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RPG vs JRPG: Criador de Clair Obscur comenta as diferenças
Clair Obscur: Expedition 33 é um novo RPG Francês, mas que busca muita inspiração nos jogos japoneses. Agora o criador do jogo, Guillaume Bloch, se reuniu com Hajime Tabata, o diretor de Final Fantasy XV, onde discutiram sobre as diferenças entre os estilos de RPG ocidental e oriental.Um ponto citado por Guillaume é que RPGs ocidentais costumam oferecer mais liberdade, o que possui seus pontos positivos e negativos. Com JRPGs sendo uma história mais linear, isso significa que acabam oferecendo uma narrativa mais forte e focada.RPGs ocidentais tendem a manter um tom sério do início ao fim. Eles geralmente retratam uma visão de mundo consistente, realista e pé no chão, de A a Z. Esse tipo de estilo de produção certamente tem um senso de realidade, mas, para ser sincero, às vezes acho que falta algo a mais.Por outro lado, os JRPGs oferecem a emoção de mergulhar em um mundo espetacular que você nunca viu antes. Além disso, em vez de se envolver nas escolhas da história, você acompanha o crescimento dos personagens de JRPG enquanto assiste ao desenrolar de suas histórias. E então você vê esse crescimento em si mesmo. Eu realmente gosto dessa perspectiva, e é por isso que sou tão atraído por JRPGs.Enquanto isso, Tabata afirma que há certos elementos que são bem característicos dos JRPGs, sendo um dos principais pontos que os vilões costumam ter um forte motivo para lutar. Além disso, é muito comum inimigos acabarem trocando de lado e se unindo ao jogador.Por exemplo, em RPGs japoneses, os inimigos precisam de um motivo para lutar. Acho que esse é um elemento muito japonês em sua raiz. Além disso, é comum que personagens que eram originalmente inimigos unam forças quando enfrentam um novo inimigo poderoso. Esse é um enredo que também pode ser visto em mangás e animes, mas acho que a característica dos RPGs japoneses é que você salva o mundo junto com seus amigos enquanto vivencia esses valores japoneses. Obras de entretenimento japonesas, mesmo aquelas voltadas para crianças, têm um "inimigo" de verdade, mas no final, o chefe final muda de ideia (risos).Tabata afirma que no passado, tais elementos de obras Japonesas eram considerados infantis pelo ocidente, mas isso tem mudado com o passar dos anos, sendo algo que hoje em dia é bem visto pelo público.Leia Também:Xbox Game Pass: Nova leva de jogos é revelada com Call of Duty: Modern Warfare II e maisKaitlyn Dever foi escalada como Abby na 2ª temporada de The Last of Us sem precisar fazer um testeJá para Guillaume, obras ocidentais costumam ser mais violentas, com inimigos geralmente morrendo todos no final. Além disso ele cita que o crescimento do protagonista é uma parte importante dos JRPGs, tanto em personalidade quanto em poder.Guillaume: Há uma piada ocidental comum que diz: "Nos jogos japoneses, você começa derrotando ratos, mas no final acaba derrotando Deus".Tabata: Isso mesmo. Para crescer e salvar o mundo, é importante lutar até a morte, mesmo contra ratos no começo (risos).Clair Obscur: Expedition 33 será lançado em 24 de Abril para PC, PS5 e Xbox Series X/S. O jogo também chegará no lançamento ao Game Pass.E você, concorda com a opinião dos dois desenvolvedores? E qual é a sua preferência? Conta pra gente abaixo!
Clair Obscur: Expedition 33 é um novo RPG Francês, mas que busca muita inspiração nos jogos japoneses. Agora o criador do jogo, Guillaume Bloch, se reuniu com Hajime Tabata, o diretor de Final Fantasy XV, onde discutiram sobre as diferenças entre os estilos de RPG ocidental e oriental.
Um ponto citado por Guillaume é que RPGs ocidentais costumam oferecer mais liberdade, o que possui seus pontos positivos e negativos. Com JRPGs sendo uma história mais linear, isso significa que acabam oferecendo uma narrativa mais forte e focada.
Por outro lado, os JRPGs oferecem a emoção de mergulhar em um mundo espetacular que você nunca viu antes. Além disso, em vez de se envolver nas escolhas da história, você acompanha o crescimento dos personagens de JRPG enquanto assiste ao desenrolar de suas histórias. E então você vê esse crescimento em si mesmo. Eu realmente gosto dessa perspectiva, e é por isso que sou tão atraído por JRPGs.
Enquanto isso, Tabata afirma que há certos elementos que são bem característicos dos JRPGs, sendo um dos principais pontos que os vilões costumam ter um forte motivo para lutar. Além disso, é muito comum inimigos acabarem trocando de lado e se unindo ao jogador.
Tabata afirma que no passado, tais elementos de obras Japonesas eram considerados infantis pelo ocidente, mas isso tem mudado com o passar dos anos, sendo algo que hoje em dia é bem visto pelo público.
Leia Também:
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Já para Guillaume, obras ocidentais costumam ser mais violentas, com inimigos geralmente morrendo todos no final. Além disso ele cita que o crescimento do protagonista é uma parte importante dos JRPGs, tanto em personalidade quanto em poder.
Tabata: Isso mesmo. Para crescer e salvar o mundo, é importante lutar até a morte, mesmo contra ratos no começo (risos).
Clair Obscur: Expedition 33 será lançado em 24 de Abril para PC, PS5 e Xbox Series X/S. O jogo também chegará no lançamento ao Game Pass.
E você, concorda com a opinião dos dois desenvolvedores? E qual é a sua preferência? Conta pra gente abaixo!
