O motivo aterrorizante pelo qual passageiros de cruzeiros foram instruídos a apagar as luzes e fechar as cortinas ao passar por certas águas
Imagine estar em um cruzeiro de 111 noites, desbravando oceanos em um navio luxuoso, quando, de repente, o capitão anuncia… Esse O motivo aterrorizante pelo qual passageiros de cruzeiros foram instruídos a apagar as luzes e fechar as cortinas ao passar por certas águas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Imagine estar em um cruzeiro de 111 noites, desbravando oceanos em um navio luxuoso, quando, de repente, o capitão anuncia que todos devem seguir medidas de segurança contra… piratas? Foi exatamente isso que aconteceu com os passageiros do Queen Anne, da Cunard, durante uma rota que passou pelo Mar de Sulu-Celebes, no Sudeste Asiático. A situação, que mistura aventura e cautela, viralizou nas redes sociais e revelou um lado pouco conhecido das viagens marítimas.
A jornada começou na Alemanha em janeiro e incluía paradas em destinos como Darwin, na Austrália, e Manila, nas Filipinas. Tudo transcorria como o esperado em um navio equipado com piscinas, restaurantes gourmet e entretenimento de alto nível — até que a tripulação precisou adotar protocolos especiais ao navegar por uma região historicamente associada a atividades de pirataria.

Navios de cruzeiro são conhecidos pelo luxo, mas medidas de segurança devem ser tomadas para proteger os passageiros de incidentes indesejáveis.
Em um comunicado pelo alto-falante, o capitão informou que o nível de alerta de segurança seria elevado. Como medida preventiva, os decks externos foram fechados durante a noite, as luzes das áreas abertas foram reduzidas ao mínimo necessário e os passageiros foram orientados a desligar as luzes dos camarotes quando não estivessem em uso, além de manter as cortinas fechadas. O objetivo era simples: tornar o navio o menos visível possível para possíveis ameaças.
Um vídeo gravado por um passageiro durante o anúncio rapidamente chegou ao TikTok, onde acumulou milhares de comentários. Alguns usuários expressaram surpresa — “Isso parece assustador!”, escreveu um —, enquanto outros destacaram a normalidade de tais precauções. “É só um protocolo. O risco é baixíssimo”, respondeu o autor do vídeo. Outro seguidor lembrou: “Trabalhei em navios de cruzeiro e há regiões onde a pirataria é real. Na costa da Somália, por exemplo, contratávamos seguranças armados”.
Apesar do susto inicial, especialistas e a própria Cunard reforçaram que ataques a navios de passageiros são raros. Piratas costumam mirar embarcações comerciais, como petroleiros e cargueiros, que transportam carga valiosa e têm menos sistemas de defesa. Além disso, navios de cruzeiro operam com rotas monitoradas por autoridades marítimas e, em caso de emergência, podem receber apoio rápido de forças navais.

O capitão pediu aos passageiros que fechassem as cortinas e apagassem as luzes para reduzir sua visibilidade.
Um porta-voz da Cunard explicou à imprensa que os anúncios do capitão fazem parte de procedimentos padrão em áreas sensíveis. “Não houve nenhuma ameaça específica ao navio ou aos passageiros, e a experiência a bordo seguiu normal”, afirmou. A empresa também destacou que medidas como o fechamento de decks e o controle de iluminação são comuns para garantir a segurança sem afetar o conforto dos viajantes.
O episódio, ainda que incomum, serve de curiosidade para quem imagina que pirataria marítima é coisa do passado ou de filmes de Hollywood. Regiões como o Mar de Sulu-Celebes, o Golfo da Guiné e o Chifre da África ainda registram incidentes ocasionais, principalmente devido a conflitos locais e condições socioeconômicas. Navios que transitam por essas áreas seguem protocolos rigorosos, incluindo a presença de escoltas armadas em casos extremos.
Para os passageiros do Queen Anne, a experiência se tornou uma história para contar. Enquanto aproveitavam jantares elegantes e espetáculos a bordo, a breve mudança na rotina mostrou como até mesmo viagens de luxo podem esbarrar em desafios inesperados — ainda que, desta vez, tudo tenha terminado sem maiores emoções.
O fato é que, em pleno 2025, a ideia de “piratas” ainda assombra certas rotas marítimas, mesmo que de forma controlada. E para os amantes de cruzeiros, a dica é clara: além do protetor solar e do traje de gala, é bom estar preparado para uma ou outra aventura fora do script.
Esse O motivo aterrorizante pelo qual passageiros de cruzeiros foram instruídos a apagar as luzes e fechar as cortinas ao passar por certas águas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.