Novo estudo da OpenAI alerta para o vício em ChatGPT
Você é daqueles que já não conseguem fazer mais nada sem o auxílio de um bot? Atenção para o vício em ChatGPT! Um novo estudo feito pela próipria OpenAi, em parceria com o MIT Media Lab, mostra que aqueles que utilizam o chatbot por mais mais tempo estão se tornando dependentes. Chatbots são mais atenciosos que médicos ao responder dúvidas de pacientes Como o chatGPT trata assuntos pesados? Nós testamos e essas foram as respostas A equipe do MIT e da OpenAI entrevistou milhares de usuários do ChatGPT para descobrir como eles se sentiam em relação ao chatbot e para estudar que tipos de "pistas afetivas", definidas em um resumo conjunto da pesquisa como "aspectos de interações que indicam empatia, afeição ou apoio", eles usavam ao conversar com ele. Embora a grande maioria das pessoas pesquisadas não tenha se envolvido emocionalmente com o ChatGPT, aqueles que usaram o chatbot por períodos mais longos pareciam começar a considerá-lo um "amigo". -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Dependência emocional de ChatGPT Os participantes da pesquisa que conversaram com o ChatGPT por mais tempo tendiam a ser mais solitários e a ficar mais estressados com mudanças sutis no comportamento do modelo também. De acordo com a pesquisa, as pessoas tendem a se tornar dependentes de chatbots de IA quando suas vidas pessoais estão carentes. "O ChatGPT não foi projetado para substituir ou imitar relacionamentos humanos, mas as pessoas podem escolher usá-lo dessa forma, dado seu estilo de conversação e capacidades de expansão. Entender as diferentes maneiras pelas quais as pessoas se envolvem com modelos pode ajudar a orientar o desenvolvimento da plataforma para facilitar interações seguras e saudáveis", diz o estudo. Novo estudo da OpenAI alerta para o vício em ChatGPT (Imagem: Levart Photographer/Unsplash) A equipe diz que tanto o comportamento do modelo quanto o do usuário podem influenciar resultados sociais e emocionais: "Os efeitos da IA variam com base em como as pessoas escolhem usar o modelo e suas circunstâncias pessoais. A pesquisa fornece um ponto de partida para estudos futuros que podem aumentar a transparência e encorajar o uso e o desenvolvimento responsáveis de plataformas de IA em todo o setor". A OpenAI revela que está focada em "construir IA que maximize o benefício do usuário enquanto minimiza danos potenciais, especialmente em torno do bem-estar e da dependência excessiva", e a ideia do novo estudo é justamente ficar à frente dos desafios emergentes. "Também pretendemos definir expectativas públicas claras para nossos modelos. Isso inclui atualizar nossa especificação de modelo (abre em uma nova janela)para fornecer maior transparência sobre os comportamentos, capacidades e limitações pretendidos do ChatGPT. Nosso objetivo é liderar a determinação de padrões de IA responsáveis, promover a transparência e garantir que nossa inovação priorize o bem-estar do usuário", conclui o relatório apresentado pela OpenAI. Leia também: A maneira como tratamos robôs diz muito sobre nós mesmos "Modo Diabo" faz ChatGPT dar respostas grosseiras e sem ética VÍDEO | COMO OTIMIZAR O CHATGPT Leia a matéria no Canaltech.

Você é daqueles que já não conseguem fazer mais nada sem o auxílio de um bot? Atenção para o vício em ChatGPT! Um novo estudo feito pela próipria OpenAi, em parceria com o MIT Media Lab, mostra que aqueles que utilizam o chatbot por mais mais tempo estão se tornando dependentes.
- Chatbots são mais atenciosos que médicos ao responder dúvidas de pacientes
- Como o chatGPT trata assuntos pesados? Nós testamos e essas foram as respostas
A equipe do MIT e da OpenAI entrevistou milhares de usuários do ChatGPT para descobrir como eles se sentiam em relação ao chatbot e para estudar que tipos de "pistas afetivas", definidas em um resumo conjunto da pesquisa como "aspectos de interações que indicam empatia, afeição ou apoio", eles usavam ao conversar com ele.
Embora a grande maioria das pessoas pesquisadas não tenha se envolvido emocionalmente com o ChatGPT, aqueles que usaram o chatbot por períodos mais longos pareciam começar a considerá-lo um "amigo".
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Dependência emocional de ChatGPT
Os participantes da pesquisa que conversaram com o ChatGPT por mais tempo tendiam a ser mais solitários e a ficar mais estressados com mudanças sutis no comportamento do modelo também.
De acordo com a pesquisa, as pessoas tendem a se tornar dependentes de chatbots de IA quando suas vidas pessoais estão carentes.
"O ChatGPT não foi projetado para substituir ou imitar relacionamentos humanos, mas as pessoas podem escolher usá-lo dessa forma, dado seu estilo de conversação e capacidades de expansão. Entender as diferentes maneiras pelas quais as pessoas se envolvem com modelos pode ajudar a orientar o desenvolvimento da plataforma para facilitar interações seguras e saudáveis", diz o estudo.
A equipe diz que tanto o comportamento do modelo quanto o do usuário podem influenciar resultados sociais e emocionais: "Os efeitos da IA variam com base em como as pessoas escolhem usar o modelo e suas circunstâncias pessoais. A pesquisa fornece um ponto de partida para estudos futuros que podem aumentar a transparência e encorajar o uso e o desenvolvimento responsáveis de plataformas de IA em todo o setor".
A OpenAI revela que está focada em "construir IA que maximize o benefício do usuário enquanto minimiza danos potenciais, especialmente em torno do bem-estar e da dependência excessiva", e a ideia do novo estudo é justamente ficar à frente dos desafios emergentes.
"Também pretendemos definir expectativas públicas claras para nossos modelos. Isso inclui atualizar nossa especificação de modelo (abre em uma nova janela)para fornecer maior transparência sobre os comportamentos, capacidades e limitações pretendidos do ChatGPT. Nosso objetivo é liderar a determinação de padrões de IA responsáveis, promover a transparência e garantir que nossa inovação priorize o bem-estar do usuário", conclui o relatório apresentado pela OpenAI.
Leia também:
- A maneira como tratamos robôs diz muito sobre nós mesmos
- "Modo Diabo" faz ChatGPT dar respostas grosseiras e sem ética
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