De saída do Mastodon: alguns comentários

Texto publicado originalmente no blog do Rob Shearer em 10/4/2025. Nota do editor: Embora eu seja afeito ao Mastodon e aposte no ActivityPub há muito tempo (o primeiro post do assunto aqui saiu em 2019), eles estão longe de serem uma solução perfeita. Não concordo com todos os argumentos do Rob, o que não os […]

Mai 7, 2025 - 13:30
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De saída do Mastodon: alguns comentários
Texto publicado originalmente no blog do Rob Shearer em 10/4/2025.

Nota do editor: Embora eu seja afeito ao Mastodon e aposte no ActivityPub há muito tempo (o primeiro post do assunto aqui saiu em 2019), eles estão longe de serem uma solução perfeita. Não concordo com todos os argumentos do Rob, o que não os invalida. Pelo contrário: alguns verbalizam incômodos subjetivos que tenho com o protocolo e outros foram revelações desconfortáveis, mas importantes. Espero que a tradução do textão dele nos ajude na eterna busca por melhorias.

Estou desativando os robôs do Mastodon que usava para publicar os horários do nascer e pôr do Sol. O evento que precipitou isso foi que o administrador da instância que hospeda essas contas exigiu que elas se tornassem praticamente impossíveis de descobrir, mas o motivo subjacente é que ficou cada vez mais claro que o Mastodon não é, e nunca será, uma boa plataforma para “notificações efêmeras assíncronas de qualquer tipo”. Eu também argumentaria (de forma mais controversa) que simplesmente não é uma boa infraestrutura para redes sociais de qualquer tipo. Há muitas pessoas interessantes usando o Mastodon, e tenho certeza que ele continuará como um espaço satisfatório para certos nichos. Mas não há dúvida de que ele jamais oferecerá a diversão do Twitter em seus primórdios, muito menos a vivacidade do Twitter durante sua fase de crescimento. Já faz tempo que removi o Mastodon da minha tela inicial e migrei para o Bluesky para redes sociais focadas em texto.

O Mastodon é uma instanciação de um padrão aberto chamado ActivityPub, que foi construído principalmente em reação ao ecossistema fechado do Facebook. Nos tempos áureos da década de 2010, havia muita indignação contra os monopólios digitais e muita gente de perfil técnico sonhava com uma maneira de compartilhar postagens (entre outras coisas; o ActivityPub contém formatos de dados para muito mais do que apenas texto e imagens) através de seu “grafo social” sem depender de uma única empresa. A hostilidade a qualquer “fonte de verdade” centralizada que pudesse ser apropriada ou cooptada por uma única empresa (a mesma hostilidade que motiva as criptomoedas) fez da “distribuição” um — talvez o — principal objetivo do projeto. O modelo de distribuição escolhido foi chamado de “federação”: o Mastodon consistiria em uma coleção de “instâncias” independentes que seriam livres para se “federarem” juntas para formar (potencialmente) um único grafo social universal.

O aspecto técnico importante é que o ActivityPub é (entre outras coisas) um protocolo para uma instância dizer a outra “estou interessada nos seguintes tipos de postagens suas, então por favor me envie quando você ver alguma” e para que a outra instância periodicamente diga “aqui estão algumas postagens que te interessam”. Obviamente, há muitos detalhes técnicos, mas o que importa é que não é (principalmente) um mecanismo de acesso a informações remotas; é uma forma de distribuir dados de maneira assíncrona para que os dados estejam disponíveis localmente.

A federação não funciona

Não estou dizendo que a federação “não vai” ou “não pode” funcionar. Apenas que em 2025, nove anos após a implantação, a federação não funciona para o caso de uso do Mastodon.

Eu poderia opinar bastante sobre possíveis arquiteturas federadas e o que, acho eu, as pessoas do ActivityPub claramente erraram em retrospecto1, mas a prova está no resultado: o Mastodon não mostra aos usuários as postagens que eles pedem para ver, como não demorei a aprender com a minha coleção de robôs.

