A mesa de trabalho do Jonathan Bergson

A mesa de trabalho e os computadores que o desenvolvedor front-end Jonathan Bergson usa em seu home office em Belo Horizonte (MG).

Mar 28, 2025 - 18:59
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A mesa de trabalho do Jonathan Bergson

Nesta seção, leitores do Manual mostram suas mesas (e o que tem em cima delas), explicam o que usam e como, e nessa todo mundo aprende alguma coisa nova. Veja outras mesas e, se puder, envie a sua.

Fala gente! Me chamo Jonathan Bergson, tenho 31 anos, natural de Belo Horizonte (MG). Sou desenvolvedor há aproximadamente 12 anos, formado em Produção Multimídia e mais recentemente em Jogos Digitais. Atualmente, trabalho como front-end Vue.js na empresa ONR. Já estou no esquema de home office desde 2020 e, nesse tempo, consegui montar um espaço de trabalho bem agradável.

Costumo utilizar esse espaço basicamente para trabalhar e jogar (bem eventualmente). Até o ano passado, utilizava bastante para o desenvolvimento dos projetos da faculdade de jogos. Eventualmente, quando estou estudando programação ou lendo algo na web, costumo pegar o MacBook e fico no sofá da sala mesmo, apenas por achar cansativo passar muito tempo no mesmo cômodo da casa.

Começando pelo principal, tenho uma mesa da Slikdesk, com regulagem de altura e um tampo de 160×80 cm. Ela varia a altura entre 60 cm e 128 cm. Um investimento que fiz há cerca de três anos. Embora o valor tenha sido alto, não me vejo trabalhando e estudando sem ela. Quando tenho de trabalhar em outro local, sinto falta da possibilidade de alternar entre a posição sentado e em pé, mesmo que por poucos minutos. Optei por comprar essa marca em vez da Geniodesk porque os valores de altura mínima e máxima eram melhores.

Sobre a cadeira tenho uma da marca Elements chamada “Sophy”. É uma ótima cadeira, comprei para substituir uma gamers que tinha anteriormente. Embora no inicio tenha sido difícil de me acostumar, foi um investimento ótimo. Muito mais confortável para minhas constas e sem contar que possui muitos ajustes para a faixa de preço desse modelo.

  • Monitor AOC D2368: Um monitor apenas ok, com 21 polegadas. Tenho ele há mais de dez anos. Só tive trabalho quando comprei, já que tive de ajustar as cores, que estavam bem mal calibradas. Depois disso, só ajustei o brilho quando passei a sentir a necessidade de utilizar óculos para ficar na frente de telas. Tenho vontade de pegar um de 32 polegadas e boas especificações para jogar, mas ele me atende tão bem que penso em deixá-lo estragar antes.
  • Desktop Server (Core i7 4770k, 16 GB de RAM): Um PC que adquiri usado de um amigo em 2019. Usava basicamente para jogar na época, também usei com Linux para trabalhar. Recentemente, instalei o Ubuntu 24.04 e configurei um servidor Samba nele. Por ora, está mais como teste, mas no futuro pretendo comprar alguns HDs ou SSDs e instalar o TrueNAS para realmente ser um servidor de backup.
  • Desktop (Ryzen 7 5700X, 32 GB, Radeon 6750XT): Comprei para substituir o PC anterior, tanto para trabalho como para jogos. Como tenho um notebook para trabalhar e tenho o Mac para estudar e outras atividades, hoje essa máquina só é utilizada para jogar e tenho apenas o Windows 11 instalado.
  • MacBook Air (M3, 16 GB): Comprei esse Mac há uns 8 meses. Antes disso, só tinha o desktop e estava sentindo falta de um computador portátil e relativamente potente, seja para estudar, trabalhar fora de casa ou até levar em viagens. Tenho preferência por Linux e macOS, mas acabei optando pelo Mac mais por ser bem compacto, pela qualidade de construção e pela tela.
  • Notebook Dell: Computador fornecido pela empresa, só utilizo ele para o trabalho. Minha única reclamação é que veio com Windows; pessoalmente, não gosto de utilizá-lo para desenvolvimento. Sobre as especificações: DELL Latitude 3550, Core i7 1355U, 16 GB e SSD de 500 GB.
Detalhe dos dois notebooks na vertical e um desktop preto, bem maior.
Foto: Jonathan Bergson/Arquivo pessoal.

