Detalhes arrepiantes mostram o que aconteceu quando assassino no corredor da morte foi executado por método proibido em cães e gatos
No dia 18 de março de 2025, o estado da Louisiana, nos Estados Unidos, realizou sua primeira execução em 15… Esse Detalhes arrepiantes mostram o que aconteceu quando assassino no corredor da morte foi executado por método proibido em cães e gatos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


No dia 18 de março de 2025, o estado da Louisiana, nos Estados Unidos, realizou sua primeira execução em 15 anos, utilizando um método que reacendeu debates sobre a pena de morte: a hipóxia por nitrogênio. Jessie Hoffman Jr., de 46 anos, foi condenado em 1998 pelo sequestro, estupro e assassinato de Molly Elliott, uma executiva de publicidade de 28 anos, em 1996. O caso ganhou novos holofotes não apenas pela gravidade do crime, mas pela forma como a sentença foi cumprida.
Tudo começou em 26 de novembro de 1996, dois meses após Hoffman completar 18 anos. Molly Elliott caminhava para seu carro quando foi abordada por ele. Hoffman a obrigou a sacar dinheiro em um caixa eletrônico e depois a levou a um local remoto próximo à fronteira com o Mississippi. Lá, ele a agrediu sexualmente e a matou com um tiro na cabeça. O crime chocou a comunidade, e Hoffman foi preso pouco depois. O julgamento resultou em pena de morte, mas a execução demorou quase três décadas para acontecer.

Hoffman foi executado por hipóxia de nitrogênio (Tribunais do Estado da Louisiana).
A polêmica em torno do caso se concentrou no método utilizado. A hipóxia por nitrogênio consiste em substituir o oxigênio por nitrogênio no ar respirado pelo condenado, causando morte por falta de oxigênio. Embora defendido por alguns como indolor, críticos afirmam que o processo pode levar a minutos de sofrimento consciente antes da perda de consciência. Nos Estados Unidos, Hoffman foi a terceira pessoa executada dessa forma, seguindo os casos de Kenneth Eugene Smith e Alan Eugene Miller, também em 2024. Na Louisiana, o método é proibido até mesmo para a eutanásia de animais domésticos, como cães e gatos.
Durante a execução, realizada na Prisão Estadual da Louisiana, Hoffman recusou-se a fazer uma declaração final. Às 18h21, o gás começou a ser administrado por meio de uma máscara. Testemunhas relataram que, nos minutos seguintes, ele apresentou movimentos convulsivos, cerrou os punhos e teve espasmos visíveis. Sua última respiração foi registrada 16 minutos após o início do processo, mas a morte só foi declarada oficialmente às 18h50.
O Advocate, jornal local, descreveu a cena: Hoffman estava deitado em uma maca, coberto por um cobertor cinza que deixava apenas a cabeça e os braços expostos. Seu assessor espiritual budista acompanhou-o na câmara de execução, embora a defesa tenha argumentado anteriormente que o método violava suas crenças religiosas.
A família de Hoffman manifestou-se publicamente contra a execução, organizando protestos nas semanas anteriores. Já Andy Elliott, viúvo de Molly, declarou ao USA Today que se mantinha “indiferente” à decisão. “Sua morte não trará encerramento”, afirmou, destacando que a dor da perda permaneceria independente do desfecho.

A execução de Hoffman foi a primeira realizada nos últimos 15 anos na Louisiana.
A discussão sobre a hipóxia por nitrogênio ganhou força após a execução. Médicos e especialistas em ética questionam se o método é realmente humano, já que a falta de oxigênio pode provocar sensação de asfixia sem perda imediata de consciência. Organizações de direitos humanos classificaram o procedimento como “experimental” e alertaram para riscos de erros técnicos que prolongariam o sofrimento.
O debate também ressalta a divergência de opiniões sobre a pena de morte nos Estados Unidos. Enquanto alguns estados aboliram a prática, outros, como Louisiana, Mississippi e Alabama, continuam a adotar métodos controversos. A execução de Hoffman reacendeu questionamentos sobre a evolução das técnicas de aplicação da pena capital e seus limites em relação aos direitos humanos.
O caso segue como um exemplo dos desafios éticos e legais que cercam a justiça criminal, especialmente em crimes que mobilizam opiniões públicas polarizadas. Mais de duas décadas após o assassinato de Molly Elliott, a execução de Jessie Hoffman Jr. mantém o tema em evidência, sem respostas consensuais sobre o equilíbrio entre punição e humanidade.
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