Xiaomi reactiva potência total do SU7 Ultra após críticas dos clientes

A Xiaomi viu-se "forçada" a desbloquear a potência total do SU7 Ultra perante a indignação dos clientes. A Xiaomi lançou uma actualização de software para o SU7 Ultra a desbloquear toda a potência do super-desportivo. Isto acontece no seguimento de outra actualização que tinha sido lançada, e que passou a limitar a potência a 900 cv em situações de condução normal. Para ter acesso à potência total de 1548 cv, os condutores tinham que comprovar a sua perícia através de uma prova numa pista de testes, fazendo uma volta de qualificação num circuito reconhecido pela marca, a demonstrar as suas capacidades de pilotagem, naquilo a que chamava "qualifying mode laptime assessment". Adicionalmente, também aplicou um período de espera de 60 segundos para activar o "launch control", para evitar que pudesse ser usado de forma quase imediata para arranques em semáforos. A reacção dos clientes não se fez esperar, dizendo que a Xiaomi se deveria limitar a vender o carro e disponibilizar as características anunciadas, e não a tratá-los como "crianças" que tinham que aprender a conduzir. Desta vez, a Xiaomi recuou, mas com cada vez maior dependência no software, não será surpresa se começarem a surgir coisas como planos de subscrição para ter acesso a maior potência ou mais capacidades nos carros - como de resto já acontece em inúmeras marcas, até para coisas como virar as rodas.

Mai 6, 2025 - 16:05
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Xiaomi reactiva potência total do SU7 Ultra após críticas dos clientes
A Xiaomi viu-se "forçada" a desbloquear a potência total do SU7 Ultra perante a indignação dos clientes.

A Xiaomi lançou uma actualização de software para o SU7 Ultra a desbloquear toda a potência do super-desportivo. Isto acontece no seguimento de outra actualização que tinha sido lançada, e que passou a limitar a potência a 900 cv em situações de condução normal.

Para ter acesso à potência total de 1548 cv, os condutores tinham que comprovar a sua perícia através de uma prova numa pista de testes, fazendo uma volta de qualificação num circuito reconhecido pela marca, a demonstrar as suas capacidades de pilotagem, naquilo a que chamava "qualifying mode laptime assessment". Adicionalmente, também aplicou um período de espera de 60 segundos para activar o "launch control", para evitar que pudesse ser usado de forma quase imediata para arranques em semáforos.
A reacção dos clientes não se fez esperar, dizendo que a Xiaomi se deveria limitar a vender o carro e disponibilizar as características anunciadas, e não a tratá-los como "crianças" que tinham que aprender a conduzir. Desta vez, a Xiaomi recuou, mas com cada vez maior dependência no software, não será surpresa se começarem a surgir coisas como planos de subscrição para ter acesso a maior potência ou mais capacidades nos carros - como de resto já acontece em inúmeras marcas, até para coisas como virar as rodas.