Homem que comeu apenas carne vermelha por 60 dias revela o impacto que isso teve em seu corpo

A dieta carnívora está em alta. Promovida como uma solução radical para perda de peso, ganho de energia e até… Esse Homem que comeu apenas carne vermelha por 60 dias revela o impacto que isso teve em seu corpo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Mar 22, 2025 - 19:51
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Homem que comeu apenas carne vermelha por 60 dias revela o impacto que isso teve em seu corpo
Homem que comeu apenas carne vermelha por 60 dias revela o impacto que isso teve em seu corpo

A dieta carnívora está em alta. Promovida como uma solução radical para perda de peso, ganho de energia e até melhora mental, essa abordagem alimentar — que prioriza o consumo exclusivo de alimentos de origem animal — virou tema de debates e experimentos. Enquanto alguns relatam transformações impressionantes, outros enfrentam desafios inesperados. Um desses casos é o do YouTuber Jake Moscato, que documentou sua jornada de 60 dias comendo principalmente carne vermelha.

Tudo começou com uma motivação comum: buscar saúde e forma física. Jake não estava sozinho nessa busca. Outras histórias, como a de Patrick — um homem que se sentia “prisioneiro do próprio corpo” por causa do excesso de peso e da falta de fôlego —, já haviam chamado atenção ao relatar sucesso com a dieta carnívora. Patrick, por exemplo, perdeu peso de forma significativa e recuperou a disposição. Inspirado por esses relatos, Jake decidiu testar por conta própria os efeitos da dieta, mas sua experiência mostrou que o caminho não é tão simples quanto parece.

Jake Moscato parecia assim antes (YouTube/ Jake Moscat).

Jake Moscato parecia assim antes (YouTube/ Jake Moscat).

No início, o plano de Jake era rigoroso: seguir a chamada “dieta do leão”, que consiste apenas em carne vermelha e sal. Ele compartilhou em um vídeo de quase 10 minutos que queria melhorar a saúde geral, mas os primeiros dias foram complicados. “Eu subestimei o que estava por vir”, admitiu. Sintomas como ansiedade, desconforto estomacal e até uma sensação de “leve depressão” surgiram nas primeiras semanas. A monotonia da dieta o deixou frustrado: “Estou tão cansado de carne. Talvez eu vire vegano depois disso”, brincou.

A situação piorou quando Jake viajou para a Califórnia. A falta de praticidade para manter a dieta durante as férias o fez sair do ritmo. De volta a Nova York, ele continuou tendo dificuldades em seguir o plano à risca. Foi então que percebeu: o excesso de rigidez estava sabotando seu progresso. Decidiu, então, flexibilizar a abordagem. Em vez de apenas carne vermelha e sal, passou a incluir pequenas quantidades de ovos, frutas e carne de porco. “Não vai me matar”, justificou.

No final de sua jornada, ele parecia assim (YouTube/ Jake Moscat).

No final de sua jornada, ele parecia assim (YouTube/ Jake Moscat).

A mudança surtiu efeito. A partir do 23º dia, algo curioso aconteceu: o cheiro da carne vermelha, que antes parecia enjoativo, começou a lhe parecer “delicioso”. A chegada de uma caixa de carnes variadas da empresa Butcher Box também ajudou. Com mais opções no cardápio — como cortes especiais além da carne moída —, as refeições se tornaram mais prazerosas.

No segundo mês, os benefícios se intensificaram. Jake relatou melhoras no humor, na energia e na concentração. “Me sinto mais estável emocionalmente”, destacou. Ao final dos 60 dias, ele resolveu checar os resultados com exames médicos. Os números impressionaram:

  • Massa muscular: aumento de 2,7 kg, distribuídos principalmente nos braços e no peito.
  • Gordura corporal: redução de 16% para 14,6%.
  • Peso corporal: queda de 94,3 kg para 91,6 kg.
  • Testosterona: subiu de 748 para 800 ng/dL.
  • Ferro: nível dobrou, ficando acima da média.
  • Insulina: manteve-se em patamares baixos.

Jake comemorou os resultados, especialmente o ganho muscular combinado com a perda de gordura. “Fiquei definido. Todos os indicadores de saúde estão ótimos”, resumiu.

No entanto, a dieta carnívora não é uma fórmula mágica para todos. Enquanto Jake e Patrick tiveram experiências positivas, outras pessoas relatam efeitos colaterais como fadiga, constipação e deficiências nutricionais. A ausência de fibras, vitaminas presentes em vegetais e a alta ingestão de gordura saturada são pontos críticos apontados por especialistas.

A jornada de Jake mostra que adaptações podem ser necessárias para sustentar a dieta a longo prazo. Sua decisão de incluir outros alimentos de origem animal e até frutas (em pequena quantidade) foi crucial para persistir nos 60 dias. O caso também levanta questões sobre individualidade biológica: o que funciona para um corpo pode não ser ideal para outro.

Seja qual for a opinião sobre a dieta carnívora, uma coisa é certa: experimentos como o de Jake oferecem um vislumbre realista dos prós e contras de modas alimentares radicais. E, pelo menos para ele, os números não mentem: mudanças físicas significativas e exames sanguíneos dentro dos parâmetros saudáveis sugerem que, com ajustes, a abordagem pode ser viável para alguns.

Esse Homem que comeu apenas carne vermelha por 60 dias revela o impacto que isso teve em seu corpo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.