógico e eu não conseguia ver as horas de noite, por isso escolhi um relógio com uma tela. Hoje, ele está configurado para não medir sinais vitais e para não fazer qualquer tipo de notificação, o que também economiza bateria. A tela tem um papel de parede preto para aproveitar o AMOLED e também para ajudar na economia da bateria, que dura bastante e carrega rápido.

Um abraço!