Mulher que “morreu na mesa de cirurgia” após ver os médicos perfurarem seu crânio explica o que viu “depois da morte”

Imagine estar completamente inconsciente durante uma cirurgia cerebral, com os olhos vedados e fones de ouvido emitindo sons altos, mas… Esse Mulher que “morreu na mesa de cirurgia” após ver os médicos perfurarem seu crânio explica o que viu “depois da morte” foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Mar 27, 2025 - 01:47
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Mulher que “morreu na mesa de cirurgia” após ver os médicos perfurarem seu crânio explica o que viu “depois da morte”
Mulher que "morreu na mesa de cirurgia" após ver os médicos perfurarem seu crânio explica o que viu depois da morte.

Imagine estar completamente inconsciente durante uma cirurgia cerebral, com os olhos vedados e fones de ouvido emitindo sons altos, mas mesmo assim conseguir descrever com precisão cada detalhe do que aconteceu na sala de operações. Essa é a história real de Pam Reynolds Lowery, uma mulher de Atlanta, nos Estados Unidos, que passou por uma experiência inexplicável durante uma cirurgia de risco em 1991. Seu caso continua intrigando médicos, cientistas e curiosos até hoje.

Um Diagnóstico Aterrorizante

Pam tinha apenas 35 anos quando começou a sentir sintomas preocupantes: tonturas, perda de controle da fala e episódios de paralisia. Após exames, os médicos descobriram um aneurisma perto do tronco cerebral, uma região crítica para funções vitais. O quadro era tão grave que a única chance de sobrevivência era uma cirurgia raramente realizada, conhecida como “operação de parada circulatória”. O neurocirurgião Robert F. Spetzler, do Barrow Neurological Institute, no Arizona, assumiu o caso.

O procedimento exigia esfriar o corpo da paciente até 10°C, parar completamente a circulação sanguínea e drenar o sangue da cabeça. Durante a operação, a respiração e os batimentos cardíacos de Pam foram interrompidos, e seu cérebro entrou em um estado de inatividade total. Para monitorar qualquer sinal de atividade cerebral, os médicos colocaram fones de ouvido que emitiam sons de clique em alta intensidade. Seus olhos também foram cobertos com fita cirúrgica, garantindo que nenhum estímulo visual pudesse ser captado.

Pam contou à NBC sobre sua experiência de quase morte (NBC).

Pam contou à NBC sobre sua experiência de quase morte (NBC).

A Experiência Fora do Corpo

Segundo relatos de Pam, mesmo com todas as medidas para garantir que ela estivesse inconsciente, ela começou a ouvir um som durante a cirurgia — uma nota musical em D natural. Em seguida, descreveu uma sensação de “sair do próprio corpo” e flutuar acima da mesa cirúrgica. De acordo com entrevistas que concedeu à NPR e à NBC, ela observou detalhes específicos da sala, como os instrumentos utilizados pelos médicos. Um deles, disse ela, parecia “o cabo da minha escova de dentes elétrica”.

Pam também ouviu uma médica comentar sobre o tamanho pequeno de suas artérias: “As artérias dela são muito estreitas”. O cirurgião Robert Spetzler respondeu sugerindo que usassem o outro lado. Mais tarde, confirmou-se que a equipe realmente enfrentou dificuldades para conectar as artérias de Pam à máquina de circulação extracorpórea, e a cirurgiã cardíaca responsável por essa etapa era, de fato, uma mulher.

Além disso, Pam descreveu o equipamento usado para abrir seu crânio como algo semelhante a uma furadeira, não a uma serra, como imaginava. Ela até mencionou que as brocas eram guardadas em um estojo parecido com o que seu pai usava para organizar chaves de boca. Detalhes como esses chamaram a atenção da equipe médica, já que ela não teria como ver ou ouvir nada naquela situação.

O Encontro com um Familiar

Em meio à experiência, Pam relatou ter sido guiada por seu tio, já falecido. Ele a acompanhou durante parte do processo e, segundo ela, a ajudou a “voltar” para o corpo. Ela descreveu relutância em retornar, comparando a sensação a mergulhar em uma piscina fria. Seu tio a encorajou, dizendo: “É como mergulhar numa piscina, apenas pule”. Em suas palavras, ele a “empurrou” de volta para o corpo.

Seus olhos estavam cobertos com fita adesiva e ela usava fones de ouvido durante o procedimento (NBC).

Seus olhos estavam cobertos com fita adesiva e ela usava fones de ouvido durante o procedimento (NBC).

Ceticismo e Explicações

O caso de Pam Reynolds gerou debates acalorados. Céticos sugerem que ela pode ter sofrido de “Anestesia Consciente”, um fenômeno raro em que o paciente recupera parcialmente a consciência durante a cirurgia, mesmo sob efeito de anestésicos. No entanto, Pam e seus defensores argumentam que, com os olhos tampados e os ouvidos bloqueados pelos fones, seria impossível perceber detalhes visuais ou conversas específicas.

O cardiologista Michael Sabom, que estudou casos semelhantes, apoia a veracidade da experiência de Pam. Ele analisou relatos de pacientes que descreveram suas próprias reanimações com precisão visual, mesmo sem acesso físico ao ambiente. “Não consigo encontrar outra explicação para o que viram, a não ser um ponto de vista separado do corpo”, afirmou Sabom à NBC.

Um Legado de Mistério

Pam Reynolds faleceu em 2010, mas sua história permanece como um dos casos mais detalhados e estudados de experiências de quase morte. Seu relato levanta questões profundas sobre a relação entre consciência e cérebro. Se a atividade cerebral estava totalmente interrompida, como ela poderia registrar e memorizar eventos tão específicos?

Enquanto a ciência busca respostas, o caso de Pam continua desafiando explicações convencionais. Seja qual for a verdade por trás de sua experiência, uma coisa é certa: sua história nos lembra que ainda há muito a ser desvendado sobre os limites da mente humana e os mistérios que cercam a vida — e o que pode existir além dela.

Esse Mulher que “morreu na mesa de cirurgia” após ver os médicos perfurarem seu crânio explica o que viu “depois da morte” foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.