Mulher-Maravilha gosta de mulheres? Isso já foi respondido faz tempo
A Mulher-Maravilha, filha de uma rainha amazona e nativa da ilha exclusivamente feminina de Themyscira, é uma das heroínas mais famosas de todos os tempos e membro essencial da Trindade DC na Liga da Justiça ao lado do Batman e do Superman. Ao longo do tempo, Diana Prince se tornou um ícone, especialmente para as mulheres e os leitores LGBTQIA+. Mulher-Maravilha | A trajetória polêmica de seus trajes em quase 85 anos DC finalmente tem uma explicação decente para o nome Mulher-Maravilha E, mesmo com tantas informações sobre a complexidade da individualidade de identidade de gênero e orientação sexual na humanidade, ainda tem gente preocupada em tornar isso uma questão — que, na verdade, já foi respondida faz tempo. Atualmente, a sexualidade não deveria ser mais uma questão tão importante fora das consultas médicas e cuidados com saúde e bem-estar. Isso porque, a cada dia, compreendemos melhor como cada pessoa é um universo nesse assunto, desde heterossexuais tradicionais que não aceitam a diferença até pessoas que nem se importam mais tentar definir, pois carinho, afeto, amor, atração, paixão, entre outros sentimentos, são impossíveis de serem definidos com verdade absoluta. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- As Amazonas moram apenas entre mulheres, o amor sáfico é natural (Imagem: Reproduçao/DC Comics) E com a biblioteca disponível sobre o assunto, atualmente você só acredita que há apenas duas opções que forçam uma polarização se tiver muita preguiça. Ainda mais se tenta definir a Mulher-Maravilha a todo custo, sabendo que ela mesma já respondeu sobre suas preferências faz tempo. A Mulher-Maravilha é sáfica? Em Wonder Woman #38, de 1990, a trama aborda o tema da sexualidade amazônica quando os imortais habitantes da Ilha Paraíso convidam representantes de todo o mundo para as praias de Themyscira para seu primeiro intercâmbio cultural em milênios. O ministro unitarista Alan Witherspoon pergunta a Mnemosyne das Amazonas se ela e suas irmãs sentem falta "da partilha que Deus planejou para os sexos?". A Amazona, perplexa, confirma que algumas de fato o fazem, antes de continuar dizendo: "Mas a maioria de nós encontra satisfação uma na outra", enfatizando que, afinal, se é uma ilha exclusiva para as mulheres, não há nada mais natural por lá do que se relacionarem entre si. A resposta sapatão foi dada faz tempo (Imagem: Reproduçao/DC Comics) Vale destacar que esse detalhe da natureza sáfica da cultura amazônica foi publicado em 1990, quando não tínhamos internet e nem mesmo tantos estudos, profissionais e simpatizantes para ampliar uma discussão que progride justamente quando as pessoas deixam de tornar isso um “problema”. Nas últimas três décadas a DC Comics deixou de falar tanto sobre isso, talvez justamente para mostrar que a sexualidade da Mulher-Maravilha, abertamente bissexual, não tem que ser uma “questão” — e sim algo natural. Ainda assim o fato de a trama em questão ter sido publicada em 1990 mostra como há um esforço de isso ser canônico há bastante tempo. Nos últimos anos, a Mulher-Maravilha se consolidou como heroína queer e representante da comunidade, o que torna essa resposta ainda mais importante. Aliás, esse é um fato que deveria ser visto como parte emblemática do núcleo da personagem desde o primeiro contato dos fãs — e, para isso, seria bom a DC construir um relacionamento sáfico para Diana Prince, já que o tórrido romance com Steve Trevor sempre foi chato. Leia a matéria no Canaltech.

A Mulher-Maravilha, filha de uma rainha amazona e nativa da ilha exclusivamente feminina de Themyscira, é uma das heroínas mais famosas de todos os tempos e membro essencial da Trindade DC na Liga da Justiça ao lado do Batman e do Superman. Ao longo do tempo, Diana Prince se tornou um ícone, especialmente para as mulheres e os leitores LGBTQIA+.
- Mulher-Maravilha | A trajetória polêmica de seus trajes em quase 85 anos
- DC finalmente tem uma explicação decente para o nome Mulher-Maravilha
E, mesmo com tantas informações sobre a complexidade da individualidade de identidade de gênero e orientação sexual na humanidade, ainda tem gente preocupada em tornar isso uma questão — que, na verdade, já foi respondida faz tempo.
Atualmente, a sexualidade não deveria ser mais uma questão tão importante fora das consultas médicas e cuidados com saúde e bem-estar. Isso porque, a cada dia, compreendemos melhor como cada pessoa é um universo nesse assunto, desde heterossexuais tradicionais que não aceitam a diferença até pessoas que nem se importam mais tentar definir, pois carinho, afeto, amor, atração, paixão, entre outros sentimentos, são impossíveis de serem definidos com verdade absoluta.
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E com a biblioteca disponível sobre o assunto, atualmente você só acredita que há apenas duas opções que forçam uma polarização se tiver muita preguiça.
Ainda mais se tenta definir a Mulher-Maravilha a todo custo, sabendo que ela mesma já respondeu sobre suas preferências faz tempo.
A Mulher-Maravilha é sáfica?
Em Wonder Woman #38, de 1990, a trama aborda o tema da sexualidade amazônica quando os imortais habitantes da Ilha Paraíso convidam representantes de todo o mundo para as praias de Themyscira para seu primeiro intercâmbio cultural em milênios.
O ministro unitarista Alan Witherspoon pergunta a Mnemosyne das Amazonas se ela e suas irmãs sentem falta "da partilha que Deus planejou para os sexos?". A Amazona, perplexa, confirma que algumas de fato o fazem, antes de continuar dizendo: "Mas a maioria de nós encontra satisfação uma na outra", enfatizando que, afinal, se é uma ilha exclusiva para as mulheres, não há nada mais natural por lá do que se relacionarem entre si.
Vale destacar que esse detalhe da natureza sáfica da cultura amazônica foi publicado em 1990, quando não tínhamos internet e nem mesmo tantos estudos, profissionais e simpatizantes para ampliar uma discussão que progride justamente quando as pessoas deixam de tornar isso um “problema”.
Nas últimas três décadas a DC Comics deixou de falar tanto sobre isso, talvez justamente para mostrar que a sexualidade da Mulher-Maravilha, abertamente bissexual, não tem que ser uma “questão” — e sim algo natural. Ainda assim o fato de a trama em questão ter sido publicada em 1990 mostra como há um esforço de isso ser canônico há bastante tempo.
Nos últimos anos, a Mulher-Maravilha se consolidou como heroína queer e representante da comunidade, o que torna essa resposta ainda mais importante. Aliás, esse é um fato que deveria ser visto como parte emblemática do núcleo da personagem desde o primeiro contato dos fãs — e, para isso, seria bom a DC construir um relacionamento sáfico para Diana Prince, já que o tórrido romance com Steve Trevor sempre foi chato.
Leia a matéria no Canaltech.