Últimas palavras arrepiantes depois que piloto deixou seus filhos pilotarem o avião antes de ele cair e matar todos a bordo
No final da década de 1990, um acidente aéreo chocou o mundo não apenas pela tragédia, mas por suas circunstâncias… Esse Últimas palavras arrepiantes depois que piloto deixou seus filhos pilotarem o avião antes de ele cair e matar todos a bordo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


No final da década de 1990, um acidente aéreo chocou o mundo não apenas pela tragédia, mas por suas circunstâncias incomuns. Em 23 de março de 1994, o voo Aeroflot 593 decolou de Moscou com destino a Hong Kong. A bordo estavam 63 passageiros e 12 tripulantes, incluindo três pilotos experientes: o capitão Andrei Danilov, o copiloto Igor Piskaryov e o capitão de revezamento Yaroslav Kudrinsky. O que começou como uma viagem tranquila se transformaria em um dos desastres mais evitáveis da história da aviação.
Pouco antes da 1h da madrugada, Kudrinsky, que estava fora do turno de pilotagem naquele momento, tomou uma decisão que mudaria tudo. Ele convidou seus dois filhos, Yana, de 13 anos, e Eldar, de 15, para entrar na cabine de comando. Era a primeira viagem internacional das crianças, e o pai queria mostrar seu local de trabalho. Apesar de ser proibido por regulamentos, os adolescentes foram autorizados a ocupar os assentos dos pilotos enquanto o Airbus A310-300 voava em piloto automático.
Eldar sentou-se no assento do capitão. Inicialmente, o adolescente apenas segurou o manche, sem fazer movimentos bruscos. Porém, após 30 segundos aplicando uma força de cerca de 10 quilogramas no controle — algo que excedia os limites do sistema —, o piloto automático começou a se desengajar parcialmente. O Airbus entrou em modo de direção manual, mas os pilotos não perceberam imediatamente a mudança. A aeronave, de fabricação francesa, tinha sistemas diferentes dos aviões soviéticos aos quais a equipe estava acostumada.

A tragédia ocorreu em um voo da Aeroflot.
Às 0h54, o avião começou a inclinar-se perigosamente para a direita. Os alertas sonoros soaram, e os pilotos finalmente entenderam que algo estava errado. Enquanto Kudrinsky tentava retirar o filho do assento, ordenando “Eldar, saia! Volte para trás, você está vendo o perigo!”, a situação se agravava. O capitão Danilov assumiu os controles, mas a altitude já estava crítica: o Airbus mergulhava em um ângulo de 45 graus, perdendo milhares de metros em segundos.
Os pilotos lutaram para recuperar o avião, mas os ajustes excessivos pioraram a queda. O estresse da situação — combinado com a falta de familiaridade com os sistemas do Airbus — levou a uma série de erros. A 257 km/h, a aeronave colidiu com uma montanha na cordilheira de Kuznetsk Alatau, na região de Kemerovo, sul da Rússia. Todos os 75 ocupantes morreram instantaneamente.
Gravações da cabine revelaram os momentos finais: além dos alertas técnicos, ouviam-se os gritos desesperados de Kudrinsky tentando salvar os filhos. A investigação mostrou que, mesmo após retomar parcialmente o controle, os pilotos não conseguiram evitar a colisão devido à baixa altitude. O relatório final apontou que a força aplicada no manche por Eldar — equivalente a pressionar um objeto de 10 kg — havia desativado gradualmente funções cruciais do piloto automático, algo que passou despercebido.
Inicialmente, a Aeroflot tentou atribuir o acidente a uma “falha técnica não identificada”. Porém, com a divulgação pública das gravações, ficou claro que a presença das crianças na cabine e a subsequente confusão foram decisivas. O caso levou a mudanças globais nas políticas de acesso à cabine de pilotagem, reforçando a proibição de não tripulantes durante voos. A tragédia do voo 593 permanece como um exemplo sombrio de como até mesmo decisões aparentemente inocentes podem ter consequências catastróficas.
Esse Últimas palavras arrepiantes depois que piloto deixou seus filhos pilotarem o avião antes de ele cair e matar todos a bordo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.