Submarino turístico afunda no Mar Vermelho, matando pelo menos 6 pessoas

Um acidente com um submarino turístico no Mar Vermelho, na região de Hurghada, no Egito, resultou em seis mortes e nove feridos, segundo informações divulgadas pela imprensa local. O veículo, chamado Sindbad, afundou na terça-feira (27 de março) enquanto se preparava para levar turistas a uma expedição subaquática para observação de recifes de coral.

De acordo com o jornal Al-Masry Al-Youm, o submarino estava estacionado em frente ao marina de um dos hotéis mais famosos de Hurghada e já havia recebido 44 passageiros de diversas nacionalidades. O naufrágio ocorreu por volta do meio-dia, horário local, pouco depois do início do processo de embarque, que costuma acontecer às 12h35. Uma operação de resgate foi imediatamente acionada, envolvendo a Diretoria de Saúde do Mar Vermelho, a Autoridade Egípcia de Ambulâncias e equipes de segurança. Ao todo, 21 ambulâncias foram enviadas ao local.

Até o momento, 29 passageiros foram resgatados com vida. Entre os nove feridos, quatro estão em estado grave. As causas do acidente ainda não foram divulgadas pelas autoridades.

Os submarinos levam os visitantes a 25 metros abaixo da superfície (Sindbad Submarines).

O Sindbad é operado por uma empresa que oferece passeios submarinos na região há vários anos. Em seu site, a companhia descreve o submarino como um dos 14 veículos recreativos do tipo existentes no mundo, com capacidade para 44 passageiros, além de dois pilotos. Cada assento possui uma janela circular para observação da vida marinha, permitindo que os turistas explorem até 25 metros de profundidade por 40 minutos, sem precisar se molhar.

O roteiro habitual inclui um traslado de barco até o local de mergulho, onde os visitantes têm a oportunidade de admirar 500 metros de recifes de coral e interagir com mergulhadores que realizam performances aquáticas para fotos. A empresa também destaca medidas de segurança, como máscaras de oxigênio e coletes salva-vidas disponíveis em caso de emergência.

A tragédia chama atenção para os riscos associados a atividades turísticas em ambientes subaquáticos, mesmo em operações consideradas seguras. O Mar Vermelho é um dos destinos mais procurados do mundo para mergulho, graças à biodiversidade e à visibilidade de suas águas. Hurghada, em particular, atrai milhões de visitantes anualmente, muitos interessados em explorar os corais e a vida marinha local.

O submarino pode transportar 44 passageiros (Sindbad Submarines).

O serviço do Sindbad era apresentado como uma opção acessível para todas as idades, com traslados inclusos desde os hotéis da região. A empresa reforçava em sua divulgação que a experiência era “para toda a vida”, destacando a comodidade e a segurança do passeio.

Enquanto as investigações sobre o acidente seguem em andamento, o incidente levanta discussões sobre protocolos de emergência em atividades turísticas submarinas. A profundidade de 25 metros, embora considerada moderada para mergulhadores experientes, exige equipamentos especializados e preparo para situações críticas.

Turistas que já utilizaram o serviço do Sindbad costumavam relatar experiências positivas, especialmente pela facilidade de observar peixes coloridos e formações de coral sem necessidade de treinamento prévio. A queda repentina do submarino, porém, revela que até operações aparentemente rotineiras podem enfrentar imprevistos graves.

Autoridades egípcias ainda não confirmaram as nacionalidades das vítimas, mas a presença de turistas internacionais no local é comum. O governo local deve divulgar mais detalhes nas próximas horas, incluindo atualizações sobre o estado de saúde dos feridos e possíveis medidas para evitar novos acidentes.

Enquanto isso, familiares dos passageiros aguardam informações sobre a identificação das vítimas e os próximos passos das investigações. O incidente marca um dos mais graves acidentes com submarinos turísticos registrados nos últimos anos no Mar Vermelho.

Esse Submarino turístico afunda no Mar Vermelho, matando pelo menos 6 pessoas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.