Momento trágico em que menino conta aos pais que seu irmão foi decapitado no “toboágua mais alto do mundo”
Um acidente terrível marcou a história do que já foi chamado de “tobogã mais alto do mundo”, tirando a vida… Esse Momento trágico em que menino conta aos pais que seu irmão foi decapitado no “toboágua mais alto do mundo” foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Um acidente terrível marcou a história do que já foi chamado de “tobogã mais alto do mundo”, tirando a vida de um menino de apenas 10 anos há quase dez anos. O caso aconteceu no Schlitterbahn Waterpark, em Kansas City, nos Estados Unidos, e envolveu a família Schwab, que decidiu passar o dia no parque aquático em 7 de agosto de 2016.
Entre as atrações, destacava-se o Verrückt, um tobogã impressionante com 51 metros de altura – mais ou menos o tamanho de um prédio de 17 andares. O nome Verrückt, que significa “louco” ou “insano” em alemão, sugeria uma aventura radical para quem se arriscava a descer.
No brinquedo, os visitantes subiam em uma balsa e desciam por uma queda quase vertical, subiam uma inclinação e depois desciam novamente até o final do percurso. Naquele dia, Scott e Michelle Schwab estavam com seus quatro filhos. Eles disseram aos meninos que “irmãos ficam juntos”, e assim, Nathan, de 12 anos, e Caleb, de 10 anos, decidiram experimentar o Verrückt. Nathan foi o primeiro a descer e ficou esperando o irmão na piscina ao fim do tobogã. Mas o que veio em seguida mudou tudo.

O brinquedo nunca reabriu após a morte de Caleb e acabou sendo demolido; posteriormente, o próprio parque aquático também foi fechado (The Atlantic).
Caleb não chegou como esperado. Nathan, desesperado, correu até os pais gritando: “Ele voou do Verrückt, ele voou do Verrückt”. Michelle tentou se aproximar do local, mas alguém a segurou e disse que ela não deveria ir adiante. “Ele só dizia: ‘Não, confie em mim, você não quer ir mais longe'”, ela contou depois em uma entrevista. Caleb foi encontrado morto na piscina no fundo do tobogã. A tragédia foi ainda mais chocante: o menino havia sido decapitado durante a descida.
Scott, o pai, precisou de alguém para confirmar o que parecia impossível. Ele perguntou: “Eu só preciso ouvir você dizer. Meu filho está morto?” A resposta veio, e ele descreveu o momento como “surreal”. Após saber da morte do filho de 10 anos, Scott disse que nem se lembrava de como dirigiu para casa naquele dia. A dor da família era imensa, e Nathan, o irmão mais velho, teve a difícil tarefa de contar aos pais o que tinha visto.
O parque aquático reabriu apenas três dias depois do acidente, mas o Verrückt ficou fora de operação. Em 2018, o tobogã foi demolido. O Schlitterbahn Waterpark não voltou a funcionar na temporada de 2019, e o local acabou sendo desativado para dar espaço a novos projetos de reurbanização.
Anos depois, um documentário de 2019 chamado “The Water Slide” trouxe mais detalhes sobre o caso. A investigação mostrou que o Verrückt já tinha problemas de segurança antes mesmo de ser aberto ao público. Nathan Truesdell, criador do documentário, explicou que o projeto não seguia muitos padrões de engenharia ou ciência para brinquedos desse tipo. “Eles enviavam sacos de areia pelo tobogã e torciam para que não voassem para fora”, ele disse. Uma rede foi colocada para impedir que as balsas saíssem completamente do percurso, mas, ironicamente, foi essa mesma rede que acabou causando a morte de Caleb.
O tobogã, com seus 51 metros, era uma atração impressionante que atraía aventureiros em busca de adrenalina. A descida começava com uma queda vertiginosa, seguida por uma subida e mais uma descida até a piscina final. Milhares de pessoas tinham enfrentado o Verrückt antes do acidente, mas aquele 7 de agosto revelou falhas graves em sua estrutura e planejamento. A história da família Schwab e do Verrückt ficou marcada como um dos episódios mais trágicos envolvendo parques aquáticos nos Estados Unidos.
Esse Momento trágico em que menino conta aos pais que seu irmão foi decapitado no “toboágua mais alto do mundo” foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.