O problema mais imediato é que você só tem acesso a postagens que estão presentes em sua instância local, e as postagens só são propagadas para sua instância local se ela expressou interesse nelas (para a instância de onde se originam). É um problema do ovo e da galinha: como você sabe se está interessado em algo se não pode vê-lo?

Esse problema ficou evidente após configurar meus robôs solares na instância mas.to: a instância mastodon.social (onde mantenho meu perfil pessoal) não havia expressado interesse em nenhuma dessas contas, então nenhuma de suas postagens estava disponível para minha conta pessoal. Na prática, as postagens não existiam mesmo se eu visitasse a página de perfil da conta: mesmo após semanas de postagens diárias, a página de perfil exibida pelo mastodon.social afirmava que a conta nunca havia postado, e as postagens só começariam a aparecer depois que alguém no mastodon.social começasse a segui-la2. (E mesmo então, por razões muito mais complicadas de depurar, algumas postagens nunca se propagariam para instâncias onde tinham seguidores. A arquitetura e o protocolo ActivityPub são instáveis.)

O modelo federado abandona a ideia de uma “fonte de verdade” para uma conta e, como resultado, é menos confiável (e compreensível) do que modelos maduros de servidor central com cache distribuído usados para feeds como o RSS (assim como todo site da web).

A migração de conta não funciona

Uma das grandes vantagens alardeadas do Mastodon era que você pode escolher em qual instância sua conta fica, mas é fácil mudar de ideia e mudar para outra diferente mais tarde. Esse recurso foi muito superestimado.

O Mastodon permite que você publique o equivalente a um redirecionamento da web: seus seguidores são informados da sua nova instância e migrados sem problemas. Suas postagens, no entanto, não migram contigo. O que é meio que uma constante: o sistema simplesmente não acha que as postagens sejam, assim… tão importantes.

Pior que isso, o redirecionamento é hospedado pela sua antiga instância. Se você está se mudando porque sua antiga instância saiu do ar, você está preso a ela. Se você está se mudando porque o administrador da sua antiga instância decidiu excluir sua conta, você está preso.

Não é difícil projetar mecanismos para que as contas de fato “sejam donas” de suas postagens e seguidores e os migrem entre instâncias. Em vez disso, o Mastodon escolheu um único caso de uso de “escolher migrar de uma instância em funcionamento com a qual você se dá bem para outra” e parou por aí.

As mensagens diretas não funcionam

O que outros sistemas sociais chamam de “mensagens diretas” é chamado de “menções privadas” no Mastodon, e é a pior encarnação do recurso que já vi em um produto técnico mainstream.

Quando você “menciona no privado” alguém, apenas você e essa pessoa podem ver a postagem. E essa pessoa, por sua vez, pode responder com uma “menção privada” também. Mas se alguém nessa conversa “privada” mencionar acidentalmente qualquer outra conta do Mastodon pelo nome, isso em si é considerado uma “menção privada”, e essa pessoa terceira é convidada à conversa. É uma UI insana, que propicia o compartilhamento de conversas privadas exatamente com as pessoas que você não quer que as leiam.

Desde que anunciei que meus robôs solares haviam sido ameaçados pelo administrador da mas.to, houve várias conversas privadas sobre mim, e sei disso porque me mencionaram por acidente nessas conversas. E depois, rapidamente, excluíram as mensagens para escondê-las de mim. Isso aconteceu uma meia dúzia de vezes.

Em resumo: seria muito melhor não ter mensagens privadas do que lançar uma implementação tão catastrófica delas3.

A moderação de conteúdo não funciona

A moderação de conteúdo é o problema difícil nas redes sociais; já foi dito até que a moderação (ou seja, qual conteúdo as pessoas veem) é o produto. Pelo que posso perceber, o Mastodon foi projetado na completa ignorância de todos os desafios reais de moderação em escala, focando apenas em uma ramificação estranha da religião “federada”: o problema real é que as pessoas querem optar por um regime de moderação baseado em sua instância.

