'Mulheres do job': profissionais do sexo trocam dicas e oferecem 'mentoria' a iniciantes no TikTok
Categoria cresceu tanto nas redes que ganhou referências em músicas e se tornou inspiração para influenciadores de outros nichos, como moda e beleza. Profissionais do sexo oferecem 'mentoria' a iniciantes no TikTok Reprodução/TikTok "O que eu faço aqui não é romantizar. Eu estou compartilhando a minha experiência." A frase é da profissional do sexo Sara Müller, que acumula mais de 60 mil seguidores em suas contas nas redes sociais. A paulista de 30 anos publica vídeos quase diários no TikTok sobre o dia a dia da profissão, respondendo perguntas sobre a razão de ter escolhido a carreira e os desafios de trabalhar com sexo. Ao pé de suas publicações, comentadores se alternam entre elogios à coragem por falar de um assunto tabu - "fala a realidade e tira todos os estereótipos" - e críticas sobre a forma como o tema é tratado - "quer glamourizar a profissão". "As pessoas acham que a profissional do sexo é uma coitada, que só passa perrengue e apuro. Aí quando aparece alguém falando que está se dando bem, é acusada de estar romantizando", rebate Sara, que trabalha na área desde 2015. "A profissional que trabalha com sexo não tem que ficar marginalizada, escondida", afirmou ela à BBC Brasil. "Eu gosto de fazer vídeos justamente para tentar abrir a mente das pessoas. É um trabalho como qualquer outro." Mas ela não é a única "mulher do job" ou GP (abreviação de garota de programa) repreendida nas redes sociais pela franqueza com que trata de sua profissão.


Categoria cresceu tanto nas redes que ganhou referências em músicas e se tornou inspiração para influenciadores de outros nichos, como moda e beleza. Profissionais do sexo oferecem 'mentoria' a iniciantes no TikTok Reprodução/TikTok "O que eu faço aqui não é romantizar. Eu estou compartilhando a minha experiência." A frase é da profissional do sexo Sara Müller, que acumula mais de 60 mil seguidores em suas contas nas redes sociais. A paulista de 30 anos publica vídeos quase diários no TikTok sobre o dia a dia da profissão, respondendo perguntas sobre a razão de ter escolhido a carreira e os desafios de trabalhar com sexo. Ao pé de suas publicações, comentadores se alternam entre elogios à coragem por falar de um assunto tabu - "fala a realidade e tira todos os estereótipos" - e críticas sobre a forma como o tema é tratado - "quer glamourizar a profissão". "As pessoas acham que a profissional do sexo é uma coitada, que só passa perrengue e apuro. Aí quando aparece alguém falando que está se dando bem, é acusada de estar romantizando", rebate Sara, que trabalha na área desde 2015. "A profissional que trabalha com sexo não tem que ficar marginalizada, escondida", afirmou ela à BBC Brasil. "Eu gosto de fazer vídeos justamente para tentar abrir a mente das pessoas. É um trabalho como qualquer outro." Mas ela não é a única "mulher do job" ou GP (abreviação de garota de programa) repreendida nas redes sociais pela franqueza com que trata de sua profissão.