Periféricos:

  • Teclado NuPhy Air 75: Gosto de teclados compactos, apenas com as teclas que realmente uso. Nada de teclado numérico ou teclas muito altas. Optei por essa marca e modelo justamente pelo design, por ser compacto, por não ser muito barulhento (mesmo trabalhando sozinho em casa) e pela possibilidade de utilizá-lo via cabo, conector wireless e até três dispositivos Bluetooth. No futuro, pretendo adquirir um teclado customizado (Corne v4), já que entrei nesse buraco sem fim dos teclados mecânicos.
  • Mouse VXE Dragonfly: “Mouses gamer baratos até R$ 200 do Aliexpress”. Vi algum vídeo assim no YouTube, encontrei várias marcas e acabei comprando este por ser um mouse extremamente leve, pelo formato ser similar ao de um dos modelos da Razer (gosto muito dos mouses dela, mas não estava disposto a gastar tanto em um mouse). Outra coisa curiosa que me fez comprar esse mouse foi o fato de ser o único modelo sem marca impressa no corpo. Anteriormente, utilizava o Logitech MX3 — um ótimo mouse —, mas depois de ficar com o pulso doendo e experimentar um mouse realmente leve, não recomendo aquele tijolo que chamam de mouse para ninguém.
  • Fone KZ ZS10 PRO X: Eventualmente, acompanho o canal Mind the headphone, que fala basicamente de equipamentos de áudio (mesmo passando longe de ser músico ou um audiófilo). Esse fone foi uma das recomendações desse canal. Na época, utilizava mais Linux para trabalho e estudo, e o Bluetooth não funcionava bem no meu hardware, o que me motivou a comprar um fone cabeado.
  • Webcam Logitech BRIO 4K: Já cheguei a utilizar a câmera do notebook ou do MacBook. Mas, em algum momento, achei que era necessário investir em uma câmera melhor, mesmo que os maiores beneficiados fossem as pessoas com quem converso online. Mas utilizo ela basicamente para reuniões do trabalho, durante as aulas de inglês e quando fazia terapia também.
  • Microfone FIFINE AM8: Comprei justamente para melhorar a dinâmica do trabalho remoto. Como utilizo os notebooks fechados e não gosto muito de headsets, essa era a solução que restava. É um ótimo microfone para o meu uso e vejo alguns YouTubers usando, então acredito que atenda bem também a quem produz conteúdo.

Extras:

  • Edifier R1280DB: Estou com elas há quase dois anos. Comprei quando o áudio do monitor começou a ficar ruim. Ótimas caixas, várias conexões, inclusive Bluetooth (que nunca usei). Apenas recomendo. Foi uma aquisição por necessidade e desejo — simplesmente acertei. É um daqueles aparelhos que você compra e simplesmente usa, sem sentir necessidade de trocar ou fazer um upgrade.
  • Fosi DAC-Q4: Outra recomendação do Mind the headphone. Comprei praticamente junto com as caixas. Quando o desejo de consumo despertou, achei que seria uma compra besta. Mas foi um ótimo investimento. Somado à caixa de som e ao fone cabeado, consigo controlar minimamente graves e agudos de ambos os aparelhos. Esse aparelho brilha especialmente em reuniões, quando alguém tem um microfone que parece uma colmeia — consigo ajustar o áudio e melhorar a clareza do som.
  • HUB USB: (Embaixo da mesa.) HUB simples de sete conexões USB, comprado no AliExpress mesmo. Uso ele para conectar a webcam, o microfone, o teclado, o mouse e o DAC. Com esse HUB, tenho um único cabo para todos os periféricos, bastando conectá-lo a um notebook ou ao desktop.
  • Docking Lenovo: Comprei há cerca de um mês, logo que entrei na empresa em que estou trabalhando. A motivação foi a facilidade de conectar apenas um cabo no notebook de trabalho ou no MacBook. Com isso, a dock fornece energia, conecta ao monitor, me dá conexões extras e se liga ao HUB de periféricos.
Dock, hub e fones de ouvido com fios.
Foto: Jonathan Bergson/Arquivo pessoal.

Suportes:

  • Suporte ELG 160N: Suporte para dois monitores. Na época que comprei, utilizava um monitor e uma base para o notebook. Posteriormente, passei a utilizar duas telas. Um bom suporte mas acho ele bem limitado, o fato do eixo dos dois braços serem no mesmo lugar, limita muito a movimentação e o posicionamento quando se tem duas telas. Se um dia volar a usar duas telas, optaria por dois suportes distintos.
  • Braço articulado NZXT: Um dos poucos itens que pretendo trocar no futuro. Me incomoda o espaço visual que ele ocupa, algumas articulações são pouco flexíveis. Penso em trocá-lo por um daqueles braços de perfil baixo que só se deslocam na horizontal, mas isso ficará para um futuro bem distante.
Mesa de trabalho por outro ângulo, com uma parede ao fundo com marcas de patas de cachorro.
Foto: Jonathan Bergson/Arquivo pessoal.

PS: As marcas de pata na parede são da minha cachorra fofoqueira.