Isso torna o crescimento da rede ainda pior: cada instância agora tem que moderar todo o conteúdo em toda a rede (não apenas o próprio); cada instância tem que projetar, comunicar e defender sua política de moderação; cada usuário tem que analisar dezenas de políticas de moderação diferentes para entender tanto qual instância quer hospedar sua conta quanto quais outras instâncias aceitarão seu conteúdo (com base não apenas no conteúdo em si, mas também nas opiniões de outras instâncias sobre a política de moderação da instância que hospeda sua conta). Felizmente(?), o Mastodon não é (e nunca será) popular, então o crescimento nunca foi um grande problema.

O problema que se manifestou é que toda essa moderação é opaca aos usuários. Se você segue uma conta específica, pode não ver postagens dessa conta porque sua instância não gosta do seu conteúdo, porque a sua instância não gosta do conteúdo dela, ou apenas porque uma das duas instâncias não gosta da outra. O que é muito comum4. A única maneira de saber o que você não está vendo é que… você não está vendo, ou seja, se você segue uma conta, teria que encontrar alguma maneira (fora do Mastodon) de descobrir o que eles estão postando e depois comparar com o que você está vendo no Mastodon. E, claro, é virtualmente impossível saber quais de seus seguidores estão vendo suas próprias postagens. É um arranjo enlouquecedor.

Muitas instâncias declaram publicamente (em um campo “sobre esta instância”) quais instâncias inteiras elas desfederaram e, às vezes, quais listas de bloqueio compartilhadas elas usam, mas nunca vi essas informações postadas como um feed que você pode seguir para saber das novas desfederações (ou das reversões). A moderação de conteúdo no Mastodon são “shadow bans” de cima a baixo, não como política planejada, mas apenas porque ninguém elaborou qualquer tipo de mecanismo de transparência5.

Os feeds ao vivo não funcionam

De todas as ideias toscas e anti-crescimento no Mastodon, uma realmente se destaca: “e se você seguisse todo mundo???”

A interface principal do Mastodon permite que você veja (algumas) postagens das contas que você segue, mas também oferece vários outros feeds: você pode ver todas as postagens de todos nesta instância, ou pode ver todas as postagens (que sua instância por acaso recebe) de qualquer pessoa em qualquer instância.

Como era de se esperar, ambos os feeds perdem o sentido quando há mais do que alguns milhares de usuários, mas como ambos têm lugar de destaque na interface, novos usuários (em particular) se convencem de que eles devem ser úteis de alguma forma. E assim, desenvolveu-se uma cultura de reclamar de qualquer coisa que apareça em qualquer feed que seja considerado “ruído”6.

Esse problema poderia ser mitigado fazendo com que esses feeds seguissem menos do que “todo mundo” de fato, mas no início de 2025 não há como optar por sair apenas desses feeds; se você optar por sair dos feeds, todas as suas postagens também são removidas de todos os índices de pesquisa e não podem ser encontradas por ninguém que não o siga7.

O desenvolvimento do Mastodon não funciona

Embora eu questione as premissas técnicas fundamentais da arquitetura “federada”, existem maneiras bastante diretas de abordar todas as reclamações acima. Como uma observação empírica, elas não estão sendo abordadas. Nenhum progresso significativo foi feito no Mastodon ou nos protocolos subjacentes em anos, e a comunidade de desenvolvimento parece estar contente com ajustes tangenciais, sob a premissa de que o sistema atual atende aos seus principais objetivos de design.

Quando os usuários não conseguem encontrar ou ver as postagens que solicitam explicitamente, quando grande parte da interface é dedicada a recursos que não oferecem valor, e quando serviços comparáveis como o Bluesky estão explodindo em popularidade enquanto a base de usuários do Mastodon estagna, acredito que mais ambição se faz necessária. Evidente que minhas esperanças iniciais para o Mastodon enquanto plataforma não correspondem às de sua comunidade de desenvolvedores.

