Trump defende ‘palácio de US$ 400 milhões no céu’ apesar de preocupações éticas
Uma polêmica envolvendo um avião de valor astronômico está agitando as redes sociais e o cenário político dos Estados Unidos. Donald Trump, atual candidato à presidência, está no centro das atenções após informações de que o Catar, país do Oriente Médio, planeja presentear o presidente com um jato Boeing 747-8, avaliado em cerca de US$ […] Esse Trump defende ‘palácio de US$ 400 milhões no céu’ apesar de preocupações éticas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Uma polêmica envolvendo um avião de valor astronômico está agitando as redes sociais e o cenário político dos Estados Unidos. Donald Trump, atual candidato à presidência, está no centro das atenções após informações de que o Catar, país do Oriente Médio, planeja presentear o presidente com um jato Boeing 747-8, avaliado em cerca de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 2 bilhões). O possível presente, porém, enfrenta críticas e questionamentos legais.
A situação ganhou força nesta semana, coincidindo com a viagem de Trump ao Oriente Médio. O político deve visitar Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos para discutir temas como a guerra entre Israel e Hamas, investimentos sauditas nos EUA e o programa nuclear do Irã. No entanto, além das agendas diplomáticas, um detalhe chamou atenção: rumores de que a família real do Catar ofereceria ao mandatário um jato de luxo, apelidado de “palácio voador”.
O Boeing 747-8, fabricado há 13 anos, seria adaptado para atender aos critérios militares dos Estados Unidos e, segundo fontes, serviria temporariamente como substituto do atual Air Force One — aeronave oficial do presidente americano. A proposta inclui ainda que, após o fim de um eventual segundo mandato de Trump (caso ele vença as eleições de 2024), o avião passaria para a Fundação da Biblioteca Presidencial de Trump, com custos de transferência cobertos pela Força Aérea dos EUA.
A notícia gerou reações imediatas. Críticos apontam para a Cláusula de Emolumentos da Constituição americana, que proíbe autoridades de receberem presentes de governos estrangeiros sem aprovação do Congresso. Nas redes, usuários questionam se a doação configura conflito de interesses, especialmente por envolver um país com relações estratégicas e comerciais com os EUA.
Trump, por sua vez, não perdeu tempo para rebater. Em uma publicação na rede social Truth Social, ele classificou as críticas como “inveja” dos “Democratas corruptos”. O presidente afirmou que o Departamento de Defesa está recebendo o jato “de graça”, em uma transação “pública e transparente”, e acusou a oposição de querer que os EUA paguem “valores exorbitantes” por uma aeronave similar. “Os Democratas são perdedores de classe mundial!!! MAGA”, escreveu, usando o slogan de sua campanha.
Do lado do Catar, o porta-voz do governo, Ali Al-Ansari, esclareceu que o assunto ainda está em análise. Em comunicado, ele confirmou que o Ministério da Defesa do país está em conversas com o Departamento de Defesa dos EUA sobre a possível transferência do avião, mas destacou que nenhuma decisão final foi tomada. “O processo está sob revisão dos departamentos jurídicos de ambas as partes”, afirmou.
Enquanto isso, detalhes sobre o jato continuam a alimentar especulações. O Boeing 747-8 é conhecido por seu interior luxuoso, com suites privativas, salas de reunião e até áreas de descanso. Sua adaptação para funções presidenciais exigiria instalação de sistemas de comunicação avançados e medidas de segurança específicas, algo que pode levar meses.
O caso levanta debates sobre os limites entre diplomacia e interesses pessoais, especialmente em um momento de tensão geopolítica na região. Ainda que o governo do Catar insista que não há acordo fechado, a simples possibilidade de um presente tão valioso já reacendeu discussões sobre ética e transparência na política internacional.
Enquanto aguardam definições, apoiadores de Trump celebram a ideia de um “Air Force One modernizado”, enquanto opositores reforçam a necessidade de fiscalização rigorosa. O desfecho, porém, depende não apenas das negociações entre os países, mas também de avaliações jurídicas que podem prolongar o impasse por semanas.
Esse Trump defende ‘palácio de US$ 400 milhões no céu’ apesar de preocupações éticas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.