Homem com sérios problemas de raiva chora ao ver o que o radiologista encontrou em seus exames cerebrais

Natasha e Brenden pareciam um casal comum no início, mas, ao longo de oito anos de casamento, a relação se transformou em um ciclo de gritos, ameaças e agressões. O que começou como discussões pontuais evoluiu para ataques de fúria incontroláveis, nos quais Brenden chegava a empurrar a esposa no rosto e iniciar brigas sem motivo aparente.

Apesar do sofrimento, Natasha decidiu ficar ao lado dele, convencida de que algo mais profundo estava por trás daquele comportamento. A busca por respostas a levou ao programa do Dr. Phil — e o que descobriram surpreendeu a todos.

Brenden descreveu seus episódios de raiva como reações à ansiedade. “Quando fico ansioso, parece que perco o controle”, explicou durante o programa. Ele reconheceu que suas ações machucavam a família, mas não entendia por que não conseguia se conter. A decisão de Natasha de buscar ajuda profissional abriu caminho para uma investigação médica inédita, liderada pelo neurorradiologista Dr. Bradley Jabour, especialista em analisar imagens cerebrais para detectar anomalias.

Brenden se senta com o Dr. Bradley Jabour para discutir imagens cerebrais (YouTube/Dr. Phil).

O objetivo era simples, porém ambicioso: descobrir se o cérebro de Brenden tinha alguma alteração estrutural que justificasse a agressividade. Para isso, ele passou por exames de imagem avançados, capazes de mapear tanto a anatomia quanto o funcionamento do órgão. “Procuramos por sinais de lesões, mesmo que antigas ou esquecidas, que pudessem estar ligadas a mudanças de comportamento”, detalhou Jabour.

Os resultados, revelados dias depois, foram chocantes. As imagens mostraram sete áreas distintas de gliosis — um tipo de cicatriz cerebral — indicando que Brenden sofrera danos em algum momento da vida. A descoberta foi surpreendente porque ele nunca havia mencionado traumas cranianos significativos. “Alguém deve ter batido forte em sua cabeça, ou ele pode ter sido nocauteado, mesmo que não se lembre”, afirmou o médico. Essas cicatrizes, provavelmente resultado de impactos repetidos ou um acidente esquecido, estavam em regiões ligadas ao controle emocional e à resposta ao medo.

Dr. Jabour explicou que lesões nessas áreas podem desregular mecanismos neurológicos, transformando ansiedade em explosões de raiva. “O cérebro dele interpreta situações de estresse como ameaças extremas, ativando reações desproporcionais”, disse. Apesar de não ser possível afirmar que as cicatrizes eram a única causa do comportamento, era claro que elas contribuíam para a dificuldade de Brenden em gerenciar emoções.

Natasha suportou anos de abuso de Brenden, incluindo o “muffing” — que ela descreveu como um empurrão no rosto (YouTube/Dr. Phil).

Durante a revelação, Brenden se emocionou. “Nunca imaginei que algo assim estivesse acontecendo no meu cérebro”, disse, entre lágrimas. O neurorradiologista recomendou acompanhamento psicológico e neurológico para ajudá-lo a desenvolver estratégias de controle. A sugestão veio com um alerta: era importante investigar quando e como as lesões ocorreram, já que o passado de Brenden — incluindo possíveis incidentes na adolescência — poderia guardar pistas essenciais para o tratamento.

O caso levantou questões sobre como traumas físicos, mesmo pequenos ou esquecidos, podem moldar o comportamento anos depois. Para Natasha, a descoberta trouxe alívio e esperança: finalmente, havia uma explicação concreta para o que parecia inexplicável. Já Brenden encarou o diagnóstico como um ponto de virada. “Quero fazer o que for necessário para mudar”, prometeu, determinado a reconstruir a confiança da família.

Enquanto isso, Dr. Phil reforçou a importância de buscar ajuda profissional em situações de violência doméstica, lembrando que causas médicas, embora raras, não devem ser descartadas. O programa não apenas expôs um drama pessoal, mas também ilustrou como a ciência pode oferecer respostas onde antes só havia desespero.

Esse Homem com sérios problemas de raiva chora ao ver o que o radiologista encontrou em seus exames cerebrais foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.