Dentro de um apartamento em um prédio onde moram 20.000 pessoas que nunca precisam sair
Você já parou para pensar como a vida em outros países pode ser radicalmente diferente da nossa realidade no Brasil?… Esse Dentro de um apartamento em um prédio onde moram 20.000 pessoas que nunca precisam sair foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Você já parou para pensar como a vida em outros países pode ser radicalmente diferente da nossa realidade no Brasil? Enquanto aqui enfrentamos desafios cotidianos, como transporte público lotado ou burocracias intermináveis, algumas nações parecem ter encontrado soluções que beiram a ficção científica. O Japão, por exemplo, está prestes a colocar em operação trens que “flutuam” sobre os trilhos usando tecnologia magnética. Já a China chama atenção não só por inovações tecnológicas, mas também por regras rigorosas que, curiosamente, funcionam para manter a ordem — como multas para quem atravessa o sinal vermelho, garantindo que o trânsito flua sem sustos.
Mas se tem algo que realmente parece saído de um episódio de Black Mirror — aquela série britânica que explora futuros distópicos — é um prédio localizado em Hangzhou, na China. O Regent International, situado no complexo Qianjiang Century City, é muito mais que um simples edifício residencial: é uma minicidade vertical. Com espaço para até 20 mil moradores, a estrutura é projetada para que ninguém precise pisar na rua… a menos que queira.

Os apartamentos são populares entre os mais jovens, como estudantes e recém-formados (Plus Housing).
Imagine acordar, tomar café em um dos vários bistrôs do prédio, passar no cabeleireiro, fazer compras no supermercado, relaxar na piscina e ainda trabalhar em um escritório compartilhado — tudo sem sair do mesmo endereço. Para os moradores, até atividades simples, como cortar o cabelo ou encontrar amigos, são resolvidas com uma rápida descida de elevador. E se você acha estranho viver sem ver a luz do sol, saiba que alguns apartamentos lá são tão minimalistas que nem janelas têm! Essas unidades, voltadas para quem prioriza preço baixo, custam cerca de 1.500 RMB por mês, o equivalente a aproximadamente 1.000 reais. Já os que preferem varandas e entrada de luz natural pagam em torno de 4.000 RMB, algo perto de 2.600 reais mensais.

Você terá que descobrir se essas cortinas estão fechadas para bloquear a luz ou para esconder o fato de que não há janelas (Plus Housing).
Para quem está acostumado com os preços absurdos de aluguel em capitais brasileiras, ou até mesmo com os valores praticados em Londres (onde um apartamento de um quarto dificilmente sai por menos de 10.000 reais), a proposta soa como um sonho. Mas será que viver em uma redoma de conveniências é tão bom quanto parece? Enquanto no Brasil prédios com áreas comuns amplas e serviços integrados ainda são um luxo restrito a condomínios de alto padrão, o Regent International democratiza o acesso a esse estilo de vida — mesmo que isso signifique abrir mão de pequenos prazeres, como sentir o calor do sol no rosto durante o caminho do trabalho.

Por dentro, os apartamentos têm uma decoração neutra e são bastante espaçosos (Plus Housing).
E não para por aí: o complexo ainda conta com academias, salões de jogos, áreas de lazer infantil e até quadras esportivas. Tudo pensado para criar uma comunidade autossuficiente, onde interações sociais e necessidades básicas são facilitadas pela arquitetura. Enquanto isso, em muitas cidades brasileiras, a rotina ainda envolve enfrentar filas, trânsito e a falta de infraestrutura para atividades simples.
@fatheristheone The Regent International apartment in Hangzhou, China is famous for having a lot of inhabitants comparable to a small town, around 20,000 #unreal Ler Mais