A cultura do Mastodon não funciona

Esta é, obviamente, a maior distorção do meu conceito de “não funciona”. Apesar de todas as minhas queixas do Mastodon como infraestrutura, redes sociais são definidas por suas comunidades e conteúdo, e o padrão para uma infraestrutura “boa o suficiente” é (provavelmente) muito baixo. Há muitas pessoas fascinantes, pensativas e gentis que usam o Mastodon, e estou disposto a acreditar que existem certas subculturas de nicho que construíram comunidades vibrantes e ativas na plataforma.

Minha experiência, no entanto, é que “a comunidade do Mastodon” não é algo que me interesse, em especial quando comparada às comunidades que experimentei no Bluesky. A plataforma nunca atingiu uma massa crítica de colaboradores em nenhuma das minhas áreas de interesse (mesmo tecnologia e engenharia de software), mas, além disso, nunca foi divertida. Argumento que grande parte dessa (escassez de) cultura é reforçada pelo aspecto técnico.

O Mastodon foi projetado para ser anti-viral. A ausência de citações de posts, em particular, foi uma escolha intencional para evitar ataques em massa e evitar o fenômeno do Twitter de o “protagonista do dia” ter sua vida arruinada. Tal redução de danos é um objetivo nobre, mas uma plataforma social que evita em absoluto a viralidade é estéril; o dia em que todos estavam fazendo piadas sobre o meme do “bebê paraquedista” no Bluesky lembrou o Twitter em seus primórdios. As medidas mais direcionadas do Bluesky para evitar a viralidade indesejada (excluir seus próprios posts de citações e o “bloqueio nuclear”) reduzem danos enquanto permitem conversas mais soltas.

De maneira mais geral, porém, a cultura do Mastodon assumiu um tom de repreensão e censura. A plataforma oferece uma infraestrutura de “aviso de conteúdo” geral e aberta… o que significa que cada postagem pode ser criticada por não oferecer avisos suficientes (ou os corretos). Tanto os feeds de instância/federados mencionados acima quanto os feeds para cada hashtag tornaram-se campos de batalha de curadoria, com “esse conteúdo não me interessa; pare de postá-lo” sendo não apenas uma visão normal, mas respeitada no Mastodon. E a gênese geral do Mastodon de “queremos um espaço onde nós, ao contrário do Facebook e Twitter, podemos punir nazistas” transformaram muito do “discurso político” na plataforma em um jogo infantil de sinalização de virtudes. É difícil imaginar qualquer uma das discussões da guerra em Gaza que acontecem no Bluesky sobrevivendo no Mastodon.

Talvez isso tudo seja ok. Tenho certeza de que há muitas pessoas que apenas querem um espaço confortável onde impor sua bolha é fácil; onde o foco está em comunidades menores; onde o padrão é não ver as coisas. O fato de eu ter concluído que o Mastodon não é para mim — e que estou confiante de que nunca será para tantas pessoas quanto o Twitter ou o Bluesky — não significa que não seja para ninguém.

Então o Bluesky é ótimo, né?

Eu gosto muito do Bluesky. Ele oferece muito do melhor do Twitter: com um conjunto bem selecionado de seguidores (e uma linha do tempo cronológica, não algorítmica), consigo ouvir diretamente de muitos especialistas comentando em tempo real os eventos atuais, mas não vejo nenhum motivo para esperar que a plataforma evite os problemas que o Twitter encontrou à medida que cresceu (e o Mastodon fomentou à medida que não conseguiu crescer). Seu próprio “protocolo federado” — literalmente toda a razão pela qual foi construído, e o principal/único argumento técnico em seu início — é irrelevante. Os principais recursos do “não somos como o Twitter” da plataforma, o “bloqueio nuclear” que exclui todas as interações (diretas) retroativamente e seu suporte para listas de bloqueio, levaram a uma cultura de “bloquear primeiro, bloquear sempre” que, sim, reduz o desconforto, mas também a consagra como a plataforma mais propensa a câmaras de eco, mesmo em comparação com o Mastodon. Eu diria que o Bluesky evitou o rancor da moderação dos últimos dias do Twitter principalmente porque não chegou nem perto do tamanho e da diversidade do Twitter e, por consequência, não tem o peso cultural, político e econômico para que as pessoas se esforcem muito para arruiná-lo. Veremos.

