Novo ecossistema de IA da Honor pode funcionar com Apple e Samsung
A Honor apresentou diversas novidades durante a MWC 2025 e uma das mais interessantes é que a marca está ampliando sua atuação no mercado mobile com a criação de um ecossistema de dispositivos que funcionam de forma integrada, e ainda oferece recursos de inteligência artificial aos usuários. Honor promete sete anos de atualização para seus celulares Honor promete criar "AirDrop" que funciona entre Android e iPhone Isso é algo que a Apple e a Samsung já fazem há alguns anos, mas a chinesa pretende ir um pouco além do que as duas companhias oferecem, e quer permitir que qualquer fabricante integre seus dispositivos dentro do ecossistema Honor. O Canaltech esteve na MWC 2025 e conversou com David Moheno, diretor de Relações Públicas e Comunicação da Honor na América Latina, para entender quais são os principais destaques da integração de dispositivos da Honor e porque seu ecossistema é aberto. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Por que o ecossistema Honor é aberto? Uma das principais questões que surgiram após o anúncio do Honor Alpha Plan — que inclui a criação de um ecossistema aberto — é o motivo de a marca permitir que dispositivos de outras empresas “conversem” com os aparelhos Honor. Honor Alpha Plan pode integrar dispositivos de diferentes marcas no mesmo ecossistema (Imagem: Divulgação/Honor) Para David, o principal ponto é possibilitar que usuários de outras empresas possam aproveitar os recursos e funcionalidades inovadores da Honor sem precisar trocar todos seus aparelhos. O executivo destaca que muitas pessoas — em especial fãs mais assíduos da Apple — não estão muito dispostos a abrir mão de seus aparelhos, e que isso não precisa ser um empecilho. “Para a Honor, não é importante se você tem nosso smartphone ou não. Não é importante se você tem todo o nosso ecossistema. Talvez você goste dos Honor Earbuds Open, mas não quer trocar seu celular de outra marca. Não importa. Você pode usar os Earbuds Open com qualquer dispositivo que você já tenha em casa. No final, o que nós queremos fazer é nos unir com essas marcas para construir um ecossistema de valor compartilhado em todo o mundo”, destaca o executivo. E essa integração, de acordo com o apresentado no plano Honor Alpha, vai bem além de permitir que seu fone de ouvido funcione de forma integral com celulares de outras marcas. Uma das soluções apresentadas permite a transferência rápida de arquivos entre iPhone e os celulares da Honor, ou vice-versa. Além disso, também há planos para acrescentar o MacBook nesse ecossistema. Isso resolveria o problema de criadores de conteúdo que trabalham com MacBook e preferem usar iPhone pois a transferência de arquivos é mais fácil e rápida entre dispositivos da Apple. “Nós não queremos fazer um ecossistema fechado, nós queremos fazer um ecossistema aberto um ecossistema completamente integrado que permite aos consumidores usar o que eles já têm ou usar o que eles gostam com os nossos produtos”, destaca David. O que o ecossistema da Honor já consegue fazer? Apesar de ainda não conversar de forma completa com dispositivos de outras marcas, o ecossistema da Honor já integra de forma completa os aparelhos da marca, como tablet, notebook, smartphone, smartwatch e fone de ouvido, de forma bem parecida com o ecossistema Apple ou Samsung. Ecossistema da Honor quer incluir PCs com Windows e MacBook de forma integrada (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech) Em exibição na MWC, a chinesa mostrou como é possível controlar o tablet e o celular pelo trackpad e teclado do notebook. Na feira, um MagicBook, um Honor Pad V9 e um Honor Magic V3 se conectavam de forma fluída, movendo o cursor entre os três totalmente sem fio. Outra possibilidade é usar um tablet como uma segunda tela para o laptop sem precisar baixar programas ou aplicativos adicionais, tudo nativamente. Por enquanto, essa integração funciona apenas com aparelhos da Honor, mas a expectativa da marca é que também possa incluir MacBooks, por exemplo: “Atualmente, sim, todos os nossos produtos Honor [estão integrados]. E, com a execução do plano Honor Alpha durante este período de cinco anos, talvez você possa controlar outros dispositivos de outras empresas”, explica Moheno. “Da mesma forma que você usa o smartphone Honor e você controla com um MagicBook, talvez no futuro você possa fazer com um MacBook ou com um PC Windows.” Opinião: estratégia da Honor pode ser diferente, mas é inteligente Como destacado anteriormente, o plano da Honor é permitir que os usuários mantenham seus aparelhos de outras marcas ao usar o ecossistema da marca. Assim, surge a questão: é benéfico para a empresa que um usuário tenha um MacBook e não um MagicBook? A estratégia pode não parecer a melhor, mas é bem inteligente. A Honor reconhece que quem usa um MacBook, dificilmente abriria mão dele para comprar qualquer notebook com

A Honor apresentou diversas novidades durante a MWC 2025 e uma das mais interessantes é que a marca está ampliando sua atuação no mercado mobile com a criação de um ecossistema de dispositivos que funcionam de forma integrada, e ainda oferece recursos de inteligência artificial aos usuários.
