Novo método desbloqueia Xbox 360 usando apenas um pendrive
Uma nova descoberta trouxe o Xbox 360 de volta aos holofotes nesta segunda-feira (17). Modders encontraram uma maneira de desbloquear o console da Microsoft usando apenas um pendrive, sem a necessidade de abrir o aparelho ou instalar modchips. O exploit, batizado de BadUpdate, permite executar jogos e aplicativos não-oficiais em qualquer modelo do Xbox 360, incluindo as últimas versões do console com placa Winchester. Os 10 melhores jogos de tiro do Xbox 360 15 jogos que completam 15 anos em 2025 O método é um avanço significativo na forma de desbloquear o console, já que elimina a necessidade de intervenções físicas no hardware. Diferentemente dos tradicionais desbloqueios RGH e JTAG, que exigiam a instalação de modchips e conhecimentos técnicos avançados, o BadUpdate requer apenas um pendrive formatado em FAT32 e muita paciência do usuário. Como era feito o desbloqueio do Xbox 360 até agora? Até o surgimento do BadUpdate, os principais métodos para desbloquear o Xbox 360 eram o RGH (Reset Glitch Hack) e o JTAG. Ambos exigiam a abertura do console e a instalação de chips especiais para burlar as proteções de segurança da Microsoft. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- O JTAG foi o primeiro método a surgir e explorava uma vulnerabilidade na interface de debug do console. Era necessário soldar um chip na placa-mãe que permitia acessar essa interface e executar código não-assinado. No entanto, esse exploit só funcionava em consoles mais antigos com versões específicas de firmware. Já o RGH surgiu como uma evolução do JTAG e funcionava em praticamente qualquer Xbox 360. O método consistia em gerar um glitch no processador durante a inicialização, fazendo com que as proteções de segurança fossem temporariamente desativadas. Para isso, era preciso instalar um chip programável que gerava esse pulso elétrico no momento exato. Embora eficientes, ambos os métodos tinham suas desvantagens. Além do risco de danificar o console durante a instalação dos chips, era necessário ter conhecimentos técnicos avançados de eletrônica ou pagar um profissional especializado. O custo total do processo, incluindo peças e mão de obra, podia facilmente ultrapassar R$ 500. Novo método BadUpdate só exige um pendrive O BadUpdate funciona de maneira completamente diferente. Em vez de modificar o hardware, ele explora uma vulnerabilidade no Hypervisor — o componente de software responsável pela segurança do Xbox 360. O exploit aproveita uma condição específica durante a execução de determinados jogos para injetar código malicioso e assumir o controle do sistema. Para fazer o desbloqueio funcionar, é necessário apenas um pendrive formatado em FAT32 contendo o exploit e uma cópia digital dos jogos Tony Hawk's American Wasteland ou Rock Band Blitz em versão trial. O processo leva entre 10 e 15 minutos para ser concluído e, quando bem-sucedido, permite executar homebrew, jogos de outras regiões, dashboards personalizados e até mesmo títulos do Xbox original através da retrocompatibilidade. A grande vantagem é que o BadUpdate não requer nenhuma modificação física no console. Além disso, por ser totalmente reversível, não há risco de danificar permanentemente o aparelho. O método também funciona em qualquer modelo de Xbox 360, incluindo as últimas versões com placa Winchester rodando o firmware mais atual (17559). Xbox 360 foi mais popular no Brasil que o PS3 pela possibilidade de desbloqueio; processo era caro e arriscado, o que muda agora com o BadUpdate (Imagem: Reprodução/育银 戚, Pixabay) Desbloqueio tem algumas limitações Apesar das vantagens, o BadUpdate apresenta algumas limitações importantes. A principal delas é que o desbloqueio não é persistente — ou seja, é necessário executar o exploit toda vez que o console é reiniciado ou ligado. Como o Xbox 360 não possui modo de suspensão, qualquer desligamento ou travamento exige que todo o processo seja refeito. Outro ponto negativo é a baixa taxa de sucesso do exploit, de apenas 30%. Isso significa que podem ser necessárias várias tentativas até conseguir ativar o desbloqueio com sucesso. O motivo é que o BadUpdate depende de condições e timings específicos para funcionar, algo que nem sempre ocorre na primeira tentativa. Por fim, todos os executáveis precisam ser manualmente patcheados antes de rodar no console desbloqueado. Isso torna o processo um pouco mais trabalhoso, já que jogos e aplicativos baixados diretamente da loja homebrew não funcionam sem essa modificação prévia. Ainda assim, para muitos usuários, essas limitações são um preço pequeno a se pagar pela simplicidade do método. Leia mais no Canaltech: Game Pass: quais as diferenças entre os planos de assinatura? Como jogar offline com o Xbox Game Pass no PC e console Entenda as principais configurações gráficas de um jogo de PC Leia a matéria no Canaltech.

