EXCLUSIVO! Frostpunk 1886 e The Alters reforçam o compromisso da 11 Bit Studios com jogos emocionais e autorais
Frostpunk 1886 e The Alters mostram que a 11 Bit Studios ainda tem muito a dizer A gamescom latam 2025, realizada em São Paulo, foi palco de grandes atrações do mundo dos indies, e a 11 Bit Studios se destacou com sua presença forte e engajada. Com títulos como Frostpunk: 1886 e The Alters, o […] O post EXCLUSIVO! Frostpunk 1886 e The Alters reforçam o compromisso da 11 Bit Studios com jogos emocionais e autorais apareceu primeiro em Combo Infinito.

Frostpunk 1886 e The Alters mostram que a 11 Bit Studios ainda tem muito a dizer
A gamescom latam 2025, realizada em São Paulo, foi palco de grandes atrações do mundo dos indies, e a 11 Bit Studios se destacou com sua presença forte e engajada. Com títulos como Frostpunk: 1886 e The Alters, o estúdio polonês não apenas apresentou novidades, como também reafirmou sua filosofia de criar jogos com propósito e impacto emocional.
Em entrevista exclusiva ao Combo Infinito, Gabriela Siemienkowicz, líder de comunicações da 11 Bit Studios, revelou que o desenvolvimento de Frostpunk: 1886 já estava nos planos do estúdio há bastante tempo. Vale destacar que o anúncio do título pegou muitos fãs de surpresa, especialmente por ter ocorrido pouco depois da revelação de Frostpunk 2.
Segundo Gabriela, “não queríamos apenas relançar Frostpunk 1, queríamos algo maior”. Assim, a adoção da Unreal Engine 5 foi determinante nesse processo, abrindo caminho para um escopo ampliado, melhorias visuais significativas e a inclusão de novas funcionalidades — como o suporte completo a mods, algo inédito na franquia até então.
“O primeiro Frostpunk foi criado em nosso próprio motor gráfico proprietário, que, apesar de funcional, apresentava várias limitações. Por ser uma engine interna, chegamos a um ponto em que não era mais possível expandi-la da forma que queríamos. Com o desenvolvimento de Frostpunk 2, passamos a trabalhar com a Unreal Engine 5, e isso abriu um novo mundo de possibilidades para nós.
A diferença de potencial entre as engines ficou clara imediatamente. Foi então que surgiu a vontade de revisitar o primeiro jogo, mas não apenas com um relançamento simples — queríamos algo muito mais ambicioso, com conteúdo adicional significativo.
E agora, com os mods, queremos ver a criatividade da comunidade — quem sabe Doompunk, Summerpunk… qualquer coisa que transforme esse universo e ainda mantenha a essência de estratégia e sobrevivência”, destacou Gabriela.
The Alters: sobrevivência, identidade e escolhas difíceis
Outro destaque do estúdio é The Alters, seu mais novo jogo de ficção científica. A proposta chamou atenção desde o primeiro trailer. Aqui, o estúdio traz a ideia de múltiplas versões de uma mesma pessoa, com memórias, personalidades e decisões diferentes. Perguntamos, então, de onde surgiu essa inspiração — e o que o estúdio espera provocar nos jogadores ao apresentá-los a esses “outros eus”.
“Nossos projetos anteriores, como This War of Mine, foram experiências muito pesadas, centradas nas consequências da guerra sob a ótica de civis. Frostpunk, por sua vez, também é um jogo intenso, com um clima bastante depressivo. Agora, com The Alters, entramos em um universo de ficção científica, voltado para sobrevivência e construção de base.”
A proposta é provocar reflexões profundas: “Queremos que os jogadores se perguntem ‘e se eu tivesse feito uma escolha diferente na vida?’”, explica Gabriela. No entanto, ela reforça que, mais do que tudo, o objetivo principal do estúdio permanece o mesmo: “Com todos os nossos jogos — e especialmente com The Alters — queremos que as pessoas sintam algo. E conclui: “Não queremos que o jogador apenas termine melhor no jogo, mas como pessoa.”
Futuro e independência do estúdio

Em meio ao crescimento da indústria e à constante onda de aquisições, perguntamos sobre o futuro do estúdio: seguir independente ou considerar uma parceria com uma grande editora? Gabriela foi direta e transparente.
“Nós não podemos falar muito sobre o futuro além do que já foi anunciado publicamente. Mas há apenas uma semana tivemos uma grande conferência com investidores, e nosso CEO reforçou o quanto nos orgulhamos de sermos independentes — e queremos continuar assim. Esse é o nosso plano atual.”
Segundo ela, o estúdio está em um momento confortável, com um plano sólido de médio e longo prazo, impulsionado por títulos como Frostpunk: 1886, que chega nos próximos dois anos, além dos DLCs de Frostpunk 2 e The Alters. Gabriela também mencionou projetos paralelos, como Moonlighter 2 e Death Howl, bem como produções ainda não anunciadas que reforçam a independência criativa da empresa.
Essa transição para uma perspectiva mais ampla levou a uma pergunta natural: o que a 11 Bit Studios quer que os jogadores sintam ao entrar em contato com seus jogos? Que tipo de legado o estúdio quer deixar no mundo dos games? Gabriela, como em todas as suas respostas, foi sincera. Para ela, esse reconhecimento da marca vai além dos títulos individuais — representa um selo de confiança emocional.
““Uma coisa que sempre me traz muita alegria é quando anunciamos um novo jogo ou lançamos um novo trailer, e você vê comentários como: ‘Eu nem gosto de roguelike, mas é um jogo da 11 bit studios, então vou conferir.
11 bit studios significa qualidade, emoção, entretenimento e relevância. Isso é o que eu quero que as pessoas sintam ao verem um anúncio nosso. Mesmo antes de assistirem ao trailer, que já pensem: ‘estou interessado, porque é um jogo da 11 bit. […] Buscamos oferecer algo que fique com o jogador, que continue ressoando depois que ele fecha o jogo.”
Uma mensagem especial para os brasileiros
Encerramos a conversa com uma pergunta especial sobre a comunidade brasileira, que há anos demonstra uma conexão com os jogos da 11 Bit Studios, especialmente Frostpunk. Gabriela respondeu com entusiasmo, deixando evidente o respeito, o carinho e a atenção que o estúdio dedica ao público do Brasil.
“A comunidade brasileira é extremamente apaixonada”, disse. “E essa paixão, às vezes, é muito exigente. Parece que o jogo é quase brasileiro! E eu entendo isso — é uma paixão que vem do coração.” Ela também comentou sobre os desafios de agradar a todos os públicos, mas reforçou o quanto os comentários positivos e entusiasmados fazem diferença para a equipe.
“Não é a tarefa mais fácil deixar todo mundo feliz, mas sentimos que estamos fazendo o que podemos — e vemos que isso é reconhecido.” Para ela, essa relação com o público brasileiro é motivo de orgulho e também de compromisso.
“Estamos aqui na gamescom latam justamente por isso. Queremos estar mais presentes, ouvir os jogadores, seus comentários e seus pedidos. Essa é uma comunidade que é importante para nós, e queremos que eles se sintam importantes. Espero que notem essa mudança, que percebam que não são apenas palavras vazias. Estamos agindo, fazendo coisas específicas para eles.”
Por fim, comente o que você achou desta entrevista. Além disso, compartilhe com os amigos e não deixe de acompanhar nossas últimas notícias e análises de séries e jogos.
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