NASA monitora de perto uma anomalia no campo eletromagnético do Brasil
Você já ouviu falar da Anomalia do Atlântico Sul? É um fenômeno curioso que acontece bem acima do Brasil e… Esse NASA monitora de perto uma anomalia no campo eletromagnético do Brasil foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Você já ouviu falar da Anomalia do Atlântico Sul? É um fenômeno curioso que acontece bem acima do Brasil e de parte do Atlântico Sul. Os cientistas da NASA chamam isso de um “buraco” no escudo magnético da Terra, uma região onde o campo magnético é mais fraco do que o normal.
Esse escudo invisível geralmente protege o planeta da radiação solar, mas, nessa área, as coisas são diferentes. Desde 1985, a NASA acompanha esse ponto fraco, que está crescendo com o tempo e intrigando pesquisadores ao redor do mundo.
O que é a Anomalia do Atlântico Sul?
A Terra tem um campo magnético que funciona como uma barreira contra as partículas carregadas que o Sol joga em nossa direção. Na região da Anomalia do Atlântico Sul, ou AAS, essa proteção é mais fina. Isso permite que mais radiação solar chegue até nós, especialmente no espaço acima dessa área.
A AAS cobre uma parte do Brasil e se estende pelo oceano Atlântico Sul, criando uma espécie de fenda na “armadura” do planeta. Por causa disso, satélites e outros equipamentos que passam por ali ficam mais expostos a essas partículas energéticas.
Os riscos que ela traz
A AAS não muda o dia a dia das pessoas na superfície, mas causa problemas no espaço. Satélites que cruzam essa região podem sofrer danos ou falhas por causa da radiação extra. Isso afeta sistemas como o GPS, que usamos em aviões, navios e até no celular.
Imagine um piloto dependendo do GPS para navegar e, de repente, o sinal falhar porque o satélite foi atingido por prótons solares! A Estação Espacial Internacional também passa por essa anomalia, e os astronautas precisam tomar cuidado com os equipamentos a bordo. É um risco real para a tecnologia que mantém nosso mundo conectado.
Como a AAS está mudando
A Anomalia do Atlântico Sul não fica parada. Ela se move lentamente e, segundo estudos recentes, está até se dividindo. Em 2020, cientistas notaram que a AAS parecia estar se separando em duas partes, cada uma com seu próprio ponto de menor intensidade magnética. Um relatório de 2023 do World Magnetic Model mostrou que o campo magnético na superfície da AAS ficou ainda mais fraco. Além disso, uma pesquisa de 2024 descobriu que ela influencia as auroras que vemos na Terra, trazendo mais um detalhe fascinante sobre esse fenômeno em constante evolução.
Monitoramento de perto
A NASA e outras agências espaciais não tiram os olhos da AAS. Com satélites e modelos de computador, os cientistas acompanham cada mudança. Terry Sabaka, geofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, explicou que, mesmo se movendo devagar, a anomalia está passando por transformações na sua forma. Por isso, as missões de observação continuam. Esse trabalho ajuda a prever os impactos e proteger a tecnologia que depende do espaço, como os satélites que orbitam a Terra a altitudes de até 2.000 quilômetros.
A Anomalia do Atlântico Sul é um exemplo impressionante de como o planeta funciona de maneiras que nem sempre entendemos completamente. Sua existência afeta desde os satélites que orbitam a Terra até as auroras que iluminam o céu, mostrando que o espaço acima de nós está cheio de surpresas.
Esse NASA monitora de perto uma anomalia no campo eletromagnético do Brasil foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.