  1. Acho as comparações com blockchain particularmente interessantes, uma vez que a blockchain aborda diretamente a falta de uma “fonte de verdade” à custa de precisar distribuir todos os dados em todos os lugares. A blockchain é super ineficiente e pode nunca alcançar os “requisitos não funcionais” necessários para suas ambições. No entanto, ela consegue atender aos seus requisitos funcionais mais básicos, o que é mais do que posso dizer do Mastodon.
  2. Uma vez que você percebe como o Mastodon realmente funciona, a “estratégia” correta para tornar uma conta encontrável passa a ser óbvia: crie uma conta em cada (grande) instância de toda a federação e faça com que cada uma dessas contas siga a(s) conta(s) que você quer que as pessoas consigam encontrar. Somente assim os outros usuários dessas instâncias verão que a conta já postou algo, e somente assim as postagens aparecerão nos resultados de busca nessas instâncias. É tão absurdo que nem chega a se qualificar como um “hack”. E isso diz algo sobre o fato de que ninguém (incluindo eu mesmo) se importa o suficiente com o Mastodon para fazer isso. Após algumas semanas, a maioria das contas dos robôs havia conseguido pelo menos um punhado de seguidores, mas um punhado de locais obscuros, com poucos ou nenhum seguidor, que segui da minha conta pessoal no mastodon.social, foram seguidas principalmente para que fossem descobertas na maior instância do fediverso.
  3. Também sou crítico em relação à implementação de mensagens diretas do Bluesky, que não apenas carece de criptografia de ponta a ponta, mas (pelo menos na época do lançamento) nem mesmo criptografava mensagens privadas em repouso. Considero a primeira como um requisito básico na década de 2020, mas deixar dados de usuários supostamente privados em texto aberto, de modo que qualquer funcionário cumprindo tarefas de manutenção rotineiras possa lê-los sem esforço, está muito aquém das melhores práticas do setor. Vejo essas falhas gritantes como indicativas de uma cultura de privacidade leviana no Bluesky, mas ainda assim nada tão absurdo quanto a insanidade das “menções privadas” do Mastodon.
  4. “A minha instância tem a política de moderação correta e eu vou desfederar de instâncias que têm políticas diferentes” é um sentimento comum e, dado que até mesmo as maiores instâncias do Mastodon tendem a ser administradas por ideólogos com temperamentos nem sempre profissionais, a política entre instâncias se assemelha a um drama da quinta série. Minha primeira conta pessoal no Mastodon estava na instância masthead.social (escolhida porque vários escritores que eu seguia no Twitter migraram para lá), mas aparentemente sua política de liberdade de expressão muito aberta levou a uma associação com nazistas (ou algo assim) e muitas outras instâncias a bloquearam. O que eu só percebi porque meu feed ficou cada vez mais vazio. Essa instância parece estar morta, confirmando minhas preocupações de que você não pode migrar sua conta a partir de instâncias mortas.
  5. Uma atualização engraçada 24 horas após este post ter ido ao ar: o administrador da mas.to silenciosamente deu shadow ban na minha conta pessoal do Mastodon (hospedada no mastodon.social) daquela instância. Esse é o nível de profissionalismo que se pode esperar dos moderadores de conteúdo nas maiores instâncias do fediverso em 2025. Tão mesquinho e vingativo quanto o X de Musk.
  6. Esse é, de fato, o problema que levou à morte dos meus robôs solares: em um servidor com 100 mil usuários, 100 robôs postando uma vez por dia foram considerados como poluentes do feed da instância com as postagens de todo mundo. Não tenho respeito nem paciência para tal idiotice.
  7. O administrador da mas.to, uma das maiores instâncias do Mastodon, não entendia isso e, é provável, ainda não entende. Isso diz muito da maturidade do ecossistema do Mastodon.