- Honor promete sete anos de atualização para seus celulares
- Honor promete criar "AirDrop" que funciona entre Android e iPhone
Isso é algo que a Apple e a Samsung já fazem há alguns anos, mas a chinesa pretende ir um pouco além do que as duas companhias oferecem, e quer permitir que qualquer fabricante integre seus dispositivos dentro do ecossistema Honor.
O Canaltech esteve na MWC 2025 e conversou com David Moheno, diretor de Relações Públicas e Comunicação da Honor na América Latina, para entender quais são os principais destaques da integração de dispositivos da Honor e porque seu ecossistema é aberto.
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Por que o ecossistema Honor é aberto?
Uma das principais questões que surgiram após o anúncio do Honor Alpha Plan — que inclui a criação de um ecossistema aberto — é o motivo de a marca permitir que dispositivos de outras empresas “conversem” com os aparelhos Honor.
Para David, o principal ponto é possibilitar que usuários de outras empresas possam aproveitar os recursos e funcionalidades inovadores da Honor sem precisar trocar todos seus aparelhos. O executivo destaca que muitas pessoas — em especial fãs mais assíduos da Apple — não estão muito dispostos a abrir mão de seus aparelhos, e que isso não precisa ser um empecilho.
“Para a Honor, não é importante se você tem nosso smartphone ou não. Não é importante se você tem todo o nosso ecossistema. Talvez você goste dos Honor Earbuds Open, mas não quer trocar seu celular de outra marca. Não importa. Você pode usar os Earbuds Open com qualquer dispositivo que você já tenha em casa. No final, o que nós queremos fazer é nos unir com essas marcas para construir um ecossistema de valor compartilhado em todo o mundo”, destaca o executivo.
E essa integração, de acordo com o apresentado no plano Honor Alpha, vai bem além de permitir que seu fone de ouvido funcione de forma integral com celulares de outras marcas. Uma das soluções apresentadas permite a transferência rápida de arquivos entre iPhone e os celulares da Honor, ou vice-versa. Além disso, também há planos para acrescentar o MacBook nesse ecossistema.
Isso resolveria o problema de criadores de conteúdo que trabalham com MacBook e preferem usar iPhone pois a transferência de arquivos é mais fácil e rápida entre dispositivos da Apple.
“Nós não queremos fazer um ecossistema fechado, nós queremos fazer um ecossistema aberto um ecossistema completamente integrado que permite aos consumidores usar o que eles já têm ou usar o que eles gostam com os nossos produtos”, destaca David.
O que o ecossistema da Honor já consegue fazer?
Apesar de ainda não conversar de forma completa com dispositivos de outras marcas, o ecossistema da Honor já integra de forma completa os aparelhos da marca, como tablet, notebook, smartphone, smartwatch e fone de ouvido, de forma bem parecida com o ecossistema Apple ou Samsung.
Em exibição na MWC, a chinesa mostrou como é possível controlar o tablet e o celular pelo trackpad e teclado do notebook. Na feira, um MagicBook, um Honor Pad V9 e um Honor Magic V3 se conectavam de forma fluída, movendo o cursor entre os três totalmente sem fio.
Outra possibilidade é usar um tablet como uma segunda tela para o laptop sem precisar baixar programas ou aplicativos adicionais, tudo nativamente.
Por enquanto, essa integração funciona apenas com aparelhos da Honor, mas a expectativa da marca é que também possa incluir MacBooks, por exemplo:
“Atualmente, sim, todos os nossos produtos Honor [estão integrados]. E, com a execução do plano Honor Alpha durante este período de cinco anos, talvez você possa controlar outros dispositivos de outras empresas”, explica Moheno. “Da mesma forma que você usa o smartphone Honor e você controla com um MagicBook, talvez no futuro você possa fazer com um MacBook ou com um PC Windows.”
Opinião: estratégia da Honor pode ser diferente, mas é inteligente
Como destacado anteriormente, o plano da Honor é permitir que os usuários mantenham seus aparelhos de outras marcas ao usar o ecossistema da marca. Assim, surge a questão: é benéfico para a empresa que um usuário tenha um MacBook e não um MagicBook?
A estratégia pode não parecer a melhor, mas é bem inteligente. A Honor reconhece que quem usa um MacBook, dificilmente abriria mão dele para comprar qualquer notebook com Windows. Então a marca ataca onde consegue brigar.
É mais fácil um criador de conteúdo, por exemplo, comprar um celular topo de linha de outra empresa, como o Honor Magic 7 Pro, para usá-lo como equipamento de gravação, do que abrir mão do seu laptop que usa para edição de vídeos — uma tarefa bem exigente que os MacBooks fazem com maestria.
Ao permitir essa integração, a Honor quer “se apresentar” a novos usuários. O ecossistema aberto é seu cartão de visitas. E assim, talvez, tentar convencer um fã assíduo da Apple de que há outras opções no mercado.
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