EXCLUSIVO! A Warhorse Studios conversou com o Combo Infinito sobre o sucesso de Kingdom Come: Deliverance 2 e o futuro

Kingdom Come: Deliverance 2 superou as expectativas e consolidou a Warhorse Studios como uma das grandes desenvolvedoras de RPG da atualidade. Com uma recepção extremamente positiva, tanto da crítica quanto do público, o jogo se tornou um fenômeno. Agora, com três DLCs já confirmados e possíveis novos projetos no horizonte, a equipe tem muito a […] O post EXCLUSIVO! A Warhorse Studios conversou com o Combo Infinito sobre o sucesso de Kingdom Come: Deliverance 2 e o futuro apareceu primeiro em Combo Infinito.

Mar 20, 2025 - 15:59
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EXCLUSIVO! A Warhorse Studios conversou com o Combo Infinito sobre o sucesso de Kingdom Come: Deliverance 2 e o futuro

Kingdom Come: Deliverance 2 superou as expectativas e consolidou a Warhorse Studios como uma das grandes desenvolvedoras de RPG da atualidade. Com uma recepção extremamente positiva, tanto da crítica quanto do público, o jogo se tornou um fenômeno. Agora, com três DLCs já confirmados e possíveis novos projetos no horizonte, a equipe tem muito a compartilhar.

Conversamos com Tobias Stolz-Zwilling, PR Manager da Warhorse Studios, sobre o impacto do jogo, os desafios de desenvolvimento e o que o futuro reserva para a franquia.

1. Eu fui responsável por revisar o Kingdom Come: Deliverance 2 e, depois de mergulhar na nova jornada de Henry, o sentimento que tive foi que esse era o jogo que você sempre imaginou fazer. Seja em profundidade, mecânica refinada ou avanços técnicos, parece representar a visão definitiva dos Warhorse Studios – sem, é claro, diminuindo a importância do primeiro jogo. Você diria que essa percepção está correta?

    Com certeza! Embora o primeiro jogo tenha sido um projeto apaixonante que superou expectativas, Kingdom Come: Deliverance 2 nos permitiu refinar nossa visão em todos os aspectos. Este é realmente o jogo que sempre quisemos fazer, seja em mecânicas mais profundas, uma narrativa mais rica ou um mundo ainda mais imersivo. Aprendemos muito com o primeiro jogo e, com uma equipe maior, um orçamento mais robusto e mais experiência, conseguimos levar nossas ambições ainda mais longe. Dito isso, KCD1 foi essencial para estabelecer a base de tudo o que conquistamos com a sequência.

    2. O lançamento do Kingdom Come: Deliverance 2 não poderia ter sido melhor: mais de 2 milhões de cópias vendidas nas duas primeiras semanas e aclamação crítica, com uma pontuação metacrítica de 88 e 8,5 usuários. Na verdade, nós da Combo Infinito demos ao jogo um perfeito 10. Como essa recepção impactou o estúdio? Sabemos que a sequência tinha um orçamento de cerca de 41 milhões de dólares – o closer da AA Productions – mas o resultado final superou o que muitos jogos da AAA conseguem alcançar. Como tem sido a equipe lidar com esse reconhecimento e feedback positivo?

    Foi algo incrível! Sabíamos que tínhamos algo especial em mãos, mas ver a comunidade e os críticos abraçarem o jogo com tanto entusiasmo é extremamente gratificante. Toda a equipe colocou seu coração e alma neste projeto, então esse reconhecimento valida todo o esforço.

    3. Os visuais do Kingdom Come: Deliverance 2 é um dos principais destaques do jogo. Recentemente, você mencionou que o processo de otimização estava centrado no Xbox Series S como uma linha de base, o que ajudou a levar as ambições do estúdio para todas as plataformas. Você pode nos contar mais sobre esse processo? Além disso, como você vê o Xbox Series S, considerando que muitos estúdios com orçamentos muito maiores lutam com seu hardware em jogos menos complexos que o KCD2?

    A otimização sempre é um desafio, especialmente para um RPG de mundo aberto com tantos detalhes e complexidade. No fim, descobrimos que trabalhar dentro de algumas limitações nos ajudou a tornar o desempenho do jogo mais eficiente em todas as plataformas. Isso nos forçou a sermos mais estratégicos no uso de ativos, memória e técnicas de renderização. Então, no fim das contas, foi um ganho para todos!

    4. Se há uma área onde o Kingdom Come: Deliverance 2 realmente se destaca, é sua escala. A história apresenta surpreendentes 2,2 milhões de palavras, superando até os 2 milhões no Baldur’s Gate 3. Quais foram os desafios na criação de uma experiência tão vasta e profunda, quebrando a noção de que ‘menos é mais’? Houve momentos em que a equipe teve que reconsiderar o escopo para garantir a experiência desejada?

