O grupo de WhatsApp do Manual do Usuário

Um dos benefícios da assinatura do Manual é o acesso à nossa comunidade fechada no WhatsApp. É possível estabelecer uma comunidade saudável num lugar que se tornou sinônimo de sobrecarga, estafa e desgosto? A julgar pelas reações e comentários de quem frequenta a nossa comunidade, eu diria que… sim? Fiquei surpreso com a receptividade que […]

Mai 6, 2025 - 19:39
 0
O grupo de WhatsApp do Manual do Usuário

Um dos benefícios da assinatura do Manual é o acesso à nossa comunidade fechada no WhatsApp.

É possível estabelecer uma comunidade saudável num lugar que se tornou sinônimo de sobrecarga, estafa e desgosto? A julgar pelas reações e comentários de quem frequenta a nossa comunidade, eu diria que… sim?

Fiquei surpreso com a receptividade que a migração do grupo do WhatsApp teve, em comparação às passagens anteriores por apps como Telegram e Signal. Pensando no assunto, a única conclusão a que cheguei é que ter um grupo legal no WhatsApp ameniza o martírio de ter que lidar com outros grupos menos legais e demandas chatas.

O leitor e assinante Guilherme sugeriu que eu falasse da nossa comunidade no WhatsApp a quem ainda não é assinante. Para ele,

A comunidade foi o que me fez assinar no ano passado, mesmo acompanhando o Manual há mais tempo, pois eu gosto de entrar em comunidades dos assuntos com os quais me interesso. Acho que há uma sensação geral numa galera mais ou menos da minha idade (+30) de que está mais difícil se conectar com pessoas, conhecer gente nova etc. Acho que ainda tem um pouco de reflexos pós-pandêmicos e a idade também de não sermos tão mais jovens como nos “early 20s”. Gosto muito de estar nos grupos e acho que pode ser um atrativo interessante pra chamar mais assinantes!

Adentramos um terreno desconhecido — por mim, pelo menos — ao migrar não para um grupo, mas para uma *comunidade* no WhatsApp. (São tantos recursos hoje ali dentro…)

Nesse contexto, uma comunidade é uma espécie de “grupo de grupos”. Quem está dentro pode escolher de quais participar, incluindo um de avisos em que só os administradores podem comentar. As comunidades são a resposta da Meta a serviços rivais baseados em salas de conversas, em especial o Discord.

Fazemos bom uso das características das comunidades no WhatsApp.

Todo domingo, por exemplo, publico um “podcast” (ou um áudio de WhatsApp, se preferir) no grupo de avisos. É a versão em áudio e mais descontraída do diário de bordo, uma edição extra da newsletter em que falo dos bastidores do projeto Manual do Usuário. Dá para ouvir como se fosse um podcast, com a tela do celular desligada. Funciona bem.

Hoje, em maio de 2025, nossa comunidade tem seis grupos. Quatro deles são gerais:

  • Falatório: O principal, onde jogamos conversa fora.
  • Interno: A central de feedbacks e avisos de coisas quebradas no site. O pessoal ajuda um bocado a identificar erros, a sugerir melhorias e a validar (ou barrar) as minhas ideias malucas para o site.
  • Consumismo: É aqui onde pedimos ajuda na hora de comprar ou trocar alguma coisa.
  • Figurinhas: Atendendo a apelos, um grupo dedicado ao compartilhamento de figurinhas. (Peguei as minhas primeiras neste grupo.)

Os outros dois grupos são usados para articular encontros presenciais. Um é para São Paulo (SP), outro é para Curitiba (PR). São recentes, começaram em 2025. Nosso objetivo, que vem sendo cumprido até agora, é o de organizar uma saída por mês, no mínimo, em cada cidade. E, havendo demanda, criaremos novos grupos locais. (O legal da comunidade é que se você não mora nem pretende passar perto de Curitiba, por exemplo, pode ignorar esse grupo sem qualquer prejuízo.)

A comunidade do Manual no WhatsApp expressa o nosso objetivo de ser um lugar legal na internet, mesmo naqueles espaços não tão… legais, como é o caso do app de mensagens da Meta. É onde todo mundo (quase literalmente, no Brasil) está, porém, daí ser válida a suspensão provisória da nossa rusga com a Meta e o WhatsApp.

Há espaço para mais interações legais, que estão nos planos. Quando o podcast era semanal e contava com a Jacque Lafloufa, transmitíamos as gravações no finado grupo do Telegram. O WhatsApp também permite esse arranjo. Quem sabe, em algum momento…? (Sei de muita gente que assinaria uma petição #VoltaJacque