A assustadora profecia de Nostradamus sobre o novo papa surge após a eleição de Leão XIV

A eleição de um novo líder para a Igreja Católica sempre desperta atenção mundial, mas a escolha do Papa Leão XIV trouxe à tona uma discussão inesperada: as profecias de Michel de Nostradamus, o famoso astrólogo francês do século XVI.

No último dia 8 de maio, o conclave no Vaticano surpreendeu ao eleger o primeiro pontífice norte-americano da história, um religioso de 69 anos nascido em Chicago e com uma trajetória marcante no Peru. Enquanto fiéis celebram a novidade, seguidores de Nostradamus veem nas palavras do profeta indícios de mudanças radicais — e até mesmo de crise — no futuro da Igreja.

Nostradamus, cujo nome verdadeiro era Michel de Nostredame, publicou em 1555 uma coleção de versos enigmáticos chamada Les Prophéties. Apesar de sua morte há 458 anos, seus textos continuam sendo analisados à luz de eventos contemporâneos.

Um de seus quartetos menciona a morte de um “Pontífice muito velho” e a eleição de um “romano de boa idade”, que supostamente “enfraquecerá seu posto” mas permanecerá ativo por muito tempo. Para alguns, essa descrição se encaixa perfeitamente no contexto atual: o Papa Francisco, que faleceu em abril aos 88 anos, seria o “Pontífice muito velho”, enquanto Leão XIV, sete anos mais jovem que seu predecessor ao ser eleito, representa a figura do sucessor.

Outra passagem intrigante diz: “Um jovem de pele escura, com o apoio do grande rei, entregará a bolsa a outro de cor vermelha”. Embora não haja consenso sobre o significado, especula-se que isso possa indicar uma transformação no comando da Igreja, talvez relacionada a alianças políticas ou a uma divisão interna. Críticos, porém, ressaltam que as profecias de Nostradamus são intencionalmente vagas, permitindo interpretações múltiplas — ou nenhuma.

Enquanto os debates sobre as previsões ganham força nas redes sociais, o Papa Leão XIV já demonstra que seu pontificado terá prioridades claras. Em seu primeiro discurso público, no domingo (11 de maio), diante de 100 mil pessoas na Praça São Pedro, ele fez um apelo urgente pelo fim da guerra na Ucrânia e por um cessar-fogo imediato em Gaza. “Repito o chamado que nunca pode ser esquecido: ‘nunca mais guerra’”, declarou, destacando o sofrimento do povo ucraniano e a necessidade de uma paz “verdadeira, justa e duradoura”.

A trajetória do novo papa também chama a atenção. Antes de se tornar cardeal, ele dedicou décadas ao trabalho pastoral no Peru, um país de maioria católica, mas marcado por desigualdades sociais. Seu discurso inicial, após a missa de posse, reforçou humildade e serviço: “Deus me chamou, por meio de vocês, para suceder o príncipe dos apóstolos e confiou-me este tesouro”.

Ainda que as profecias de Nostradamus alimentem teorias, a realidade mostra um líder em sintonia com desafios globais. Resta saber se os versos do século XVI são apenas coincidências linguísticas ou um convite à reflexão sobre os rumos da instituição religiosa. Enquanto isso, o Vaticano segue seu curso, unindo tradição milenar e os urgentes apelos do mundo moderno.

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