Uma nova descoberta trouxe o Xbox 360 de volta aos holofotes nesta segunda-feira (17). Modders encontraram uma maneira de desbloquear o console da Microsoft usando apenas um pendrive, sem a necessidade de abrir o aparelho ou instalar modchips. O exploit, batizado de BadUpdate, permite executar jogos e aplicativos não-oficiais em qualquer modelo do Xbox 360, incluindo as últimas versões do console com placa Winchester.
O método é um avanço significativo na forma de desbloquear o console, já que elimina a necessidade de intervenções físicas no hardware. Diferentemente dos tradicionais desbloqueios RGH e JTAG, que exigiam a instalação de modchips e conhecimentos técnicos avançados, o BadUpdate requer apenas um pendrive formatado em FAT32 e muita paciência do usuário.
Como era feito o desbloqueio do Xbox 360 até agora?
Até o surgimento do BadUpdate, os principais métodos para desbloquear o Xbox 360 eram o RGH (Reset Glitch Hack) e o JTAG. Ambos exigiam a abertura do console e a instalação de chips especiais para burlar as proteções de segurança da Microsoft.
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O JTAG foi o primeiro método a surgir e explorava uma vulnerabilidade na interface de debug do console. Era necessário soldar um chip na placa-mãe que permitia acessar essa interface e executar código não-assinado. No entanto, esse exploit só funcionava em consoles mais antigos com versões específicas de firmware.
Já o RGH surgiu como uma evolução do JTAG e funcionava em praticamente qualquer Xbox 360. O método consistia em gerar um glitch no processador durante a inicialização, fazendo com que as proteções de segurança fossem temporariamente desativadas. Para isso, era preciso instalar um chip programável que gerava esse pulso elétrico no momento exato.
Embora eficientes, ambos os métodos tinham suas desvantagens. Além do risco de danificar o console durante a instalação dos chips, era necessário ter conhecimentos técnicos avançados de eletrônica ou pagar um profissional especializado. O custo total do processo, incluindo peças e mão de obra, podia facilmente ultrapassar R$ 500.
Novo método BadUpdate só exige um pendrive
O BadUpdate funciona de maneira completamente diferente. Em vez de modificar o hardware, ele explora uma vulnerabilidade no Hypervisor — o componente de software responsável pela segurança do Xbox 360. O exploit aproveita uma condição específica durante a execução de determinados jogos para injetar código malicioso e assumir o controle do sistema.
Para fazer o desbloqueio funcionar, é necessário apenas um pendrive formatado em FAT32 contendo o exploit e uma cópia digital dos jogos Tony Hawk's American Wasteland ou Rock Band Blitz em versão trial. O processo leva entre 10 e 15 minutos para ser concluído e, quando bem-sucedido, permite executar homebrew, jogos de outras regiões, dashboards personalizados e até mesmo títulos do Xbox original através da retrocompatibilidade.
A grande vantagem é que o BadUpdate não requer nenhuma modificação física no console. Além disso, por ser totalmente reversível, não há risco de danificar permanentemente o aparelho. O método também funciona em qualquer modelo de Xbox 360, incluindo as últimas versões com placa Winchester rodando o firmware mais atual (17559).
Desbloqueio tem algumas limitações
Apesar das vantagens, o BadUpdate apresenta algumas limitações importantes. A principal delas é que o desbloqueio não é persistente — ou seja, é necessário executar o exploit toda vez que o console é reiniciado ou ligado. Como o Xbox 360 não possui modo de suspensão, qualquer desligamento ou travamento exige que todo o processo seja refeito.
Outro ponto negativo é a baixa taxa de sucesso do exploit, de apenas 30%. Isso significa que podem ser necessárias várias tentativas até conseguir ativar o desbloqueio com sucesso. O motivo é que o BadUpdate depende de condições e timings específicos para funcionar, algo que nem sempre ocorre na primeira tentativa.
Por fim, todos os executáveis precisam ser manualmente patcheados antes de rodar no console desbloqueado. Isso torna o processo um pouco mais trabalhoso, já que jogos e aplicativos baixados diretamente da loja homebrew não funcionam sem essa modificação prévia. Ainda assim, para muitos usuários, essas limitações são um preço pequeno a se pagar pela simplicidade do método.
Leia mais no Canaltech:
- Game Pass: quais as diferenças entre os planos de assinatura?
- Como jogar offline com o Xbox Game Pass no PC e console
- Entenda as principais configurações gráficas de um jogo de PC
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