Consumo excessivo de gengibre, cúrcuma e canela pode interferir em medicamentos
O uso de gengibre, cúrcuma e canela é comum na culinária e na medicina tradicional, e tem destaque inclusive em propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas. No entanto, o consumo excessivo dessas especiarias, especialmente em forma de suplemento, pode interferir na ação de alguns tipos de medicamentos. É mais saudável comer frutas e legumes com ou sem casca? 10 alimentos para nutrir o cérebro e reduzir risco de demência A canela, principalmente a do tipo cássia, contém cumarina, um composto com ação anticoagulante. Em doses elevadas, pode sobrecarregar o fígado e alterar o metabolismo de remédios como varfarina e outros anticoagulantes. Já o cinamaldeído, outro composto presente na canela, pode acelerar a eliminação de medicamentos do corpo, reduzindo sua eficácia. Enquanto isso, a cúrcuma, rica em curcumina, pode interferir nas enzimas hepáticas, responsáveis por metabolizar medicamentos. Isso significa que ela pode potencializar ou reduzir os efeitos de antidepressivos, quimioterápicos, antibióticos e medicamentos para pressão arterial. A cúrcuma também tem leve efeito anticoagulante e pode baixar a glicose e a pressão, o que, combinado com certos remédios, pode provocar reações indesejadas. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Gengibre e cúrcuma podem ter efeitos negativos quando consumidos em excesso (Imagem: Julia Topp/Unsplash) O gengibre, por sua vez, pode atuar como afinador do sangue. O uso em altas doses pode aumentar o risco de sangramento quando combinado com anticoagulantes. Também há indícios de que ele pode reduzir o açúcar no sangue, o que exige cuidado ao ser associado a medicamentos para diabetes. Então o que interfere no consumo excessivo de gengibre, cúrcuma e canela são compostos ativos presentes nessas especiarias que afetam a forma como o corpo metaboliza os medicamentos. Mas no dia a dia, o uso culinário moderado é considerado seguro, como explica a farmacêutica Dipa Kamdar, da Pharmacy Practice e da Kingston University, em artigo do The Conversation. A especialista orienta que qualquer suplementação deve ser feita com orientação médica. Leia também: Potes de tempero abrigam mais bactérias que tampas de lixo, alertam cientistas Tchau, sal e pimenta! Formigas podem ser uma fonte única de temperos VÍDEO | APPS DE RECEITAS COM O QUE VOCÊ TEM NA GELADEIRA Leia a matéria no Canaltech.

O uso de gengibre, cúrcuma e canela é comum na culinária e na medicina tradicional, e tem destaque inclusive em propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas. No entanto, o consumo excessivo dessas especiarias, especialmente em forma de suplemento, pode interferir na ação de alguns tipos de medicamentos.
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A canela, principalmente a do tipo cássia, contém cumarina, um composto com ação anticoagulante. Em doses elevadas, pode sobrecarregar o fígado e alterar o metabolismo de remédios como varfarina e outros anticoagulantes. Já o cinamaldeído, outro composto presente na canela, pode acelerar a eliminação de medicamentos do corpo, reduzindo sua eficácia.
Enquanto isso, a cúrcuma, rica em curcumina, pode interferir nas enzimas hepáticas, responsáveis por metabolizar medicamentos. Isso significa que ela pode potencializar ou reduzir os efeitos de antidepressivos, quimioterápicos, antibióticos e medicamentos para pressão arterial. A cúrcuma também tem leve efeito anticoagulante e pode baixar a glicose e a pressão, o que, combinado com certos remédios, pode provocar reações indesejadas.
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O gengibre, por sua vez, pode atuar como afinador do sangue. O uso em altas doses pode aumentar o risco de sangramento quando combinado com anticoagulantes. Também há indícios de que ele pode reduzir o açúcar no sangue, o que exige cuidado ao ser associado a medicamentos para diabetes.
Então o que interfere no consumo excessivo de gengibre, cúrcuma e canela são compostos ativos presentes nessas especiarias que afetam a forma como o corpo metaboliza os medicamentos. Mas no dia a dia, o uso culinário moderado é considerado seguro, como explica a farmacêutica Dipa Kamdar, da Pharmacy Practice e da Kingston University, em artigo do The Conversation. A especialista orienta que qualquer suplementação deve ser feita com orientação médica.
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