    Foi um grande equilíbrio entre profundidade e gerenciamento. Nunca quisemos adicionar conteúdo apenas por adicionar; tudo precisava servir à história, ao mundo e às escolhas do jogador. O maior desafio, no final, foi criar todas as traduções e as falas dubladas.

    5. Sabemos que ficar com CryEngine para o Kingdom Come: Deliverance 2 foi principalmente para alavancar os ativos e, o mais importante, a experiência adquirida desde o primeiro jogo. Para projetos futuros da franquia, vocês planejam continuar usando o CryEngine ou está pensando em mudar para o Unreal Engine 5, como muitos outros estúdios fizeram?

    A CryEngine tem sido um grande aliado para nós. Manter essa tecnologia nos permitiu aproveitar tudo o que aprendemos com KCD1 e reutilizar algumas de nossas ferramentas. No entanto, a versão que usamos está longe de ser a versão padrão do CryEngine, pois a modificamos pesadamente para atender às nossas necessidades. Mas, claro, sempre avaliamos nossas opções para projetos futuros… então, veremos!

    Kingdom Come Deliverance 2

    6. A sequência de KIngdom Come: Deliverance refina e aprimora tudo o que seu antecessor introduziu. De visuais mais realistas a imersão ainda mais profunda no mundo medieval, o que você diria que é o maior recurso de destaque do jogo? Para mim, foi o realismo dos NPCs e da vida orgânica dentro do mundo – algo que me lembrou a Red Dead Redemption 2. Como vocês conseguiram isso e qual foi o maior desafio técnico em trazer esse nível de autenticidade à vida?

    Essa é difícil, porque realmente melhoramos tudo! Para muitos jogadores, o grande destaque é o comportamento dos NPCs e a imersão do mundo, algo que agora parece mais dinâmico e orgânico, em vez de apenas roteirizado. Nos inspiramos bastante em Red Dead Redemption 2 para aprimorar a inteligência artificial e a interação com o mundo. O maior desafio foi garantir que tudo — combate, vida cotidiana, narrativa — se conectasse de maneira crível e fluída. O resultado é um mundo medieval que reage ao jogador de maneira natural, e não mecânica… ou pelo menos, assim esperamos!

    7. O jogo de dados, Farkle, tornou -se um dos minijogos mais envolventes da franquia. Assim como Gwent no The Witcher 3, ele evoluiu para um recurso vivo dentro do jogo e certamente é responsável por horas de entretenimento para os jogadores. Como surgiu a ideia de incluir este jogo de dados? Foi inspirado por algo específico da cultura medieval?

    Sempre quisemos incluir alguns passatempos históricos, e os jogos de dados eram uma parte essencial da cultura das tabernas medievais, ao contrário dos jogos de cartas, por exemplo. Farkle foi uma escolha natural porque é fácil de aprender, tem profundidade e oferece uma ótima forma de relaxar entre as aventuras. Além disso, ele ainda é jogado regularmente em pubs na República Tcheca, então também tem um valor cultural para nós. Ver os jogadores se divertindo tanto com um jogo aparentemente simples é incrível. Já até estão rolando torneios em encontros de fãs!

    Kingdom Come: Deliverance 2

    8. Sabemos que o Kingdom Come: Deliverance 2 já tem três DLCs de histórias em desenvolvimento. O que os jogadores podem esperar em termos de conteúdo adicional? Essas expansões desenvolverão ainda mais a narrativa do jogo principal ou apresentarão novas perspectivas no universo do jogo? Você tem uma estimativa de quantas horas extras elas podem acrescentar?

    Sem dar muitos spoilers, os DLCs vão expandir a história com narrativas adicionais divertidas e até um pouco excêntricas. Alguns conteúdos se conectarão diretamente à jornada de Henry, enquanto outros trarão novas localizações. Também sempre tentamos incluir algo gratuito para todos os jogadores.

    9. Com o enorme sucesso de Kingdom Come: Deliverance 2, o estúdio se estabeleceu ainda mais como uma referência em RPGs históricos e imersivos. Mas, olhando para o futuro, há planos de explorar temas diferentes além das configurações medievais? Seria interessante ver o Warhorse trazendo o mesmo nível de autenticidade e atenção aos detalhes para outros gêneros, como ficção científica ou mesmo um jogo ambientado em um período histórico completamente diferente. Isso já foi discutido dentro do estúdio?

    Quem sabe?

    10. Com o Kingdom Come: Deliverance 2 lançado recentemente e DLCs em desenvolvimento, o Warhorse Studios está atualmente focado em expandir essa experiência. Mas para os fãs que já sonham com um terceiro jogo, teremos que esperar muito tempo para o Kingdom Come: Deliverance 3? Houve alguma discussão precoce no estúdio sobre o que poderia vir a seguir para Henry e a franquia?

    Quem sabe o que o futuro nos reserva?

    Kingdom Come: Deçliverance 2 se encontra disponível para PS5, Xbox Series e PC.

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