Lúcia Alves: relembre a trajetória da musa das novelas da Globo

A atriz Lúcia Alves, que esteve em papéis memoráveis nas novelas da TV Globo, morreu nesta quinta-feira (24), aos 76 anos, após dez dias internada no Rio de Janeiro. Desde 2022 a artista tratava de um câncer de pâncreas, além de cuidar de um diagnóstico de diabetes. As 10 novelas mais populares da Globo para assistir no Globoplay 5 novelas da Globo disponíveis para assistir em 4K Nascida no Rio de Janeiro, em 1948, Lúcia Alves nunca sonhou com os palcos, pensando em seguir uma carreira mais parecida com a da mãe, a psicóloga Edy Pinheiro Alves, ou do pai, o advogado Almir Alves da Silva. A artista, inclusive, chegou a formar-se em fonoaudiologia, mas na metade dos anos 1960 teve a oportunidade de fazer seu primeiro papel nos cinemas, abrindo portas para uma carreira na televisão. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Lúcia Alves como a protagonista Helena da novela de memso nome (Imagem: Divulgação/TV Globo/CEDOC) De Helena a Hildegard Ao longo de sua carreira de mais de 40 anos, Lúcia esteve em mais de 50 folhetins, dando vida a papéis memoráveis, que a tornaram uma das grandes musas da TV. Sua estreia nas telinhas aconteceu em 1969, na telenovela Enquanto Houver Sol, da extinta TV Tupi. No mesmo ano, a musa já foi chamada para um papel na Rede Globo, em que deu vida a Geralda, de Verão Vermelho, novela de Dias Gomes da “faixa das 10” da emissora. Entre seus papéis de maior destaque estão a Índia Potira de Irmãos Coragem (1970) – primeira personagem de Lúcia que fez sucesso entre o público –, a Sílvia Chaves Nogueira de Bicho do Mato (1972), a Mariquinhas de Senhora (1975), a Vitória de Anos Dourados (1986) e a enfermeira Telma de Mulher (1998). A atriz também foi a protagonista de Helena (1975), novela de época de Gilberto Braga em que fazia par romântico com Osmar Prado, e a Dra. Hildegard de O Cravo e a Rosa (2000), personagem que entra na trama e passa a investigar a origem dos problemas de fala de Mudinho (Carlos Evelyn). Lúcia Alves também esteve em Tropicaliente, de 1994 (Imagem: Divulgação/TV Globo/Nelson Di Rago) Há dez anos afastada da TV, as últimas aparições de Lúcia Alves na Rede Globo foram em Sob Nova Direção (2007) e Joia Rara (2013), além de ter estado na novela Uma Rosa Com Amor (2010), do SBT, e na série República do Peru, da TV Brasil. Indicada ao Troféu Imprensa em 1971 e ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2004, a atriz deixa a filha Renata, fruto de seu casamento de cerca de duas décadas com Fred Schlesinger. Leia a matéria no Canaltech.

Abr 25, 2025 - 15:10
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Lúcia Alves: relembre a trajetória da musa das novelas da Globo

A atriz Lúcia Alves, que esteve em papéis memoráveis nas novelas da TV Globo, morreu nesta quinta-feira (24), aos 76 anos, após dez dias internada no Rio de Janeiro. Desde 2022 a artista tratava de um câncer de pâncreas, além de cuidar de um diagnóstico de diabetes.

Nascida no Rio de Janeiro, em 1948, Lúcia Alves nunca sonhou com os palcos, pensando em seguir uma carreira mais parecida com a da mãe, a psicóloga Edy Pinheiro Alves, ou do pai, o advogado Almir Alves da Silva.

A artista, inclusive, chegou a formar-se em fonoaudiologia, mas na metade dos anos 1960 teve a oportunidade de fazer seu primeiro papel nos cinemas, abrindo portas para uma carreira na televisão.

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Lúcia Alves como a protagonista Helena da novela de memso nome (Imagem: Divulgação/TV Globo/CEDOC)

De Helena a Hildegard

Ao longo de sua carreira de mais de 40 anos, Lúcia esteve em mais de 50 folhetins, dando vida a papéis memoráveis, que a tornaram uma das grandes musas da TV.

Sua estreia nas telinhas aconteceu em 1969, na telenovela Enquanto Houver Sol, da extinta TV Tupi. No mesmo ano, a musa já foi chamada para um papel na Rede Globo, em que deu vida a Geralda, de Verão Vermelho, novela de Dias Gomes da “faixa das 10” da emissora.

Entre seus papéis de maior destaque estão a Índia Potira de Irmãos Coragem (1970) – primeira personagem de Lúcia que fez sucesso entre o público –, a Sílvia Chaves Nogueira de Bicho do Mato (1972), a Mariquinhas de Senhora (1975), a Vitória de Anos Dourados (1986) e a enfermeira Telma de Mulher (1998).

A atriz também foi a protagonista de Helena (1975), novela de época de Gilberto Braga em que fazia par romântico com Osmar Prado, e a Dra. Hildegard de O Cravo e a Rosa (2000), personagem que entra na trama e passa a investigar a origem dos problemas de fala de Mudinho (Carlos Evelyn).

Lúcia Alves também esteve em Tropicaliente, de 1994 (Imagem: Divulgação/TV Globo/Nelson Di Rago)

Há dez anos afastada da TV, as últimas aparições de Lúcia Alves na Rede Globo foram em Sob Nova Direção (2007) e Joia Rara (2013), além de ter estado na novela Uma Rosa Com Amor (2010), do SBT, e na série República do Peru, da TV Brasil.

Indicada ao Troféu Imprensa em 1971 e ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2004, a atriz deixa a filha Renata, fruto de seu casamento de cerca de duas décadas com Fred Schlesinger.

Leia a matéria no Canaltech.