Verdade ou mito: remover os ímãs da geladeira reduz seu consumo de energia?
Em tempos de contas de luz cada vez mais altas, a eficiência energética dentro de casa deixou de ser um… Esse Verdade ou mito: remover os ímãs da geladeira reduz seu consumo de energia? foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Em tempos de contas de luz cada vez mais altas, a eficiência energética dentro de casa deixou de ser um detalhe para se tornar uma prioridade. E quando o assunto é economia, um dos eletrodomésticos que mais chama atenção é o refrigerador. Por ficar ligado sem parar, ele responde por uma parte significativa do gasto mensal de energia — e isso tem levado muitas pessoas a testar até mesmo soluções incomuns para reduzir seu consumo. Uma das dúvidas mais curiosas que surgem nessa busca é: será que retirar os ímãs decorativos da porta do refrigerador ajuda a economizar energia?
A resposta, segundo a Organização de Consumidores e Usuários da Espanha (OCU), é não. Apesar de o mito ser persistente, os campos magnéticos gerados por ímãs decorativos são mínimos e não interferem no funcionamento do aparelho. A lógica por trás da crença parece fazer sentido à primeira vista — afinal, ímãs e eletricidade estão relacionados em muitos dispositivos. Porém, a intensidade do magnetismo desses enfeites é insignificante para alterar a corrente elétrica que alimenta o refrigerador. Ou seja, deixar ou tirar os ímãs da porta não faz diferença nenhuma na conta de luz.
Se o problema não está nos enfeites da porta, onde buscar a economia real? O primeiro ponto a observar é a classe energética do refrigerador. Essa informação, que vai de A (mais eficiente) a G (menos eficiente), está na etiqueta fixada no eletrodoméstico e indica quanto energia ele consome. Um modelo classe A pode custar mais na compra, mas o investimento se paga ao longo dos anos pela redução no gasto mensal. Já um refrigerador mais antigo ou de classe inferior tende a consumir até três vezes mais energia para realizar a mesma função.
Outro fator crucial é a localização do aparelho. Colocá-lo perto de fontes de calor, como fogões, fornos, aquecedores ou até mesmo em áreas com exposição direta ao sol, força o motor a trabalhar mais para manter o interior refrigerado. Isso acontece porque o calor externo “confunde” o termostato, exigindo esforço extra do compressor. O ideal é manter o refrigerador em um local ventilado, longe de qualquer fonte térmica, permitindo que o calor gerado por seu funcionamento seja dissipado com facilidade.
A temperatura interna também é um detalhe que faz diferença. A OCU recomenda ajustar o termostato para manter entre 4 °C e 6 °C na geladeira e -18 °C no freezer. Temperaturas mais baixas não conservam melhor os alimentos — só aumentam o consumo. Além disso, é importante ficar de olho no acúmulo de gelo: se as paredes internas começarem a formar camadas grossas de geada, é sinal de que o aparelho precisa ser descongelado. Essa camada de gelo age como um isolante térmico, dificultando o resfriamento e forçando o motor a funcionar por mais tempo.
Outro hábito simples, mas que muitas vezes passa despercebido, é o tempo que a porta fica aberta. Cada vez que abrimos o refrigerador, o ar quente do ambiente entra, e o aparelho precisa gastar energia para resfriar tudo novamente. Por isso, organizar os alimentos de forma prática — evitando aquela “procura” demorada — e verificar se a borracha de vedação está intacta são medidas essenciais. Uma porta que não fecha direito pode desperdiçar energia sem que ninguém perceba.
Em resumo, pequenos ajustes no dia a dia têm mais impacto do que soluções mágicas. Escolher um refrigerador eficiente, posicioná-lo corretamente, regular a temperatura e manter a manutenção em dia são passos comprovados para reduzir o consumo. E quanto aos ímãs da porta? Eles podem continuar onde estão — a menos que você queira renovar a decoração.
Esse Verdade ou mito: remover os ímãs da geladeira reduz seu consumo de energia? foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.