Nintendo Switch 2 eleva o padrão gráfico com DLSS, 4K e Ray Tracing

Durante anos, a linha Switch manteve um equilíbrio entre praticidade e desempenho. Mas com a chegada do Nintendo Switch 2, revelado em 2 de abril, essa balança muda drasticamente. Embora a aparência continue híbrida, a potência interna foi redesenhada do zero — e agora, com o poder da inteligência artificial.

O novo console da Nintendo conta com um processador customizado desenvolvido pela NVIDIA, que inclui núcleos dedicados para Ray Tracing (RT Cores) e para inteligência artificial (Tensor Cores). Isso permite ao Switch 2 executar recursos gráficos avançados como DLSS, HDR e até mesmo resolução 4K em modo TV.

O DLSS, ou Deep Learning Super Sampling, permite que o console gere imagens de altíssima qualidade a partir de resoluções mais baixas. Isso garante mais fluidez e nitidez sem sobrecarregar o sistema. Em outras palavras: o Switch 2 consegue entregar qualidade de nova geração sem abrir mão da leveza que o define.

No modo portátil, o console atinge até 120 FPS em 1080p, algo inédito para um sistema híbrido. Além disso, o suporte ao VRR (Variable Refresh Rate) via NVIDIA G-SYNC evita travamentos e cortes na imagem, garantindo uma jogabilidade fluida em tempo real.

Já os RT Cores trazem iluminação realista, reflexos naturais e sombras dinâmicas, o que reforça a imersão em mundos tridimensionais. Esses recursos colocam o console lado a lado com as plataformas mais robustas do mercado, mesmo mantendo sua proposta portátil.

IA além dos gráficos

As aplicações da IA não param na parte gráfica. A Nintendo também implementou recursos sociais alimentados por inteligência artificial, como rastreamento facial e remoção de fundo em chamadas de vídeo. Isso reforça o lado social do Switch 2, tornando transmissões e interações ainda mais envolventes.

Segundo a NVIDIA, mais de mil engenheiros trabalharam na arquitetura do Switch 2, que levou anos para ser finalizada. O chip, os drivers, as APIs e o suporte a desenvolvedores foram pensados em sincronia — o que deve atrair ainda mais estúdios que já usam Unreal Engine.

Com dez vezes mais desempenho gráfico que o primeiro modelo, o Switch 2 promete rodar jogos pesados com fluidez, manter sua versatilidade e ainda assim abraçar o futuro da IA. Agora resta saber como os estúdios — incluindo os próprios da Nintendo — vão explorar esse novo poder em suas próximas produções.

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Fonte: NVIDIA

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